O Tribunal Militar condenou hoje o soldado Manuel António Silva Ribeiro “Antany”, considerado culpado pelo assassinato de oito militares e três civis em Monte Tchota, com a pena máxima de 35 anos de prisão efectiva, tendo sido também expulso das fileiras das Forças Armadas.
Para além da pena máxima, de acordo com o Código Penal, sendo o único culpado do assassinato das 11 pessoas (oito militares e três civis) Antany, 23 anos de idade, foi condenado a indemnizar aos familiares das vitimas com 11 mil contos, tendo, entretanto, ao abrigo da lei, cinco dias para recorrer da sentença junto do Tribunal que o acusa também de ser um “psicopata de grau grave”.
Ao ler o veredicto, a juíza-auditora Ana Reis especificou que Antany foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do sargento e outros 16 pela morte do cabo de serviço, 15 anos pela morte de cada um dos seis soldados, bem como outros 15 por cada um dos três civis.
O acusado foi ainda condenado a quatro anos de prisão por roubo agravado de armas de fogo, seis meses pelo furto do televisor no destacamento Militar de Monte Tchota, três meses de prisão por uso ilegal de armas, três meses de cárcere por abandono do posto de sentinela, de entre outras infracções como o abuso de confiança.
O Tribunal considerou que o alegado criminoso teve um acto premeditado e que se trata de “um individuo de padrão de complemento psicopata de grau grave”, tendo a juíza ressalvado “que não se trata de uma doença, mas sim de uma condição com a qual nasceu”.
O Tribunal deu também como provado “todos os factos apresentados” e que incriminam o arguido como sendo o autor da morte de todas as 11 vitimas, tendo a juíza recordado que o soldado em causa se remeteu ao silêncio, um direito que a lei o assiste, durante o julgamento.
A leitura da sentença deste julgamento realizado a 27 de Outubro, foi proferida no Comando da III Região Militar, na presença do arguido (ex- fuzileiro das Forças Armadas), que se apresentou devidamente equipado perante o colectivo dos juízes numa sala com uma assistência superior a 100 pessoas, de entre civis e militares.
A tragédia no destacamento militar de Monte Tchota ocorreu a 25 de Abril do ano em curso, tendo o alegado criminoso sido capturado dois dias depois na localidade da Fazenda, na Cidade da Praia, numa altura que tinha feito refém um taxista.
SR/FP, fonte:Inforpress, Publicado: 03 Novembro 2016
Ao ler o veredicto, a juíza-auditora Ana Reis especificou que Antany foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do sargento e outros 16 pela morte do cabo de serviço, 15 anos pela morte de cada um dos seis soldados, bem como outros 15 por cada um dos três civis.
O acusado foi ainda condenado a quatro anos de prisão por roubo agravado de armas de fogo, seis meses pelo furto do televisor no destacamento Militar de Monte Tchota, três meses de prisão por uso ilegal de armas, três meses de cárcere por abandono do posto de sentinela, de entre outras infracções como o abuso de confiança.
O Tribunal considerou que o alegado criminoso teve um acto premeditado e que se trata de “um individuo de padrão de complemento psicopata de grau grave”, tendo a juíza ressalvado “que não se trata de uma doença, mas sim de uma condição com a qual nasceu”.
O Tribunal deu também como provado “todos os factos apresentados” e que incriminam o arguido como sendo o autor da morte de todas as 11 vitimas, tendo a juíza recordado que o soldado em causa se remeteu ao silêncio, um direito que a lei o assiste, durante o julgamento.
A leitura da sentença deste julgamento realizado a 27 de Outubro, foi proferida no Comando da III Região Militar, na presença do arguido (ex- fuzileiro das Forças Armadas), que se apresentou devidamente equipado perante o colectivo dos juízes numa sala com uma assistência superior a 100 pessoas, de entre civis e militares.
A tragédia no destacamento militar de Monte Tchota ocorreu a 25 de Abril do ano em curso, tendo o alegado criminoso sido capturado dois dias depois na localidade da Fazenda, na Cidade da Praia, numa altura que tinha feito refém um taxista.
SR/FP, fonte:Inforpress, Publicado: 03 Novembro 2016
COMMENTS