A nova musica de Zé Pikenu, karta di prizon, A prisão deveria ser encarrada como um espaço educativo e de reabilitação do ser hu-mano, mas na prática tem funcionado como uma escola de crime e frustração de seres humanos.
Karta de Prizon
«Karta di Prizon» é o mais recente trabalho de Zé Pikenu, a.k.a. Zp, que pretende dar continuidade com o seu projeto de consciencialização sociocultural nos estabelecimentos educativos, inclusive os estabelecimentos prisionais.
A música «karta di prizon» é um auto-retrato de um prisioneiro cantado em primeira pessoa, em jeito de conselho ou alerta à nossa geração. Zé Pikenu apela a juventude e a sociedade cabo-verdiana em geral uma especial atenção ao tema abordado, porque um delinquente não nasce por acaso e toda violência tem uma história, e muitas vezes com raízes num mal-estar psicossocial que começa nos primeiros anos de vida.
A prisão deveria ser encarrada como um espaço educativo e de reabilitação do ser hu-mano, mas na prática tem funcionado como uma escola de crime e frustração de seres humanos. Neste sentido, os ex-reclusos, na sua maioria jovens com pouca formação, sentem muita dificuldade para reintegrarem novamente na sociedade. Quem é de direito anda muito pouco interessado na vida dos reclusos depois do cumprimento das penas, por isso muitos acabam por voltar para prisão. É preciso ir ao cerne da questão, ou seja, conhecer os motivos que levam os jovens ao mundo do crime.
O grau de desenvolvimento do nosso país passa por aqui, e este projeto depende de uma boa vontade política, disponibilidade económica e conhecimento científico. Ignorando estes pontos o nosso governo vai ter que construir mais prisão, investir mais na formação de agentes sem nenhuma pedagogia, visto que, hoje temos policias apenas para promover a violência, o BIC por exemplo. Por isso, deixamos de ser uma sociedade de assistência para ser uma sociedade de penitência, e de um Estado social passamos a ser um Estado penal.
No âmbito desta reflexão, que marca o início de Kwanzaa, Zé Pikenu apela a juventude consciente da sua historicidade uma meditação nos seus princípios e respeitem as suas liberdades. Concluindo, Zp espera mais oportunidade e disponibilidade para divulgar o seu trabalho, para que a mensagem torne acessível aos destinatários. Estando numa épo-ca festiva, aproveita para desejar a todos um Feliz Kwanzaa, e que todos atinjam o obje-tivo primordial: alcançar a libertação espiritual, mental e física.
«Karta di Prizon» é o mais recente trabalho de Zé Pikenu, a.k.a. Zp, que pretende dar continuidade com o seu projeto de consciencialização sociocultural nos estabelecimentos educativos, inclusive os estabelecimentos prisionais.
A música «karta di prizon» é um auto-retrato de um prisioneiro cantado em primeira pessoa, em jeito de conselho ou alerta à nossa geração. Zé Pikenu apela a juventude e a sociedade cabo-verdiana em geral uma especial atenção ao tema abordado, porque um delinquente não nasce por acaso e toda violência tem uma história, e muitas vezes com raízes num mal-estar psicossocial que começa nos primeiros anos de vida.
A prisão deveria ser encarrada como um espaço educativo e de reabilitação do ser hu-mano, mas na prática tem funcionado como uma escola de crime e frustração de seres humanos. Neste sentido, os ex-reclusos, na sua maioria jovens com pouca formação, sentem muita dificuldade para reintegrarem novamente na sociedade. Quem é de direito anda muito pouco interessado na vida dos reclusos depois do cumprimento das penas, por isso muitos acabam por voltar para prisão. É preciso ir ao cerne da questão, ou seja, conhecer os motivos que levam os jovens ao mundo do crime.
O grau de desenvolvimento do nosso país passa por aqui, e este projeto depende de uma boa vontade política, disponibilidade económica e conhecimento científico. Ignorando estes pontos o nosso governo vai ter que construir mais prisão, investir mais na formação de agentes sem nenhuma pedagogia, visto que, hoje temos policias apenas para promover a violência, o BIC por exemplo. Por isso, deixamos de ser uma sociedade de assistência para ser uma sociedade de penitência, e de um Estado social passamos a ser um Estado penal.
No âmbito desta reflexão, que marca o início de Kwanzaa, Zé Pikenu apela a juventude consciente da sua historicidade uma meditação nos seus princípios e respeitem as suas liberdades. Concluindo, Zp espera mais oportunidade e disponibilidade para divulgar o seu trabalho, para que a mensagem torne acessível aos destinatários. Estando numa épo-ca festiva, aproveita para desejar a todos um Feliz Kwanzaa, e que todos atinjam o obje-tivo primordial: alcançar a libertação espiritual, mental e física.
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