a cachupa mais procurada de Tarrafal, e um dos mais aprazível do interior de Santiago.
Cachupa daqui merece Rosa.
É cada história que já aconteceu neste espaço, é cada tinta que estas paredes já absorveram e ainda assim nem a casa, e nem o bar se separaram, parece um casamento perfeito que já é um valor da cidade, com a idade de uma marca.
Pessoas, casais de turistas e não só, também cabo-verdianos que já se ausentaram deste país, que já passaram por este bar e deixaram as suas marcas, ou melhor foram marcados pelo ambiente e pela magia da prata da casa, não se preocupem, não é metal e nem faz mal.
É cada rosto de criança que se tornou homem, e cada amizade que nasceu por aqui, e pessoas que se cruzaram, já se passaram anos, ainda brilha, e cada vez mais se justifica o nome do bar, Spedju, mais ainda, o nome da dona do bar, claro tinha que ser Rosa, sim, ela chama-se Rosa, é ela que tem o segredo da casa, é ela é que faz a cachupa mais procurada de Tarrafal, e um dos mais aprazível do interior de Santiago.
Há mais de dês anos no Tarrafal, muitos estabelecimentos se ergueram e se fecharam, mas, este serviu, e ainda serve o Tarrafal, enquanto vila, depois conselho e hoje o Tarrafal cidade de mangui. Qual é o segredo desta longevidade? Dizia eu um dia. Será o ambiente calmo? Será o cheiro do mar e o café preto que é bem feito? Ou será o silencio do profundo olhar do senhor Tiku? Ou a língua dos pneus que gasta o seu preto na estrada ao lado como o café que seca na boca de cada cliente que entra e sai no frenesim da manhã? Creio eu, que muita poesia que saiu dali para os meus papeis, essas coisas terão me influenciado, mais ainda, a magia da cachupa no café da manhã que a Rosa nunca revela o segredo, mas se confecciona bem cedo.
Mario Loff
É cada história que já aconteceu neste espaço, é cada tinta que estas paredes já absorveram e ainda assim nem a casa, e nem o bar se separaram, parece um casamento perfeito que já é um valor da cidade, com a idade de uma marca.
Pessoas, casais de turistas e não só, também cabo-verdianos que já se ausentaram deste país, que já passaram por este bar e deixaram as suas marcas, ou melhor foram marcados pelo ambiente e pela magia da prata da casa, não se preocupem, não é metal e nem faz mal.
É cada rosto de criança que se tornou homem, e cada amizade que nasceu por aqui, e pessoas que se cruzaram, já se passaram anos, ainda brilha, e cada vez mais se justifica o nome do bar, Spedju, mais ainda, o nome da dona do bar, claro tinha que ser Rosa, sim, ela chama-se Rosa, é ela que tem o segredo da casa, é ela é que faz a cachupa mais procurada de Tarrafal, e um dos mais aprazível do interior de Santiago.
Há mais de dês anos no Tarrafal, muitos estabelecimentos se ergueram e se fecharam, mas, este serviu, e ainda serve o Tarrafal, enquanto vila, depois conselho e hoje o Tarrafal cidade de mangui. Qual é o segredo desta longevidade? Dizia eu um dia. Será o ambiente calmo? Será o cheiro do mar e o café preto que é bem feito? Ou será o silencio do profundo olhar do senhor Tiku? Ou a língua dos pneus que gasta o seu preto na estrada ao lado como o café que seca na boca de cada cliente que entra e sai no frenesim da manhã? Creio eu, que muita poesia que saiu dali para os meus papeis, essas coisas terão me influenciado, mais ainda, a magia da cachupa no café da manhã que a Rosa nunca revela o segredo, mas se confecciona bem cedo.
Mario Loff
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