“o sonho de um Cabo Verde desenvolvido, inclusivo, democrático, aberto ao mundo, moderno, seguro, onde impera o pleno emprego e a liberdade plena depende daquilo que formos capazes de conceber, planear, executar e fiscalizar ao nível da educação”.
Para isso avança que o Governo quer edificar uma educação de excelência, justa e inclusiva e baseada num sistema educativo integrado no conceito da economia de conhecimento e num ambiente escolar e universitário com cultura de investigação, experimentação e inovação, propiciador para os jovens cabo-verdianos terem um profundo domínio das línguas, ciências e tecnologias, de um perfil cosmopolita na sua relação com o mundo, de valores e motivador para a aprendizagem ao longo da vida.
Para o governante, este conselho alargado do Ministério da Educação é um instrumento privilegiado de se definir caminhos, superar obstáculos e “construir o futuro do nosso sonho”.
Um futuro que garanta a frequência do pré-escolar para todas as crianças dos quatro aos seis anos, a escolaridade obrigatória de oito anos, tendo os jovens dos quatro aos dezoito anos no sistema de ensino. Um futuro que permita que as gerações vindouras tenham uma competência de 12 anos em língua portuguesa, matemática e ciências, oito anos de inglês e francês e de ciência informática e tenham, como opção, cinco anos de mandarim, espanhol ou alemão, para além de uma profunda formação em história, cidadania e cultura.
Para evitar que nenhuma criança, adolescente ou jovem abandone o sistema de ensino devido a dificuldades financeiras, adiantou que já se iniciou o processo de reestruturação da FICASE, transformando-a num verdadeiro serviço de apoio e de inclusão social, através do Programa Social e escolar de combate ao abandono e ao insucesso escolar.
No seu discurso defende ainda a integração do Ensino Técnico Profissional no Ensino Obrigatório e como um fator de valorização da componente prática e de preparação do jovem para o mercado de trabalho em articulação com as empresas.
O Governo quer-se um futuro onde as políticas educativas são executadas de forma holística e integradora, respeitando as especificidades de cada ilha e cada concelho que será refletida na gestão das escolas secundárias e nos respetivos currículos. Defende a reconfiguração da rede escolar deve ser feita de acordo e segundo os princípios e especificidades de cada região e em estreita articulação com os municípios. Quanto aos professores, desde o ensino pré-escolar, básico, secundário ou superior, quer-se que estejam motivados, empenhados e com competências adequadas para formar um cidadão cosmopolita com valores da democracia e exercício pleno da cidadania.
“O governo está a conceber um ensino superior que permite a promoção do conhecimento ao mais alto nível, passando pela qualificação e regulação das instituições do ensino superior e pelo desenvolvimento de boas parcerias internacionais, bem como pela oportunidade de colocação das competências do país nas melhores escolas do mundo”, avança o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares.
Conforme o governante, o Governo quer mudar o perfil do cabo-verdiano médio, ter uma Universidade de Cabo Verde com base no modelo de escolas, mas acima de tudo autónoma e alinhada com as especificidades do país. para isso está a apostar fortemente na investigação científica nas instituições do ensino superior e acima de tudo na internacionalização do ensino superior cabo-verdiano. neste sentido, pretende conseguir, daqui a poucos anos, aumentar o rácio do cabo-verdiano com formação superior.
De acordo com o ministro, a construção do futuro que este conselho está a preparar depende de um capital humano de excelência de elevado nível de confiança nas relações com as instituições e com toda a comunidade educativa.
“Todo o sucesso do nosso futuro e da nossa educação depende das relações de confiança. Muito mais do que as políticas, a confiança e o afeto é que as materializam. Por isso a valorização dos recursos internos e ação sobre fatores endógenos com vista a criar as condições para o aproveitamento ótimo das oportunidades para afirmar Cabo Verde como um país de Desenvolvimento Sustentável na linha dos objetivos do Desenvolvimento sustentável acento num bom equilíbrio entre o ambiente económico o progresso social e o meio ambiente depende muito de nós, do vosso empenho, determinação e atitude”. Remata, Fernando Elíso Freire garantido que o Governo está ciente de que este conselho do ministério será “um passo seguro na construção do nosso sonho”.
Conselho Alargado do Ministério da Educação aconteceu de 06 a 10 de Março, num altura em que se encontra na fase avançada a discussão do Projeto Educativo e tendo como base o Programa do Governo da IX Legislatura, o alinhamento com o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável (PEDS) e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
O Conselho do Ministério da Educação é o órgão consultivo de natureza técnica e administrativa constituída pelos dirigentes dos serviços centrais e desconcentrados e tem como principal função definir orientações que informam as políticas e atividades do Ministério da Educação. fonte:governocv
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