A vida é um jogo que se perde sempre! Adeus Tinho

Até logo Tinho!

Teremos de carregar o sorriso dele para sempre connosco para “derrotarmos” a morte, para guardar a sua imagem e a magia que ele transmitia em campo. Não há hora certa para a morte ela pode chegar a qualquer hora e em qualquer canto ou espaço, sim ele conheceu e morreu praticando a sua arte, ele morreu a fazer o que o fazia sentir herói de carne e osso e em seu pleno direito. No campo ele sabia ser valente e protagonista.

Ele sabia ser feliz e fazer os outros serem felizes, por amizade e pela felicidade que a bola lhe transmitia nos pés, por direito ele ganhou status de um jogador de enorme talento, muito mais, se vangloriava de ser um sonhador na vida, é preciso ser um sonhador antes de morrermos, coisas dos corajosos, ele entendeu isso a tempo.

Por fruto do trabalho, ganhou o aprumo e a liberdade de almejar coisas maiores e outros voos e até se identificava com o nome de Tinho stars, sem querer, um dos sonhos se concretizou, de ser uma estrela, hoje no lugar mais livre. Lá no céu.
Sonhava sem parar, sorria como se “o manhã” não viesse nos próximos dias, e a verdade é que não vem mais com a sua aparência, no campo, na vida e no seu sorriso rasgado na cara, no entanto, nesses dias choraremos por ele enquanto o sorriso mantém ai preso na sua cara e a saudade que reinará pela eternidade.

Hoje teremos de carregar as suas frustrações que ele sonhou vencer e não conseguiu, fica a sensação de que a vida é um jogo que temos de perder sempre, perdemos ele o Tinho, sim estou chateado, estou triste mas não tenho nada a fazer contra a morte a não ser apelar ao sorriso e a memória do jovem Wilson Júnior Tavares Sanches.
Paz a sua alma e condolências a famílias.

Mario Loff