O Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, durante o ato de encerramento da criação da Associação de Turismo de Santiago, no sábado, 4, na cidade de Assomada, considerou que a ilha de Santiago possui uma diversidade de ofertas que pode ser estrutura no sentido de transformar a ilha num destino turístico de qualidade.
“Desde o turismo de conferências e de negócios, ao turismo balnear, ou rural e de natureza, ao turismo cultural”, disse, mostrando que a ilha de Santiago tem uma mistura interessante, precisando apenas de agregar organização e valor. É o que espera o Primeiro-ministro que a recém-criada Associação de Turismo de Santiago, em parceria com a Câmara de Turismo de Cabo Verde, possa desenvolver.
Entretanto, o Chefe do Governo reconheceu a necessidade de introduzir reformas e correções para que o turismo em Cabo Verde, tanto em Santiago como nas outras ilhas, possa ter implicação sobre a economia local. Só assim é que acredita se conseguirá criar mercados internos, para escoar os produtos agroalimentares, a indústria criativa, cultural, o comércio, e tudo aquilo que puder criar para servir de e ao turismo”.
“O turismo é feito de mercados e pode ser esse o impulso que Santiago precisa”, anotou, apontando para os sinais “claros” que o Governo vem dando neste sentido, nomeadamente na requalificação urbana, na segurança turística, na saúde, entre outras políticas que visam transformar as cidades e localidades em lugares atrativos.
De acordo com José Ulisses Correia e Silva, o investimento público não pode ficar de fora ou atrás do investimento privado, pelo que, será possível se conseguirem juntar interesses. Ou seja, juntar o Governo, às Câmaras Municipais, às Câmaras de Turismo e de Comércio, para poder dar corpo ao conceito que se quer para o desenvolvimento do turismo nacional.
“Tem que ser com uma parceria forte e consequente, sem medos ou receios. Temos estado a passar esta mensagem de que é necessário fazer parcerias e apostar forte nelas, porque de forma individual é muito mais difícil”, apontou.
Por outro lado, informou que para o ano 2018, o Governo está a trabalhar na montagem de um ecossistema para o fomento empresarial e do investimento. A ideia é melhorar o nível de coordenação entre as várias instituições e empresas envolvidas na política económica e das reformas, para que os instrumentos de atuação sejam mais eficazes.
Para o Primeiro-Ministro, é importante que a Cabo Verde TradeInvest, a Pró Empresa, a CV Garante, as Instituições de Microfinanças, o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Cabo Verde, e outros, tenham uma abordagem de ecossistema, orientados para operacionalizar o investimento e a iniciativa de fomento empresarial.
“Estamos a trabalhar para que tenham uma coordenação governativa única “assegurou. fonte:governocv
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