A territorialização em Cabo Verde não é uma aventura, disse hoje o consultor Francisco Tavares, apontando que a descentralização iniciada em 1992 foi um dos “maiores ganhos” que o país teve.
“A regionalização, que é o grande projecto do momento, deverá criar um quadro político para efectivarmos com maior evidência a territorialização das políticas públicas, isto na perspectiva de que serão adoptadas políticas de desenvolvimento regional”, indicou Francisco Tavares, para quem a regionalização “contribuirá para reduzir as assimetrias regionais”.
Segundo ele, haverá sempre desigualdades entre as ilhas, mas é necessário que estas sejam reduzidas a um “nível socialmente comportável e sustentável”.
Em Cabo Verde, diz o consultor, “não há ilhas mais capazes e outras menos capazes”, mas há umas “que tiveram e continua a ter oportunidades diferentes”.
“A redução das assimetrias e desigualdades em Cabo Verde é um consenso nacional”, sublinhou, acrescentando que nenhum cabo-verdiano defende o contrário.
Na sua perspectiva, a regionalização agrega valor ao planeamento, uma vez que permite, por um lado, estudar a dinâmica demográfica das regiões e, por outro, inventariar os problemas, as potencialidades e as vantagens de cada região.
“A regionalização do plano favorece o diálogo técnico e político entre o Governo e o poder local”, acentuou o consultor, que acredita que ainda “contribuirá para melhorar o ambiente de negócio” e favorecerá sobretudo o “reforça das capacidades ao nível dos municípios”.
Para Francisco Tavares, se o Governo realizar um plano estratégico regionalizado e as metas previstas na regionalização, vai se começar a ter “convergências económicas em Cabo Verde”.
Esta conferência conta com a participação dos representantes das 22 câmaras municipais do país, além de membros do Governo, quadros técnicos e líderes religiosos.
LC/FP, por:Inforpress
Segundo ele, haverá sempre desigualdades entre as ilhas, mas é necessário que estas sejam reduzidas a um “nível socialmente comportável e sustentável”.
Em Cabo Verde, diz o consultor, “não há ilhas mais capazes e outras menos capazes”, mas há umas “que tiveram e continua a ter oportunidades diferentes”.
“A redução das assimetrias e desigualdades em Cabo Verde é um consenso nacional”, sublinhou, acrescentando que nenhum cabo-verdiano defende o contrário.
Na sua perspectiva, a regionalização agrega valor ao planeamento, uma vez que permite, por um lado, estudar a dinâmica demográfica das regiões e, por outro, inventariar os problemas, as potencialidades e as vantagens de cada região.
“A regionalização do plano favorece o diálogo técnico e político entre o Governo e o poder local”, acentuou o consultor, que acredita que ainda “contribuirá para melhorar o ambiente de negócio” e favorecerá sobretudo o “reforça das capacidades ao nível dos municípios”.
Para Francisco Tavares, se o Governo realizar um plano estratégico regionalizado e as metas previstas na regionalização, vai se começar a ter “convergências económicas em Cabo Verde”.
Esta conferência conta com a participação dos representantes das 22 câmaras municipais do país, além de membros do Governo, quadros técnicos e líderes religiosos.
LC/FP, por:Inforpress
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