Estamos numa sociedade pequena, de inter-conhecimento, mas cada vez mais inserida no mundo e cada vez mais complexa.
EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
Não nos iludamos!, a questão da segurança é uma responsabilidade de todos nós. A redação do art.º 144 da Constituição do Brasil é muito feliz: "A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do património..."
Estamos numa sociedade pequena, de inter-conhecimento, mas cada vez mais inserida no mundo e cada vez mais complexa. Urge repensarmos a nossa forma de estar e de viver. E no que se refere à segurança, conquanto seja um direito e o Estado deva adotar políticas públicas assertivas nesse domínio, ela deve, sobretudo, ser assumida como responsabilidade de todos. Teremos, de ora em diante, que tomar especiais cuidados de segurança connosco, com a nossa família, com os nossos vizinhos, com a nossa comunidade. As escolas, as igrejas, os sindicatos, os partidos políticos, as famílias, enfim, a sociedade civil em geral e os cidadãos têm especiais responsabilidades na construção de uma cultura de tolerância, de não violência, de fraternidade. Os partidos políticos devem desempenhar plenamente as suas funções pedagógicas.
Quando ainda era Primeiro Ministro, a propósito do assassinato de um jovem em Achada Eugénio Lima, chamara a atenção da sociedade para a necessidade de adotarmos uma outra atitude em relação à segurança. Dissera, por exemplo, que à noite deveríamos evitar veredas escuras e espaços ermos, de modo a não sermos surpreendidos por meliantes e marginais. Alguns acusaram-me de querer desresponsabilizar-me.
Hoje, repito o mesmo. O Estado tem que fazer a sua parte, assumir sem tréguas o combate à criminalidade, mas nesta como noutras questões fulcrais para a nossa sobrevivência como povo, temos de assumir, enquanto cidadãos, enquanto sociedade civil a nossa quota de responsabilidade.
Temos de poder cumprir a promessa da democracia de educar para a cidadania.
José Maria Neves
Não nos iludamos!, a questão da segurança é uma responsabilidade de todos nós. A redação do art.º 144 da Constituição do Brasil é muito feliz: "A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do património..."
Estamos numa sociedade pequena, de inter-conhecimento, mas cada vez mais inserida no mundo e cada vez mais complexa. Urge repensarmos a nossa forma de estar e de viver. E no que se refere à segurança, conquanto seja um direito e o Estado deva adotar políticas públicas assertivas nesse domínio, ela deve, sobretudo, ser assumida como responsabilidade de todos. Teremos, de ora em diante, que tomar especiais cuidados de segurança connosco, com a nossa família, com os nossos vizinhos, com a nossa comunidade. As escolas, as igrejas, os sindicatos, os partidos políticos, as famílias, enfim, a sociedade civil em geral e os cidadãos têm especiais responsabilidades na construção de uma cultura de tolerância, de não violência, de fraternidade. Os partidos políticos devem desempenhar plenamente as suas funções pedagógicas.
Quando ainda era Primeiro Ministro, a propósito do assassinato de um jovem em Achada Eugénio Lima, chamara a atenção da sociedade para a necessidade de adotarmos uma outra atitude em relação à segurança. Dissera, por exemplo, que à noite deveríamos evitar veredas escuras e espaços ermos, de modo a não sermos surpreendidos por meliantes e marginais. Alguns acusaram-me de querer desresponsabilizar-me.
Hoje, repito o mesmo. O Estado tem que fazer a sua parte, assumir sem tréguas o combate à criminalidade, mas nesta como noutras questões fulcrais para a nossa sobrevivência como povo, temos de assumir, enquanto cidadãos, enquanto sociedade civil a nossa quota de responsabilidade.
Temos de poder cumprir a promessa da democracia de educar para a cidadania.
José Maria Neves
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