O presidente da Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento (CCISS) disse hoje que as indústrias nascentes nunca serão competitivas se não forem protegidas e avisa que se não forem tomados os cuidados Cabo Verde nunca terá indústria.
Jorge Spencer Lima, que falava aos jornalistas à margem da conferência sobre oportunidades de negócio India/Cabo Verde, explicou que os produtos que vêm de fora são subsidiados pelos governos do respectivos países e têm apoios à exportação, pelo conseguem chegar ao mercado a um preço a baixo do custo da produção.
“Daqui que é necessário que essa questão da indústria em Cabo Verde seja tomada com alguma cautela e não de animo leve como tem sido tomada, para que de facto nós possamos criar esse tecido industrial nacional”, disse, salientando que o país não pode ficar eternamente a depender da importação.
Jorge Spencer Lima congratula-se com as medidas já tomadas pelo Governo, nomeadamente, o aumento dos direitos de importação para laticínios e sumos de fruta, entretanto, muito criticado, sobretudo, pelos partidos da oposição.
Neste particular, o representante dos empresários cabo-verdianos disse que é preciso trabalhar com “alguma seriedade”, a analisar a questão caso a caso e “não politizar tudo”.
“Politiza-se demais em Cabo Verde. Há coisas em relação às quais temos de ter o consenso nacional, porque é preciso que os cabo-verdianos tenham em conta que o que está em jogo é o futuro de Cabo Verde e dos seus cidadãos. É preciso separar o trigo do joio, ver onde está bem e apoiar e criticar onde está mal, corrigir para avançarmos”, disse.
Jorge Spencer Lima exortou o Governo a ir mais longe, criando um quadro legal mais abrangente que incentive os investidores externos a virem para Cabo Verde.
“É necessário que incentive os parceiros que nós temos como Portugal e Brasil a fazerem uma deslocação das industrias para Cabo Verde, com o objectivo de atingir o mercado de 300 milhões de pessoas que é a CEDEAO”, recomendou.
O presidente da CCISS sublinhou que no momento em que Cabo Verde convive cada vez mais com mais dificuldades em ter financiamento, a melhor forma de trazer o dinheiro para Cabo Verde é através da exportação.
“E para exportar é preciso produzir e para se produzir é preciso ter indústrias e para ter industrias é preciso política de desenvolvimento industrial e é nisso que estamos a trabalhar neste momento. Precisamos dar um salto para ter produtos para exportar”, disse.
MJB/JMV
Inforpress
“Daqui que é necessário que essa questão da indústria em Cabo Verde seja tomada com alguma cautela e não de animo leve como tem sido tomada, para que de facto nós possamos criar esse tecido industrial nacional”, disse, salientando que o país não pode ficar eternamente a depender da importação.
Jorge Spencer Lima congratula-se com as medidas já tomadas pelo Governo, nomeadamente, o aumento dos direitos de importação para laticínios e sumos de fruta, entretanto, muito criticado, sobretudo, pelos partidos da oposição.
Neste particular, o representante dos empresários cabo-verdianos disse que é preciso trabalhar com “alguma seriedade”, a analisar a questão caso a caso e “não politizar tudo”.
“Politiza-se demais em Cabo Verde. Há coisas em relação às quais temos de ter o consenso nacional, porque é preciso que os cabo-verdianos tenham em conta que o que está em jogo é o futuro de Cabo Verde e dos seus cidadãos. É preciso separar o trigo do joio, ver onde está bem e apoiar e criticar onde está mal, corrigir para avançarmos”, disse.
Jorge Spencer Lima exortou o Governo a ir mais longe, criando um quadro legal mais abrangente que incentive os investidores externos a virem para Cabo Verde.
“É necessário que incentive os parceiros que nós temos como Portugal e Brasil a fazerem uma deslocação das industrias para Cabo Verde, com o objectivo de atingir o mercado de 300 milhões de pessoas que é a CEDEAO”, recomendou.
O presidente da CCISS sublinhou que no momento em que Cabo Verde convive cada vez mais com mais dificuldades em ter financiamento, a melhor forma de trazer o dinheiro para Cabo Verde é através da exportação.
“E para exportar é preciso produzir e para se produzir é preciso ter indústrias e para ter industrias é preciso política de desenvolvimento industrial e é nisso que estamos a trabalhar neste momento. Precisamos dar um salto para ter produtos para exportar”, disse.
MJB/JMV
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