A delegada do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), na ilha do Sal, apelou hoje aos pais a assumirem as suas responsabilidades para evitar que crianças tomem rumo e gosto para a rua.
Considerando que os pais têm uma “grande responsabilidade” e um papel fundamental na orientação e educação dos filhos, por forma a evitar este estado de coisas, reduzir os níveis de indisciplina e de violência, a responsável da infância na ilha acentua que é preciso ter a educação como um valor familiar, proteger as crianças, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e social.
Queila Soares fez essas declarações à Inforpress, quando confrontada com a situação de menores das diversas localidades da ilha do Sal, que entregues a si próprias, deambulam diariamente pelos lados da lixeira de “Morrinho de Açúcar”, dedicando-se à mendigagem e à cata de comida de porco.
“Não tem sido tarefa fácil, mas o ICCA tem trabalhado no sentido de colocar essas crianças no seu seio familiar. Mas, se hoje, por exemplo, tiramos um grupo, tempo depois aparece outro. Entretanto, sempre vamos dando respostas à medida dos possíveis”, disse.
Enunciando que o ICCA tem um plano de intervenção onde se pretende envolver toda a comunidade salense, os serviços públicos, as ONG e associações comunitárias, já que sozinho não consegue dar resposta às mais diversas situações que aparecem, Queila Soares apela mais uma vez aos pais a assumirem a responsabilidade de orientação e educação dos seus filhos.
“O apelo vai sempre aos pais no sentido de assumirem o seu papel como tal, acompanharem e darem mais atenção aos filhos. Pensarem no seu futuro. As dificuldades podem ser muitas, mas a exposição dos filhos a estas situações acaba por trazer problemas futuros, cidadãos com vários problemas, e toda a família acaba sofrendo as consequências”, acautelou.
A mesma fonte vai mais longe, pedindo também actuação da comunidade no sentido de identificar e fazer denúncia de famílias com crianças nestas condições para que se possa fazer um acompanhamento mais próximo das mesmas.
“Não calarem-se. Temos números anónimos, linha grátis que é o 800 10 20 ou o 132, uma linha da polícia… há várias formas de fazer uma denúncia e a pessoa não será exposta, com certeza. Se a comunidade se envolver nesta luta conseguiremos fazer um melhor trabalho e consequentemente teremos uma sociedade melhor”, concluiu Queila Soares.
As principais vítimas são crianças dos bairros degradados de Alto Santa Cruz, Alto São João e Terra Boa, também meninos da zona de Chã de Matias e África 70, facto que tem preocupado as autoridades, pelos riscos a que estão expostos.
SC/CP, por:Inforpress
Queila Soares fez essas declarações à Inforpress, quando confrontada com a situação de menores das diversas localidades da ilha do Sal, que entregues a si próprias, deambulam diariamente pelos lados da lixeira de “Morrinho de Açúcar”, dedicando-se à mendigagem e à cata de comida de porco.
“Não tem sido tarefa fácil, mas o ICCA tem trabalhado no sentido de colocar essas crianças no seu seio familiar. Mas, se hoje, por exemplo, tiramos um grupo, tempo depois aparece outro. Entretanto, sempre vamos dando respostas à medida dos possíveis”, disse.
Enunciando que o ICCA tem um plano de intervenção onde se pretende envolver toda a comunidade salense, os serviços públicos, as ONG e associações comunitárias, já que sozinho não consegue dar resposta às mais diversas situações que aparecem, Queila Soares apela mais uma vez aos pais a assumirem a responsabilidade de orientação e educação dos seus filhos.
“O apelo vai sempre aos pais no sentido de assumirem o seu papel como tal, acompanharem e darem mais atenção aos filhos. Pensarem no seu futuro. As dificuldades podem ser muitas, mas a exposição dos filhos a estas situações acaba por trazer problemas futuros, cidadãos com vários problemas, e toda a família acaba sofrendo as consequências”, acautelou.
A mesma fonte vai mais longe, pedindo também actuação da comunidade no sentido de identificar e fazer denúncia de famílias com crianças nestas condições para que se possa fazer um acompanhamento mais próximo das mesmas.
“Não calarem-se. Temos números anónimos, linha grátis que é o 800 10 20 ou o 132, uma linha da polícia… há várias formas de fazer uma denúncia e a pessoa não será exposta, com certeza. Se a comunidade se envolver nesta luta conseguiremos fazer um melhor trabalho e consequentemente teremos uma sociedade melhor”, concluiu Queila Soares.
As principais vítimas são crianças dos bairros degradados de Alto Santa Cruz, Alto São João e Terra Boa, também meninos da zona de Chã de Matias e África 70, facto que tem preocupado as autoridades, pelos riscos a que estão expostos.
SC/CP, por:Inforpress
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