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Presidente de Cabo Verde dedica Poema para as Mulheres, "Ilhas-poema de amor e lavas, de flores..."

e endereçada às mulheres, melhor, às ilhas, nossas ilhas nossos baluartes de vida, de paixão, de amor, de esperanças. Sim, ilhas no feminino, ilhas, pois, mulheres, mães, esposas, noivas, amantes, musas.

Palavras de Jorge Carlos Fonseca:

Hoje, 8 de Março, dia internacional da mulher. Tenho dirigido mensagens por ocasião deste dia, na qualidade de Chefe de Estado. Desta vez não o fiz, fazendo-o eventualmente no dia dedicado à mulher cabo-verdiana, também assinalado neste mês de Março. É deveras muito difícil dizer coisa diferente da que, habitualmente, lemos, ouvimos, escrevemos.

Pensei, então, em deixar qualquer coisa escrita, em jeito de poesia, simbolicamente endereçada às mulheres, melhor, às ilhas, nossas ilhas nossos baluartes de vida, de paixão, de amor, de esperanças. Sim, ilhas no feminino, ilhas, pois, mulheres, mães, esposas, noivas, amantes, musas. Ilhas-poema de amor e lavas, de flores e maio, de silêncios e dor («lágua», palavra inigualável, quase...), de indesejadas âncoras e vulcões romantizados e esfomeados, de pessegueiros e abraços de salmoura, de ladeira e oceanos muitos, de corpos apimentados e new york fora de horas, de abundante pão em olhos de espiga enluarada. Um arquipélago-mulher de março nutrido, em vinte notas de abris livres e, amiúde, traiçoeiros:

1.
Na primavera que emerge de teus seios
vejo o mar.
Toldam-se-me os olhos
de ti.
Sou agora um deus:
Exactamente no céu do mar
que desagua em ti.

2.
Vejo um retrato de tuas ancas.
Dóceis, lisas, dançarinas.
és tu um espelho mágico
dependurado num
sonho longínquo de américa
e sons de ouro.
Exóticos paladares de um país sem nome.
3.
A névoa em teu rosto.
Erguem-se botões de rosa,
abrigo de paixões sem fim.
Teu corpo, enseada de
mil noites por afagar,
mil fogos por apagar.

4.
Todos os caminhos do mundo
levam a ti.
Todos os afluentes
levam-me a ti.
Insondável portal de um nome,
Saudade naufragada para sempre,
Em ti.

5.
Soy un río loco.
O amor,
intenso e bravo,
esmaga as suas margens,
qual cio de touro noctívago e voraz.
Teu ventre sedoso e alvo,
a foz onde minhas águas,
insubmissas e vastas,
sonham desembocar.

6. Há lavas e vulcões
que a ilha dão nome.
Dos amores se diz
haver ilha,
submersa num oceano de
prazeres e mistérios inauditos.
Descobri-la não o intentou
o vate.
Um nome, porém,
tem
ilha onde
o poeta,
vitorioso caminheiro,
arriba ao fogo do amor:
ILHA SEM NOME

7.
Há doçura
nas lágrimas de Portela.
Não esmoreceu o sorriso,
nem soçobrou o alento das gentes de Bangaeira e Ilhéu de Losna.
Há, sim, pressentida valentia
nos pessegueiros floridos de Chã.
No movimento garboso e traiçoeiro
de fogo e lavas,
nós, nós todos, notários dos céus, escribas das noites,
registaremos os nomes
do Amor e da Esperança.

8.
Arribo, noite dentro,
à baía de teu ventre,
em afagos curtos, quase soluçados.
Não tenho já mãos para escalar teus seios,
apenas o temerário sopro
de um olhar amputado pelo tempo.

9.
No abecedário de
um corpo incandescente,
soletrara Já – estranho nome de amor-,
[Diz-se dela costurada por deuses e amassada por demónios],
cinco letras mais,
de índio sabor e compasso arabizado.
Triste sina de quem
decretara vida a
princesa de magia e cores,
afinal vagabundo poeta,
apunhalado algures
numa praça, não de maio,
mas de tourino fevereiro»

10.
O lábio carnudo,
enorme e robusto,
a desventrar o rochedo imponente de soletrada ternura.
Através dele, gigante de peito raso e generoso,
vê-se o mar, imenso, azul, revolto,
e o mundo todo que não cabe
no sabor basáltico das acácias.
Também há ventos que sopram do norte e do leste,
transportando biliões e biliões de partículas invisíveis,
não de poeira cósmica, mas daquela que inunda de afecto
as gentes e fecunda as mulheres simples da cidade:
abundante pão nos olhos de espiga,
sempre adiada tristeza
no viço de corpos apimentados pelo vento.
A boca carnuda, enorme e robusta,
encrostada ao rochedo silencioso (estará triste?),
balbucia, então, sedutora,
quase noite acetinada,
nome de princesa de mar e (ao) léu».

11.
Afinal, amor é sempre
um vagar,
sonolento olhar
para a brisa de um destino.
Lugar de acasos
sôfregos, porém efémeros.
Mais vale ser ave
em poiso de lavas
do que um amor, em sílabas detonadas,
prisioneiro ficar
num qualquer castelo reinol.
condenação de uma paixão desnaturada e frouxa,
estilhaçada
por um vulcão romântico e esfomeado.

12
Agachada, nada pensativa,
sobre o macio e movediço cais.
pousa a graciosa cotovia.
Parece serena e dócil, quase solene,
do modo como espreita, de cima para baixo,
discreta, a ligeiramente gretada colina do desejo.
A comissura perfeita
- exactas e fidelíssimas comportas -
sustém o poema que ameaça chegar de enxurrada
ao molhe espartilhado pelo tempo,
na espera de poder,
suavemente, atracar o barco
de amor rubro e sempre inacabado».

13.
Na baía deslizam barcas
como se patins fossem num ringue envernizado
ou esguios palmípedes em ingénuos jogos de impudícia.
O céu, quase parado;
desfilam, quase a passo, nuvens ociosas, serenas, elegantes,
a caminho de um destino qualquer desconhecido.
O tempo adormece na acalmia do silêncio e na esquecida ondulação das águas sonolentas.
Momentânea salvação nossa. Eu e tu. Irremediavelmente sós.
Águas submissas como mulheres de antanho,
imersas no oceano índico, indírico, do mundo e da vida.
Os montes à volta esfaimados estarão desesperançados? – sussurram anciãos, em preces cronometradas,
em notas de olvido dedilhadas num tempo visivelmente de ilusões.
A areia branca, preguiçosa, observa-nos, atenta e solene
no seu espraiamento (Sim! Não são as águas, não são as ondas, a espraiar-se. É o areal a espraiar-se no seu senhoril espreguiçamento).
Uma dúzia de barcos espreita-nos, enquanto guarda a baía,
esmeradas sentinelas da inocente bondade de crianças,
que se refracta no horizonte de nossa visão peregrina
de apaixonados sem limites.
A mulher, a jovem, entre o negro e o mulato,
de alto porte e poupada veste,
atravessa o areal em passada bem medida, cadenciada,
quase altiva, com sofisticadíssima cana de pesca nas mãos;
os rapazes desprevenidos, músculos retesados e gestos ameninados,
olha-os de baixo para cima, como se fosse ela a galá-los,
enquanto prossegue na marcha lenta, calculada, plácida – diria - ,
um olhar para trás a simular, irremediável, o morrediço,
traiçoeiro e lúdico gesto.
Ao alto, bem ao alto, um gato imperial e alvo como o areal, faz
de catita farol da baía, na extremidade sul da esplanada
bem cuidada e nublada, cheia de simpática e descontraída estrangeirada,
sobranceira à baía,
onde jaz, submerso, um arquipélago de amor chamado «SUTA».

14.
Não há tambor que
faça iludir o corpo melancólico de Portela
e soletrar a dor monossilábica de Chã.
As casas soterradas
parecem ressurgir,
coloridas, vivas,
imponentes,
da música que brota
dos olhos azuis de lavas
adormecidas,
filhos e netos
de viandantes do silêncio.
Quilda, Zezinho, Pira, Montrond,
artérias de fogo na memória de sorrisos de Monte Orlando e Bangaeira.
Há, sim,
alegria em Chã,
anunciados foguetes
no porvir de manhãs perifrásticas,
perdidas nas noutes
festivas de São Filipe.

15.
Um triângulo saliente,
autenticamente ensopado,
assoma de um vistoso e ofegante violoncelo.
Corpo guloso a aformosear-se num ginásio de ilusões famintas.
Saúdam-se vagamente os clientes, no vaidoso arquejo da despedida;
mais demoradamente, os olhares clandestinos.
Libidinosos, atropelam-se na inquietude do anoitecer.
Feminilmente e em silêncio,
vitorioso segue o triângulo o seu destino.
O poeta, distante, feito virtual maratonista, escuta,
também ele encharcado,
Le quattro stagioni.
Irrepreensivelmente alucinado em jogos de elevado risco,
na enluarada passadeira do destino.

16.
Impenitente, a chuva.
Cai, ora mansa, ora desabrida, quase frenética.
A bica,
farta e ruidosa,
irrompe: parece celebrar, no gozo,
com a pequenada e os artistas de rua, desempoeirados,
o asfalto imberbe e sequioso.
Afoito, saído da cova,
Godard, à bout de souffle,
de calções de banho e chapelete de coco,
executa, maldito,
o filme: « Dancer avec la pluie au Cap: désormais, tout un poème métis».
A preto e branco, molhados, irrepreensíveis

17.
Não há como o abraço das mulheres do Maio:
Ele é moreno, é negro, é mulato, é, por vezes,
da cor pujante da espuma
das ondas do mar.
Desculpem-me as mulheres lindas e luzidias de Cuba, Mindelo, La Havana, Praia, Alfama, Budapeste e Guadalquivir
mas não há abraço igual ao das mulheres do Maio:
Cheio, forte, vem com os olhos de sol e maresia,
o peito solto, o batuque nas ancas, os sonhos e os lábios adocicados, na esperança da palavra e do pão.
Traz consigo, o abraço das mulheres do Maio,
a vastidão azul e a salmoura do arquipélago todo.
Parece que, no abraço, querem partilhar a alma e os segredos,
mas sem mistérios inúteis ou versos maduros.
As mulheres de mil cores da ilha do Maio,
as mãos castanhas e verdes carregadas de ternura,
poema ardente, silabado, cintura de búzios e dança de melaço,
Abraçam como se receio tivessem de, num instante,
Perderem, no MOMEMTO certo do milénio,
o ritmado e quente perfume da eternidade.

18.
O anúncio do embrião.
Coisas de irmandade e recado do destino.
O amor trespassado,
no divã da noite,
oxigenado e em soluços.
Há, entretanto,
um espião de ocasião,
alimentado à mão na boca,
a passas e framboesa,
algures numa cidade estranha, desconhecida.
Parecia um caso de paixão à beira-mar,
ovos mexidos e sumo fresco oferecidos pela manhã. A diva. A musa,
finória e embevecida: «Não toques na mulher branca!».
O espia sofisticado é, porém,
como se veio a saber,
ladrão da eternidade,
enrolada e entontecida
em máquina de ressonância magnética.
Respira fundo e vaidoso tédio,
senhor de tudo, da companhia toda.
No sofá ao lado,
alguém, com ar de fastio,
proclama:
ora bem!, o útero? Querem mesmo saber?
É o campeão das amnistias.
E vinha a propósito,
pois era tempo de Ano Novo! Apesar de ser 18 de Dezembro.

19.
Há um nome que tritura a noite, toda.
Ele, triste,
na solidão curta de consoantes soletradas pelo tempo.
Não há toiros,
apenas natal anunciado na praça de tourino fevereiro.
Cai - irremediável - o mundo pela noite, sem nome.
Com ele afunda-se, afinal,
o chaleco salvavidas,
nome de traição,
improvável e silencioso. Omisso. Venenoso.
Leva, inescapáveis, a morte, o nome e a noite
para o grotesco cemitério do amor.

20.
Da janela alta
vejo o Natal,
irreverente,
adolescente na camiseta rubra
e na negra bombazina.
Nunca hei-de saber
por que tanto persegue o Natal
o enevoado sortilégio das palavras nuas.
O Natal, este que aprecio e revejo da
janela larga
do prédio alto e bendito,
este Natal da janela alta,
larga e momentaneamente
abençoada,
que vejo de t-shirt encarnada e de
calças da moda pretas,
não é aquele de tédio, sem nó nem dó, de poeta
ensimesmado e retorcido de antanho.
É mesmo adolescente e apaixonado,
e nem quer saber se «estar apaixonado é a outra forma de exercitar a verdade».
Da janela quase quadrada,
alta e vasta,
o Natal que miro e, quem sabe!, sonho,
é de princesas lindas sumidas,
mulatas, brancas, morenas e negras,
e que recebe mil presentes
atirados lá de baixo por sorrisos
de gente humilde que vai e vem da praça do Papa
e acena, quiçá ingénua,
para o generoso e distraído poeta
que, da janela livre e alta,
quer o Natal irreverente, na adolescência da bombazina negra
e da rubra camiseta.

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