Ulisses Correia e Silva
O Governo defende um Estado parceiro, que garanta um programa de descentralização territorial, porque entende que o desenvolvimento local pede, em primeiro lugar, um compromisso político, com atores locais, nomeadamente os Presidentes de Câmara, Presidentes dos governos regionais, que exige partilha de poderes políticos e de intervenção nas sociedades.
Para o Primeiro-ministro, que falava na cerimónia de encerramento do IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local, sem sociedades ativas, proactivas e autónomas, “teremos atores locais condicionados”. É neste sentido, que acredita na necessidade de se ter um Estado parceiro, que partilha poderes, recursos e cria espaços de participação, quer dos atores locais, Associações, eleitos, quer dos cidadãos em geral.
É o motor que faz a diferença nas sociedades. Por isso, conforme Ulisses Correia e Silva, a territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável é determinante para o desenvolvimento que se quer. “Em Cabo Verde, país composto por ilhas, é importante perceber que o desenvolvimento deve chegar em cada um dos territórios ou ilhas, centrado nas pessoas. É assim que visualizamos o crescimento do país”, argumentou o Primeiro-ministro.
Igualmente, durante a sua intervenção no Painel: “Construindo cidades sustentáveis para investimentos enraizados localmente, trabalho decente, serviços e crescimento inclusivo”, ainda no IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local, o Primeiro-ministro aproveitou para partilhar a sua experiência e perceção de desenvolvimento Local.
De acordo com Ulisses Correia e Silva, enquanto Presidente da Câmara Municipal da Praia, por 7 anos, teve que enfrentar várias dessas questões de âmbito local, numa cidade como a Praia, com os desafios que tem, que concentra 51% da contribuição para a economia nacional e 27 % da população de Cabo Verde. “Obviamente estávamos perante desafios de inclusão social, habitacional, económica e de oportunidades”, recordou o Primeiro-ministro, explicando que na altura traçaram uma estratégia focada em dois níveis: investimentos infraestruturais inclusivos, nos diversos bairros, e investimentos que tornassem a cidade limpa, organizada e disciplinada. O objetivo era mexer com a forma como as pessoas viam a cidade, para que a convivência fosse positiva. “E, de certa forma, conseguimos”, garantiu.
No entanto, acrescentou o Primeiro-ministro, há outros desafios e comuns aos de muitas cidades africanas, que surge devido ao fenómeno da macrocefalia. Ou seja, cidades que crescem a um ritmo superior a capacidade de resposta das infraestruturas e dos serviços. Esse é um fenómeno, conforme o Chefe do Governo, que tende a criar situações de qualidade de vida das pessoas, habitacional, económica e outras.
Portanto, defendeu a importância de promover um crescimento equilibrado, apostando fortemente nos territórios, com infraestruturas básicas e desenvolvimento económico que chegam às zonas rurais e às cidades não capitais. Só assim, haverá satisfação das necessidades básicas em todos os territórios, redução das assimetrias, criação de oportunidades e a construção sustentável de um país. fonte:governocv, pub em 21-10-2017
Para o Primeiro-ministro, que falava na cerimónia de encerramento do IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local, sem sociedades ativas, proactivas e autónomas, “teremos atores locais condicionados”. É neste sentido, que acredita na necessidade de se ter um Estado parceiro, que partilha poderes, recursos e cria espaços de participação, quer dos atores locais, Associações, eleitos, quer dos cidadãos em geral.
É o motor que faz a diferença nas sociedades. Por isso, conforme Ulisses Correia e Silva, a territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável é determinante para o desenvolvimento que se quer. “Em Cabo Verde, país composto por ilhas, é importante perceber que o desenvolvimento deve chegar em cada um dos territórios ou ilhas, centrado nas pessoas. É assim que visualizamos o crescimento do país”, argumentou o Primeiro-ministro.
Igualmente, durante a sua intervenção no Painel: “Construindo cidades sustentáveis para investimentos enraizados localmente, trabalho decente, serviços e crescimento inclusivo”, ainda no IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local, o Primeiro-ministro aproveitou para partilhar a sua experiência e perceção de desenvolvimento Local.
De acordo com Ulisses Correia e Silva, enquanto Presidente da Câmara Municipal da Praia, por 7 anos, teve que enfrentar várias dessas questões de âmbito local, numa cidade como a Praia, com os desafios que tem, que concentra 51% da contribuição para a economia nacional e 27 % da população de Cabo Verde. “Obviamente estávamos perante desafios de inclusão social, habitacional, económica e de oportunidades”, recordou o Primeiro-ministro, explicando que na altura traçaram uma estratégia focada em dois níveis: investimentos infraestruturais inclusivos, nos diversos bairros, e investimentos que tornassem a cidade limpa, organizada e disciplinada. O objetivo era mexer com a forma como as pessoas viam a cidade, para que a convivência fosse positiva. “E, de certa forma, conseguimos”, garantiu.
No entanto, acrescentou o Primeiro-ministro, há outros desafios e comuns aos de muitas cidades africanas, que surge devido ao fenómeno da macrocefalia. Ou seja, cidades que crescem a um ritmo superior a capacidade de resposta das infraestruturas e dos serviços. Esse é um fenómeno, conforme o Chefe do Governo, que tende a criar situações de qualidade de vida das pessoas, habitacional, económica e outras.
Portanto, defendeu a importância de promover um crescimento equilibrado, apostando fortemente nos territórios, com infraestruturas básicas e desenvolvimento económico que chegam às zonas rurais e às cidades não capitais. Só assim, haverá satisfação das necessidades básicas em todos os territórios, redução das assimetrias, criação de oportunidades e a construção sustentável de um país. fonte:governocv, pub em 21-10-2017
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