estão a atacar a nação cabo-verdiana.
A advogada Lígia Fonseca formalizou hoje uma queixa-crime contra Péricles Tavares e Alexandre dos Santos (Alex Évora), promotor da página do Facebook “CV Diáspora Movement” por calúnia e difamação contra o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.
À saída do tribunal da Praia, Lígia Fonseca disse que pediu a interdição de saída de Péricles Tavares, do país e desafiou Alex Évora, a residir actualmente nos EUA, a vir a Cabo Verde para responder por esses crimes e provar que o PR, Jorge Carlos Fonseca, tem outras nacionalidades para além da cabo-verdiana.
Para Lígia Fonseca, além de atacar e ofender o cidadão e Presidente Jorge Carlos Fonseca, com esta acusação esses “detractores”, que chama ainda de “covardes, mofinos e parasitas” estão a atacar a nação cabo-verdiana.
“Não precisamos de delatores, de covardes e parasitas que ficam sentados à frente de um computador a falar mal de nosso país. Essa gente não representa nem sequer a diáspora. Porque a diáspora cabo-verdiana votou Jorge Carlos Fonseca e sente-me muito honrada, muito dignificada quando vê o PR, Jorge Carlos Fonseca, lado a lado com Barack Obama a conversar e a ser recebido pelo Papa Francisco”, disse.
A advogada, que é também esposa do PR, considera que ao afirmarem que Jorge Carlos de Almeida Fonseca tem dupla nacionalidade estão a afirmar que quando ele se candidatou em 2001, 2011 e 2016 ele enganou os tribunais e o povo de Cabo Verde, alegando que tinha só uma nacionalidade.
“Estas pessoas têm de responder porque a liberdade de expressão e de opinião, o dever de informar, tudo isso, tem de ser acompanhado de responsabilidade”, disse.
“Portanto as pessoas que sabem que estão a dizer mentiras e as pessoas que reproduzem essas mentiras e continuam a propagar como é caso do senhor Alexandre Santos, que vive nos EUA, eu desafio a vir para Cabo Verde responder por este crime grave que cometeu contra o PR e toda nação cabo-verdiana”, realçou.
Lígia Fonseca explicou que com a apresentação dessa queixa-crime ao Tribunal pretende-se tão somente mostrar que em Cabo Verde não se pode atacar a dignidade das pessoas, seja ela Presidente da República e ou qualquer outra pessoa.
“Portanto é marcar uma posição de seriedade, que não se brinca com a instituições da República, não se brinca com o país que nos custa muito todos os dias a cada um de nós construir. Não podemos pactuar com quem acha que para Cabo verde quanto pior, quando mais negro melhor”, sustentou.
Segundo a advogada, a preocupação de Jorge Carlos Fonseca é a imagem do país e a credibilidade das respectivas instituições, já que Péricles Tavares “ataca” o Supremo Tribunal da Justiça e o Tribunal Constitucional dizendo que todos foram enganados.
Péricles Tavares, que teve a sua candidatura às eleições presidenciais de 17 de Outubro rejeitada pelo Tribunal Constitucional por ter dupla nacionalidade, pediu a impugnação da candidatura de outros três candidatos, José Maria Neves, Carlos Veiga e Joaquim Monteiro, e afirmou que também o actual presidente, em final do segundo mandato também dispõe de dupla nacionalidade.
E porque o mesmo tem múltiplas nacionalidades, Lígia Fonseca disse que pediu a interdição de saída do país do pré-candidato Péricles Tavares, já que há a ideia de que em Cabo Verde se faz o que quer e se vai embora.
“Mas, se esse senhor anda a dizer isso, e apesar de toda a documentação falsa que tem apresentado continua a dizer, então ele que venha fazer prova do que está a dizer no Tribunal”, desafiou.
MJB
Inforpress
COMMENTS