Houve uma redução substancial das actividades sísmicas e os moradores de Cova de Joana na ilha Brava já podem regressar à casa, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) .
Segundo o geofísico Bruno Faria, desde final da tarde de ontem é que começou a diminuição das actividades sísmicas e aos poucos foi-se afastando a possibilidade de uma erupção vulcânica na ilha das flores.
“O que podemos concluir é que não vai haver uma erupção nos próximos dias e as pessoas já podem voltar às as suas actividades normais, mas não pode afastar a possibilidade de haver outra injecção de magma nas próximas semanas ou meses e as pessoas devem manter em alerta, caso aconteça novos sismos”, afirma Bruno Faria.
Contudo, está no terreno uma equipa técnica da Universidade de Cabo Verde e da Protecção Civil para fazer estudos e avaliar a situação.
Recorde-se que, foram registados nos últimos dois dias inúmeros abalos sísmicos de baixa magnitude, sendo dois dos quais sentidos pela população com os epicentros localizados no interior da ilha da Brava nas encostas, entre e frente das localidade de Cova Joana e Benfica.
Por questões de segurança e para evitar perdas humanas, cerca de 300 pessoas da localidade de Cova de Joana foram evacuadas para a cidade de Nova Sintra, Nossa Senhora do Monte. Uma equipa da Câmara e da Polícia Nacional trabalhou na saída das pessoas daquela localidade.
Todas as pessoas evacuadas estão alojadas e neste momento as autoridades locais que se encontram no terreno, estão a dar assistência em termos de alimentação e água, bem como assistência psicológica às pessoas.
Nos últimos dez anos, há registo de vários sismos ocorridos na ilha da Brava, muitas vezes impercetíveis para a população local. Em Junho de 2006, a ilha foi sacudida por um forte abalo sísmico. Seis meses depois a ilha foi novamente abalada, mas foi outra vez impossível determinar a intensidade dos tremores, devido à falta de sismógrafos na ilha.
Em Outubro de 2010, houve tremores de terra, sem causar danos, mas a população ficou alarmada. A ilha da Brava voltou a tremer na madrugada de 11 de Agosto de 2011, com alguma intensidade e com a duração de um minuto, perceptível por poucas pessoas, que se dizem habituadas ao fenómeno natural.
Em Setembro de 2015, um sismo de fraca magnitude foi sentido na Brava e na vizinha ilha do Fogo, com epicentro a cerca de cinco quilómetros da costa sudoeste da Brava, tendo chegado aos quatro graus na Escala de Richter.
Nicolau Centeio
fonte:asemana
“O que podemos concluir é que não vai haver uma erupção nos próximos dias e as pessoas já podem voltar às as suas actividades normais, mas não pode afastar a possibilidade de haver outra injecção de magma nas próximas semanas ou meses e as pessoas devem manter em alerta, caso aconteça novos sismos”, afirma Bruno Faria.
Contudo, está no terreno uma equipa técnica da Universidade de Cabo Verde e da Protecção Civil para fazer estudos e avaliar a situação.
Recorde-se que, foram registados nos últimos dois dias inúmeros abalos sísmicos de baixa magnitude, sendo dois dos quais sentidos pela população com os epicentros localizados no interior da ilha da Brava nas encostas, entre e frente das localidade de Cova Joana e Benfica.
Por questões de segurança e para evitar perdas humanas, cerca de 300 pessoas da localidade de Cova de Joana foram evacuadas para a cidade de Nova Sintra, Nossa Senhora do Monte. Uma equipa da Câmara e da Polícia Nacional trabalhou na saída das pessoas daquela localidade.
Todas as pessoas evacuadas estão alojadas e neste momento as autoridades locais que se encontram no terreno, estão a dar assistência em termos de alimentação e água, bem como assistência psicológica às pessoas.
Nos últimos dez anos, há registo de vários sismos ocorridos na ilha da Brava, muitas vezes impercetíveis para a população local. Em Junho de 2006, a ilha foi sacudida por um forte abalo sísmico. Seis meses depois a ilha foi novamente abalada, mas foi outra vez impossível determinar a intensidade dos tremores, devido à falta de sismógrafos na ilha.
Em Outubro de 2010, houve tremores de terra, sem causar danos, mas a população ficou alarmada. A ilha da Brava voltou a tremer na madrugada de 11 de Agosto de 2011, com alguma intensidade e com a duração de um minuto, perceptível por poucas pessoas, que se dizem habituadas ao fenómeno natural.
Em Setembro de 2015, um sismo de fraca magnitude foi sentido na Brava e na vizinha ilha do Fogo, com epicentro a cerca de cinco quilómetros da costa sudoeste da Brava, tendo chegado aos quatro graus na Escala de Richter.
Nicolau Centeio
fonte:asemana
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