CARTAZ BAIA DAS GATAS 2015 Segundo o vereador da Cultura da Câmara Municipal de São Vicente, Humberto Lélis, que chefia a comissão org...
Segundo o vereador da Cultura da Câmara Municipal de São Vicente, Humberto Lélis, que chefia a comissão organizadora, o cartaz hoje divulgado “em princípio” não sofrerá alterações, bem como a distribuição dos artistas e dos grupos para os três dias do festival.
Assim, na sexta-feira, 14, a partir das 20:00, para além da Orquestra Nacional, está ainda prevista a actuação de um leque de 21 músicos e intérpretes de São Vicente, de outras ilhas e da diáspora, englobados na designada Lisbon Street Band, que actuaram ao longo do ano, aos sábados, na Rua de Lisboa, no Mindelo, em concertos promovidos pela Câmara Municipal de São Vicente.
Nomes como Morgadinho, Gabriela Mendes, Tó Alves, Jeniffer Soledad, Diva Barros, Jorge Humberto, Zizi Vaz, Jorge Sousa, Nha Kapa, Edson Oliveira e Dani Mariano, entre muitos outros, integram a banda.
Ainda na sexta-feira, estão previstas as actuações de Olavo Bilac, que chega de Portugal, e de Kino Cabral, este último que tem a responsabilidade de encerrar o palco do primeiro dia.
No sábado, 15, a partir das 21:00, a abertura estará a cargo de Nélson Freitas, seguindo-se-lhe, noite/madrugada fora, Puto Português (Angola), Jorge Aragão (Brasil) e Morgan Heritrage (EUA).
O cartaz de domingo, 16, cujas actuações principiam às 17:00, é inaugurado por um trio de DJ locais (Edson Lopez, Paulão e Letra), ao que se segue Kiddye Bonz, Lisbon Street Banda (2ª parte já que os artistas foram divididos por dois dias), Élida Almeida com Ceuzany e, a fechar a 31ª edição, Gil Semedo e Banda.
O festival 2015 é uma homenagem aos artistas cabo-verdianos e vai decorrer sob o lema “Nôs artista, nôs orgulho”.
O Festival da Baía das Gatas teve a sua primeira edição no dia 18 de Agosto de 1984, é realizado anualmente na praia do mesmo nome, a oito quilómetros da cidade do Mindelo, e desde aquela data apenas em 1995 não se realizou, devido a uma epidemia de cólera que assolou Cabo Verde.
Anualmente, a Câmara Municipal de São Vicente, que organiza o evento, reserva uma verba de 15 mil contos no orçamento municipal para fazer face às despesas com a logística, viagens e cachet de artistas de Cabo Verde e do estrangeiro.
“A parte maior do bolo vem dos nossos patrocinadores, pois não se faz um festival deste calibre com 15 mil contos”, referiu o vereador.
Na edição do ano passado, a 30ª, a homenagem recaiu sobre a morna, enquanto candidata a património imaterial da humanidade.
fonte:SAPOc\Inforpress
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