Falta-me um ano de mandato. Apenas posso comprometer-me em prosseguir no estilo de actuação sempre ao lado e junto das pessoas,
Hoje, dia 9 de Setembro, na ilha do Maio, completo 4 anos de um mandato de 5 anos como Presidente da República de Cabo Verde. Quatro anos em que procurei cumprir o que prometi enquanto candidato: um Presidente junto das pessoas, capaz de assegurar estabilidade institucional, política e social, na defesa e promoção da democracia e das liberdades e da realização progressiva da Constituição. Um Presidente empenhado numa magistratura de influência, política e moral, sobre os demais poderes e sobre a sociedade, de modo a contribuir para que, no respeito das competências de cada órgão de soberania e/ou de poder, possamos caminhar para uma democracia avançada, um estado de direito moderno, um país mais justo e mais competitivo.
Nem sempre a tarefa foi fácil, mas tentei sempre colocar ao serviço de tais objectivos muita determinação, muita convicção, boa dose de serenidade, equilíbrio e permanente sentido de estado. Algumas vezes até contrariando opções mais consentâneas com o meu sentir...
Consegui atingir tais propósitos? Não se pode ser juiz em causa própria. Os cidadãos é que deverão ser os donos da avaliação relevante. Certo, de todo o modo, e não poderei deixar de o dizer por receio de eventual imputação de imodéstia, é que todos os sinais vindos até nós repetidamente apontam para um muito elevado grau de satisfação dos cabo-verdianos quanto ao nosso desempenho. isso reconforta e estimula, naturalmente.
Falta-me um ano de mandato. Apenas posso comprometer-me em prosseguir no estilo de actuação sempre ao lado e junto das pessoas, nos meus esforços, na minha ambição e paixão de contribuir para a construção de uma Pátria de Liberdade, de Democracia e de progresso com Justiça.
Esta Pátria de canizado e bandeiras, de Cabral, Eugénio Tavares e Cesária Évora, de pedaços do universo muitos, de morna e de funaná, de poesia e dança, de teatro, de Sema Lopi, de Baltazar Lopes e Bana, de caras e sorrisos vastos e lindos, de Arménio Vieira e de muitas cores, de enormes e misteriosos mares, de Travadinha, de Bibinha Cabral e de Djidjinho, de crenças, revoltas e volúveis montanhas, castanhas, roxas, verdes, esta Pátria de esperança e de fundo azul a bordejar o devir colectivo. Em Sal-Rei, em Brockton, na Ribeira de Craquinha, na Buraca e no Príncipe, na Cova de Joana e Achada Lagoa, no Morrinho, em Ponta Verde e Ponta do Sol, em Terra Boa e Rotterdam, na Covoada e em S. Paulo, onde quer que haja a inscrição do nome, onde se vislumbrar um bocado de Cabo Verde.
Jorge Carlos Almeida Fonseca
Nem sempre a tarefa foi fácil, mas tentei sempre colocar ao serviço de tais objectivos muita determinação, muita convicção, boa dose de serenidade, equilíbrio e permanente sentido de estado. Algumas vezes até contrariando opções mais consentâneas com o meu sentir...
Consegui atingir tais propósitos? Não se pode ser juiz em causa própria. Os cidadãos é que deverão ser os donos da avaliação relevante. Certo, de todo o modo, e não poderei deixar de o dizer por receio de eventual imputação de imodéstia, é que todos os sinais vindos até nós repetidamente apontam para um muito elevado grau de satisfação dos cabo-verdianos quanto ao nosso desempenho. isso reconforta e estimula, naturalmente.
Falta-me um ano de mandato. Apenas posso comprometer-me em prosseguir no estilo de actuação sempre ao lado e junto das pessoas, nos meus esforços, na minha ambição e paixão de contribuir para a construção de uma Pátria de Liberdade, de Democracia e de progresso com Justiça.
Esta Pátria de canizado e bandeiras, de Cabral, Eugénio Tavares e Cesária Évora, de pedaços do universo muitos, de morna e de funaná, de poesia e dança, de teatro, de Sema Lopi, de Baltazar Lopes e Bana, de caras e sorrisos vastos e lindos, de Arménio Vieira e de muitas cores, de enormes e misteriosos mares, de Travadinha, de Bibinha Cabral e de Djidjinho, de crenças, revoltas e volúveis montanhas, castanhas, roxas, verdes, esta Pátria de esperança e de fundo azul a bordejar o devir colectivo. Em Sal-Rei, em Brockton, na Ribeira de Craquinha, na Buraca e no Príncipe, na Cova de Joana e Achada Lagoa, no Morrinho, em Ponta Verde e Ponta do Sol, em Terra Boa e Rotterdam, na Covoada e em S. Paulo, onde quer que haja a inscrição do nome, onde se vislumbrar um bocado de Cabo Verde.
Jorge Carlos Almeida Fonseca
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