Tarrafal de Santiago, que no ano passado ficou em segundo lugar, no concurso realizado pelo Ministério da Cultura em parceria com a Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde
Tarrafal de Santiago, que no ano passado ficou em segundo lugar, no concurso realizado pelo Ministério da Cultura em parceria com a Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde e a Rede de Parlamentares para o Ambiente, Luta contra a Desertificação e Pobreza, sucede assim a Cidade Velha que tinha vencido o concurso.
Na hora de passar o testemunho o ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa, disse que no quadro do programa do projecto Capital Cabo-verdiana de Cultural muitas actividades foram feitas, mas admitiu que foi feito menos do que aquilo que se poderia fazer, devido sobretudo, a falta de recursos.
Mário Lúcio Sousa disse que basta ver pelo que foi feito no último mês em que a Capital Cabo-verdiana da Cultura foi também transformada na anfitriã do mês de cultura.
Lembrou que só nesse último mês foram realizadas conferências, lançamentos de livros, lançamento de selo, exposições sobre Amílcar Cabral, sobre escravatura, desfile de Carnaval, tabanca entre outras acções.
Esse mês, conforme adiantou, serviu de aprendizagem e que poderá culminar com a definição de um roteiro turístico específico para a Cidade Velha.
“O importante também é que vem como é que a cultura movimenta a economia, movimenta a sociedade, educa as pessoas e isso está ser um bom exemplo para nós para um possível roteiro turismo específico para Cidade Velha”, sublinhou o governante.
Apesar de nem tudo ter sido conseguido, o presidente da Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago, Manuel de Pina, realçou a parceira e diálogo entre a edilidade e o Ministério da Cultura que dominou durante esse período em que Cidade Velha ostentou o título.
O encerramento das actividades na Cidade Velha contou com a presença do Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca.
O projecto de capital cabo-verdiana da cultura consta do plano do Ministério da Cultura com o objectivo de valorizar a riqueza e a diversidade cultural das ilhas e contribuir para um maior conhecimento mútuo dos artistas, manifestações, tradições e gentes do arquipélago.
Tarrafal de Santiago é a terceira Capital Cabo-verdiana da Cultura depois de Cidade Velha e Nova Sintra na Brava que foi a primeira escolhida.
fonte:MJB, Inforpress/Fim
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