o meu pai sendo Cabo Verdiano infelizmente na minha infância e adolescência sempre esteve mais ausente e logo ai não me foi transmitida em casa a cultura Cabo Verdiana
COMUNICADO BADOXA - PEÇO QUE LEIAM COM ATENÇÃO ATÉ AO FIM
Antes demais quero agradecer a todos aqueles que me têm apoiado por mensagens e telefonemas por causa da polémica que gira em torno de mim por causa da minha nomeação para os CVMA (Cabo Verde Music Awards) e por uma entrevista que dei ao Carlos Pedro para o DNA KIZOMBA, entrevista essa que anda a circular nas redes sociais através de montagens que foram feitas para denegrir a minha imagem, pois apenas se deram ao trabalho de recortar e usar as partes que lhes interessavam para criar tais criticas, se forem ver a entrevista original eu explico a seguir á parte que anda a circular o porquê , posso talvez não me ter explicado da melhor maneira ou expressado mal, dai eu estar a escrever este comunicado para esclarecer de uma vez por todas as pessoas que tem estado a pôr em causa as minhas origens e a tentar denegrir a minha imagem. Agradeço que leiam o seguinte texto com atenção.
Na dita entrevista que dei para o DNA KIZOMBA a uma determinada altura o Carlos Pedro perguntou-me : “Badoxa tu tens 3 pátrias, com qual delas te identificas mais ? “ e eu respondi “ sendo sincero sinto-me mais Português e Angolano” e de seguida expliquei o porquê embora o possa não ter feito da melhor maneira como disse anteriormente e sendo assim vou passar a explicar e falar um pouco de mim e da minha infância e adolescência.
Eu na minha infância tive mais presente a cultura Portuguesa e Angolana em casa, a Portuguesa porque nasci e sempre vivi em Portugal até ao dia de hoje, a Angolana porque a minha mãe é Angolana e eu sempre tive em casa mais visitas de familiares da parte da família da minha mãe e sempre convivi mais na minha infância com a minha mãe, o meu pai sendo Cabo Verdiano infelizmente na minha infância e adolescência sempre esteve mais ausente por questões pessoais e profissionais e logo ai não me foi transmitida em casa a cultura Cabo Verdiana, aliás só de á cerca de 1 ano e meio para cá é que tenho estado a conhecer e a lidar mais com a minha família da parte do meu pai (Cabo Verdiana) assim como hoje em dia tenho mais amigos de nacionalidade Cabo Verdiana ou de origem Cabo Verdiana o que me tem feito a cada dia que passa descobrir mais as minhas raízes.
Tenho lido diversos comentários que tem sido feitos nas redes sociais e muitos deles a ofender-me, insultar-me e ameaçar-me o que acho ridículo e completamente despropositado. Sinto-me triste, que para além de ser Português sou Africano estar a sentir racismo pelas minhas origens estando muitas pessoas a pôr em causa as mesmas. Tenho visto comentários a dizer que eu vivo em Angola, que fui nomeado para prémios em Angola e os ganhei todos, que tenho vergonha das minhas raízes cabo verdianas, que nunca sequer cantei uma música em criolo e muito mais afirmações que se fosse mencionar todas nunca mais sairia daqui.
Em primeiro lugar eu nunca sequer tive a oportunidade de conhecer Angola a terra natal da minha mãe, logo ai é impossível afirmarem que vivo lá ou que passo a minha vida lá e que já ganhei prémios lá, sendo assim já estão a saber mais do que eu, pois tudo isso não passam de mentiras e invenções de quem não tem mais nada para fazer.
Em segundo lugar em todas as minhas entrevistas e shows faço sempre questão de mencionar que sou Português filho de pai cabo verdiano e mãe angolana e nunca desprezei as minhas raízes nem nunca o irei fazer, é com muito orgulho que sou acima de tudo africano e que levo isso através das minhas músicas aos 4 cantos do mundo. Já tive o prazer de conhecer Cabo Verde a terra do meu pai, país que adorei conhecer, estive na Ilha do Sal, de São Vicente e da Boa Vista e se deus quiser muito brevemente irei estar na ilha do meu pai que é a ilha de Santiago e conhecer as minhas origens mais de perto, em momento algum desprezei o povo ou a cultura cabo verdiana, nunca poderia sequer fazer isso pois essas são as minhas raízes de parte de pai e tenho muito orgulho nelas, apenas disse que devido ao longo da minha vida toda ter sempre lidado mais com a cultura portuguesa e angolana me identificava mais com essas culturas, porque como já disse anteriormente não tive a oportunidade de na minha infância e adolescência conhecer a cultura cabo verdiana, estão a crucificar-me por isso e eu pergunto, quantas pessoas se encontram na mesma situação que eu ? Quantas pessoas pelas circunstâncias da vida nunca tiveram oportunidade de conhecer as suas raízes ? Quantas pessoas nascidas em Portugal, na Suiça , em França, em Espanha, em Inglaterra, nos Estados Unidos, etc, e representam o pais dos seus pais ou de um deles? Quantas pessoas também não falam criolo? Temos tantos exemplos de cantores, jogadores da bola, atores, músicos, etc, que representam e muito bem as suas raízes ou são acolhidos pela pátria dos seus pais de braços abertos, então porque é que eu não posso também ser acolhido e respeitado pela pátria dos meus pais? Vamos desprezar todos aqueles que são africanos mas nasceram na Europa ou em qualquer outra parte do mundo ? Aqui deixo algumas questões para reflectirem sobre elas.
Tenho sentido descriminação e racismo, coisa que nunca esperei sentir ainda pior sendo da parte do povo africano e de muitas pessoas que até me deveriam compreender pois muitas delas também não nasceram em Cabo Verde, bom para aqueles que tiveram ao longo da vida a oportunidade de conhecer as raízes deles e a cultura dos pais deles, eu não tive essa oportunidade e venho de uma família humilde e que passamos por muitas dificuldades e pobreza, nesta polémica toda sinto uma grande injustiça e tristeza por sentir tanta maldade de muitas pessoas em relação á minha pessoa, nunca desprezei cabo verde nem a minha origem cabo verdiana, apenas quando me perguntaram na entrevista com que culturas me identificava mais eu respondi sinceramente e expliquei o porquê.
Não pedi para estar nomeado nos CVMA (Cabo Verde Music Awards), mas é com muito orgulho que recebi essa noticia e fico feliz com a mesma, quando postei a minha cédula na minha página oficial não foi para afirmar que sou cabo verdiano mas sim para mostrar as minhas origens cabo verdianas pois estavam a ser postas em causa quando viram a minha nomeação para os CVMA (Cabo Verde Music Awards) e por aquilo que tive oportunidade de ler nos regulamentos do mesmo, eu sendo filho de pai Cabo Verdiano tenho o direto de estar nomeado e é com muito orgulho que represento também um dos países das minhas raízes
REGULAMENTO CVMA (Cabo Verde Music Awards)
- Link : http://www.cvma.cv/Regulamento.pdf
REQUISITOS DOS PARTICIPANTES
- Ser Caboverdiano ou filho de Caboverdianos (comprovado através de bilhete de
identidade, passaporte ou certidão de nascimento); ou residir em Cabo Verde de forma
permanente há mais de 5 (cinco) anos com provas reconhecidas de envolvimento e
ligação à música caboverdiana;
Aliás eu até á bem pouco tempo atrás nem sequer sabia que inclusive a minha mãe tem nacionalidade cabo verdiana também, através do pai dela porque o meu avô também era cabo verdiano natural da ilha de São Vicente, espero com este texto ter esclarecido um pouco todos aqueles que não estavam esclarecidos, quero também deixar aqui um recado a todos aqueles que me tem tentado mandar abaixo, que o que tem feito apenas me dá mais força para fazer mais e melhor porque acima de tudo amo música e irei continuar a fazer boa música para vocês. Triste ver também colegas meus cantores, dj’s, músicos, conhecidos, amigos a me criticarem nas redes sociais e a incentivarem ainda mais a polémica, inclusive até me enviaram prints de conversas pelo chat do facebook de pessoas que eu até tinha em consideração.
Quero agradecer de coração mais uma vez a todas as pessoas que me tem apoiado e defendido, meu novo álbum está a chegar agora já neste mês de Abril e é nisso que tenho que me concentrar.
“A única arma para melhorar o planeta é a Educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” by Nélson Mandela
PS: Peço desculpa pelo enorme texto mas não conseguiria explicar-me com um texto mais pequeno.
Obrigado a todos
Badoxa
Antes demais quero agradecer a todos aqueles que me têm apoiado por mensagens e telefonemas por causa da polémica que gira em torno de mim por causa da minha nomeação para os CVMA (Cabo Verde Music Awards) e por uma entrevista que dei ao Carlos Pedro para o DNA KIZOMBA, entrevista essa que anda a circular nas redes sociais através de montagens que foram feitas para denegrir a minha imagem, pois apenas se deram ao trabalho de recortar e usar as partes que lhes interessavam para criar tais criticas, se forem ver a entrevista original eu explico a seguir á parte que anda a circular o porquê , posso talvez não me ter explicado da melhor maneira ou expressado mal, dai eu estar a escrever este comunicado para esclarecer de uma vez por todas as pessoas que tem estado a pôr em causa as minhas origens e a tentar denegrir a minha imagem. Agradeço que leiam o seguinte texto com atenção.
Na dita entrevista que dei para o DNA KIZOMBA a uma determinada altura o Carlos Pedro perguntou-me : “Badoxa tu tens 3 pátrias, com qual delas te identificas mais ? “ e eu respondi “ sendo sincero sinto-me mais Português e Angolano” e de seguida expliquei o porquê embora o possa não ter feito da melhor maneira como disse anteriormente e sendo assim vou passar a explicar e falar um pouco de mim e da minha infância e adolescência.
Eu na minha infância tive mais presente a cultura Portuguesa e Angolana em casa, a Portuguesa porque nasci e sempre vivi em Portugal até ao dia de hoje, a Angolana porque a minha mãe é Angolana e eu sempre tive em casa mais visitas de familiares da parte da família da minha mãe e sempre convivi mais na minha infância com a minha mãe, o meu pai sendo Cabo Verdiano infelizmente na minha infância e adolescência sempre esteve mais ausente por questões pessoais e profissionais e logo ai não me foi transmitida em casa a cultura Cabo Verdiana, aliás só de á cerca de 1 ano e meio para cá é que tenho estado a conhecer e a lidar mais com a minha família da parte do meu pai (Cabo Verdiana) assim como hoje em dia tenho mais amigos de nacionalidade Cabo Verdiana ou de origem Cabo Verdiana o que me tem feito a cada dia que passa descobrir mais as minhas raízes.
Tenho lido diversos comentários que tem sido feitos nas redes sociais e muitos deles a ofender-me, insultar-me e ameaçar-me o que acho ridículo e completamente despropositado. Sinto-me triste, que para além de ser Português sou Africano estar a sentir racismo pelas minhas origens estando muitas pessoas a pôr em causa as mesmas. Tenho visto comentários a dizer que eu vivo em Angola, que fui nomeado para prémios em Angola e os ganhei todos, que tenho vergonha das minhas raízes cabo verdianas, que nunca sequer cantei uma música em criolo e muito mais afirmações que se fosse mencionar todas nunca mais sairia daqui.
Em primeiro lugar eu nunca sequer tive a oportunidade de conhecer Angola a terra natal da minha mãe, logo ai é impossível afirmarem que vivo lá ou que passo a minha vida lá e que já ganhei prémios lá, sendo assim já estão a saber mais do que eu, pois tudo isso não passam de mentiras e invenções de quem não tem mais nada para fazer.
Em segundo lugar em todas as minhas entrevistas e shows faço sempre questão de mencionar que sou Português filho de pai cabo verdiano e mãe angolana e nunca desprezei as minhas raízes nem nunca o irei fazer, é com muito orgulho que sou acima de tudo africano e que levo isso através das minhas músicas aos 4 cantos do mundo. Já tive o prazer de conhecer Cabo Verde a terra do meu pai, país que adorei conhecer, estive na Ilha do Sal, de São Vicente e da Boa Vista e se deus quiser muito brevemente irei estar na ilha do meu pai que é a ilha de Santiago e conhecer as minhas origens mais de perto, em momento algum desprezei o povo ou a cultura cabo verdiana, nunca poderia sequer fazer isso pois essas são as minhas raízes de parte de pai e tenho muito orgulho nelas, apenas disse que devido ao longo da minha vida toda ter sempre lidado mais com a cultura portuguesa e angolana me identificava mais com essas culturas, porque como já disse anteriormente não tive a oportunidade de na minha infância e adolescência conhecer a cultura cabo verdiana, estão a crucificar-me por isso e eu pergunto, quantas pessoas se encontram na mesma situação que eu ? Quantas pessoas pelas circunstâncias da vida nunca tiveram oportunidade de conhecer as suas raízes ? Quantas pessoas nascidas em Portugal, na Suiça , em França, em Espanha, em Inglaterra, nos Estados Unidos, etc, e representam o pais dos seus pais ou de um deles? Quantas pessoas também não falam criolo? Temos tantos exemplos de cantores, jogadores da bola, atores, músicos, etc, que representam e muito bem as suas raízes ou são acolhidos pela pátria dos seus pais de braços abertos, então porque é que eu não posso também ser acolhido e respeitado pela pátria dos meus pais? Vamos desprezar todos aqueles que são africanos mas nasceram na Europa ou em qualquer outra parte do mundo ? Aqui deixo algumas questões para reflectirem sobre elas.
Tenho sentido descriminação e racismo, coisa que nunca esperei sentir ainda pior sendo da parte do povo africano e de muitas pessoas que até me deveriam compreender pois muitas delas também não nasceram em Cabo Verde, bom para aqueles que tiveram ao longo da vida a oportunidade de conhecer as raízes deles e a cultura dos pais deles, eu não tive essa oportunidade e venho de uma família humilde e que passamos por muitas dificuldades e pobreza, nesta polémica toda sinto uma grande injustiça e tristeza por sentir tanta maldade de muitas pessoas em relação á minha pessoa, nunca desprezei cabo verde nem a minha origem cabo verdiana, apenas quando me perguntaram na entrevista com que culturas me identificava mais eu respondi sinceramente e expliquei o porquê.
Não pedi para estar nomeado nos CVMA (Cabo Verde Music Awards), mas é com muito orgulho que recebi essa noticia e fico feliz com a mesma, quando postei a minha cédula na minha página oficial não foi para afirmar que sou cabo verdiano mas sim para mostrar as minhas origens cabo verdianas pois estavam a ser postas em causa quando viram a minha nomeação para os CVMA (Cabo Verde Music Awards) e por aquilo que tive oportunidade de ler nos regulamentos do mesmo, eu sendo filho de pai Cabo Verdiano tenho o direto de estar nomeado e é com muito orgulho que represento também um dos países das minhas raízes
REGULAMENTO CVMA (Cabo Verde Music Awards)
- Link : http://www.cvma.cv/Regulamento.pdf
REQUISITOS DOS PARTICIPANTES
- Ser Caboverdiano ou filho de Caboverdianos (comprovado através de bilhete de
identidade, passaporte ou certidão de nascimento); ou residir em Cabo Verde de forma
permanente há mais de 5 (cinco) anos com provas reconhecidas de envolvimento e
ligação à música caboverdiana;
Aliás eu até á bem pouco tempo atrás nem sequer sabia que inclusive a minha mãe tem nacionalidade cabo verdiana também, através do pai dela porque o meu avô também era cabo verdiano natural da ilha de São Vicente, espero com este texto ter esclarecido um pouco todos aqueles que não estavam esclarecidos, quero também deixar aqui um recado a todos aqueles que me tem tentado mandar abaixo, que o que tem feito apenas me dá mais força para fazer mais e melhor porque acima de tudo amo música e irei continuar a fazer boa música para vocês. Triste ver também colegas meus cantores, dj’s, músicos, conhecidos, amigos a me criticarem nas redes sociais e a incentivarem ainda mais a polémica, inclusive até me enviaram prints de conversas pelo chat do facebook de pessoas que eu até tinha em consideração.
Quero agradecer de coração mais uma vez a todas as pessoas que me tem apoiado e defendido, meu novo álbum está a chegar agora já neste mês de Abril e é nisso que tenho que me concentrar.
“A única arma para melhorar o planeta é a Educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.” by Nélson Mandela
PS: Peço desculpa pelo enorme texto mas não conseguiria explicar-me com um texto mais pequeno.
Obrigado a todos
Badoxa
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