O especialista explica que o vulcanismo da Brava “envolve magmas que têm uma composição diferente daquela que temos no Fogo
“Estamos a falar de um tipo de erupção que é muito diferente, mais perigosa e mais imprevisível do que o que sucede na ilha do Fogo”. José Madeira, co-autor de um estudo sobre vulcanologia da Brava, tem seguido, a partir de Portugal, a presente situação da ilha das flores. E, embora salvaguarde que poderá não haver qualquer erupção e que os dados conhecidos não permitem grandes previsões, alerta para a perigosa explosividade das erupções na ilha.
Desde as primeiras horas desta terça-feira, que a actividade sísmica sentida colocou Cabo Verde e os cientistas, em particular, em alerta.
A forma como a situação vai evoluir nas próximas horas é uma incógnita, até porque, como refere o investigador José Madeira, “o vulcanismo da Brava é muito diferente daquele que temos no Fogo e nunca foi observado”.
Os cientistas não sabem ao certo como foram as erupções anteriores ao povoamento - é um “conhecimento ainda muito parcelar, muito incompleto”. O que se sabe é que “a geologia das ilhas de Cabo Verde mostra que pelo menos Santo Antão e Brava são ilhas potencialmente activas, que poderão, portanto, ter uma erupção a qualquer momento”.
Podemos estar então num desses momentos. E “a suceder uma erupção nesse sector Cova Joana - Benfica , que é onde se encontram os epicentros dos sismos mais superficiais, toda aquela zona à volta, desde Fajã de Água, até Vila Nova de Sintra, poderá estar em perigo”, aposta o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O especialista explica que o vulcanismo da Brava “envolve magmas que têm uma composição diferente daquela que temos no Fogo". “Estes magmas são muito mais viscosos e muito mais ricos em gases, portanto o estilo da erupção será totalmente diferente. Mais violento, mais explosivo. E toda a zona central norte da ilha está cheia de crateras. Vila Nova Sintra, Cova Joana, Lima Doce, são crateras de explosões recentes, que envolvem esses magmas fonolíticos e também a interacção com a água do subsolo que faz com a explosividade aumente”, especifica.
É também altamente possível que essa erupção não aconteça. “De modo que, de momento a única coisa que temos de fazer é ir acompanhando a situação, ver como a sismicidade evolui e estar preparados para evacuar as populações em caso de a erupção estar mesmo iminente”, frisa José Madeira. fonte:expressodasilhas.sapo.cv
Desde as primeiras horas desta terça-feira, que a actividade sísmica sentida colocou Cabo Verde e os cientistas, em particular, em alerta.
A forma como a situação vai evoluir nas próximas horas é uma incógnita, até porque, como refere o investigador José Madeira, “o vulcanismo da Brava é muito diferente daquele que temos no Fogo e nunca foi observado”.
Os cientistas não sabem ao certo como foram as erupções anteriores ao povoamento - é um “conhecimento ainda muito parcelar, muito incompleto”. O que se sabe é que “a geologia das ilhas de Cabo Verde mostra que pelo menos Santo Antão e Brava são ilhas potencialmente activas, que poderão, portanto, ter uma erupção a qualquer momento”.
Podemos estar então num desses momentos. E “a suceder uma erupção nesse sector Cova Joana - Benfica , que é onde se encontram os epicentros dos sismos mais superficiais, toda aquela zona à volta, desde Fajã de Água, até Vila Nova de Sintra, poderá estar em perigo”, aposta o professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
O especialista explica que o vulcanismo da Brava “envolve magmas que têm uma composição diferente daquela que temos no Fogo". “Estes magmas são muito mais viscosos e muito mais ricos em gases, portanto o estilo da erupção será totalmente diferente. Mais violento, mais explosivo. E toda a zona central norte da ilha está cheia de crateras. Vila Nova Sintra, Cova Joana, Lima Doce, são crateras de explosões recentes, que envolvem esses magmas fonolíticos e também a interacção com a água do subsolo que faz com a explosividade aumente”, especifica.
É também altamente possível que essa erupção não aconteça. “De modo que, de momento a única coisa que temos de fazer é ir acompanhando a situação, ver como a sismicidade evolui e estar preparados para evacuar as populações em caso de a erupção estar mesmo iminente”, frisa José Madeira. fonte:expressodasilhas.sapo.cv
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