Não podemos calar-nos perante as injustiças e os atropelos ao Estado de Direito Democrático. Nenhuma maioria governamental pode tudo em democracia!
Palavras de Jose Maria Neves: "Direito à Indignação
Os sinais que me chegam não são nada bons. Há um ambiente de intimidação na Administração Pública. Diplomatas estão a ser transferidos discricionariamente, à revelia das leis e das boas práticas administrativas, dirigentes, chefias intermédias, gestores de pólos educativos estão a ser substituídos por destacados ativistas do MPD, ainda a tempo de participarem ativamente nas campanhas eleitorais que se aproximam, já se vê!, reguladores estão a ser intimidados e provocados, e pessoas estão a ser aconselhadas a não se aproximarem de dirigentes do PAICV e a evitarem comentar ou dar likes nos posts dos "facebookers" da oposição, para não prejudicarem a carreira. Sinto que já há um clima de medo, de autocensura, afinal, de tensão e de alguma angústia.
Face a críticas, as repostas são assustadoras: "vamos fazer as mudanças, doa a quem doer"(Sic). "Não podemos por a linguiça no pescoço do gato"... Linguagem rasa, desprestigiante, para não dizer arrogante! Não se sabe bem quem são os gatos e a quem pertence a linguiça!
Em democracia não pode haver medo!
Mesmo que a maioria ainda apoie as decisões e os discursos do nóvel Governo, mesmo que seja, ainda, uma minoria ou uma pessoa a discordar, o ideal da liberdade e da democracia impõe-lhes o indeclinável dever de dissenso, de indignação, de denúncia.
Não podemos calar-nos perante as injustiças e os atropelos ao Estado de Direito Democrático. Nenhuma maioria governamental pode tudo em democracia! Nenhum erro do passado pode ilibar os atropelos de hoje!
Lutar é necessário. Não podemos desistir da liberdade!"
Os sinais que me chegam não são nada bons. Há um ambiente de intimidação na Administração Pública. Diplomatas estão a ser transferidos discricionariamente, à revelia das leis e das boas práticas administrativas, dirigentes, chefias intermédias, gestores de pólos educativos estão a ser substituídos por destacados ativistas do MPD, ainda a tempo de participarem ativamente nas campanhas eleitorais que se aproximam, já se vê!, reguladores estão a ser intimidados e provocados, e pessoas estão a ser aconselhadas a não se aproximarem de dirigentes do PAICV e a evitarem comentar ou dar likes nos posts dos "facebookers" da oposição, para não prejudicarem a carreira. Sinto que já há um clima de medo, de autocensura, afinal, de tensão e de alguma angústia.
Face a críticas, as repostas são assustadoras: "vamos fazer as mudanças, doa a quem doer"(Sic). "Não podemos por a linguiça no pescoço do gato"... Linguagem rasa, desprestigiante, para não dizer arrogante! Não se sabe bem quem são os gatos e a quem pertence a linguiça!
Em democracia não pode haver medo!
Mesmo que a maioria ainda apoie as decisões e os discursos do nóvel Governo, mesmo que seja, ainda, uma minoria ou uma pessoa a discordar, o ideal da liberdade e da democracia impõe-lhes o indeclinável dever de dissenso, de indignação, de denúncia.
Não podemos calar-nos perante as injustiças e os atropelos ao Estado de Direito Democrático. Nenhuma maioria governamental pode tudo em democracia! Nenhum erro do passado pode ilibar os atropelos de hoje!
Lutar é necessário. Não podemos desistir da liberdade!"

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