Os jovens devem estar presentes em todas as instâncias decisórias do nosso País.
A PALAVRA À JUVENTUDE
1 – É urgente ouvir a voz da Juventude
Representando os jovens 1/3 da população cabo-verdiana residente – os jovens de 18 aos 34 anos representam cerca de 33% da população residente – eles têm de ser ouvidos aquando da elaboração das políticas públicas.
Não só nas políticas especialmente destinadas à Juventude. Os jovens devem estar presentes em todas as instâncias decisórias do nosso País.
Naturalmente que o primeiro passo é garantir a participarão activa “das juventudes” em todas as decisões que lhes dizem respeito. Falamos em «juventudes», porque é necessário ter presente a diversidade de faixas etárias, de condições sociais, de género, de local, de oportunidades, de (não)inserção e forma de agregação familiar.
Como PR vou reforçar esta ideia, impulsionando e propondo ao governo central, aos municípios, às organizações Sindicais, organizações do Patronato, às Igrejas, às Escolas, enfim, a todas as instituições do País, que criem os espaços necessários para ouvir a voz dos jovens antes da adopção de medidas que, directa ou indirectamente, incidam sobre os jovens.
Seria interessante a Institucionalização pelo Estado de um Fórum anual (de cariz Nacional) com os jovens e as plataformas que os representam; Este Fórum visaria propiciar espaços horizontais de diálogo e negociação onde a juventude e os governantes possam assumir compromissos; propiciando igualmente uma maior participação Juvenil e contribuição na tomada das decisões políticas.
O Governo e os Municípios têm de dialogar mais com os jovens de forma a garantir o protagonismo dos mesmos, fazendo valer os seus anseios, o seu potencial e as suas necessidades.
2 – Ampliação de oportunidades para a juventude
2.1 Qualidade da Educação
A ampliação das oportunidades para os jovens passa, antes de mais, por um sério investimento na qualidade da Educação, desde do pré-escolar, básico até ao ensino superior, passando pelo ensino técnico-profissionalizante.
Para além de garantirmos, tendencialmente escolas acessíveis para todos, temos de lutar, agora, pela qualidade da educação que passa, também por uma verdadeira educação inclusiva para as crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
Como PR reforçarei neste mandato uma máxima que sempre me norteou na vida: a busca da Excelência do Ensino, na sua dimensão técnica e humanística.
São muitos os sacrifícios que os pais fazem para garantir a Educação dos filhos, que os próprios jovens fazem para obter uma melhor educação. Então, ela deve ser da melhor qualidade possível, proporcionando aos que dela beneficiam uma boa preparação para ingressar no mercado de trabalho nacional ou internacional.
Entendo, pois que, tendo em conta as dificuldades de muitas famílias para financiar os estudos e a formação dos filhos, novas modalidades de financiamento da formação devem ser estudadas
As Escolas devem ter materiais e recursos tecnológicos, bibliotecas e laboratórios e, naturalmente, professores motivados. A Escola tem de se tornar mais interessante de forma a conseguir competir com outras experiências: a rua, os bares, os grupos com comportamentos desviantes (thugs), etc.
Não sendo o PR o órgão Legislativo nem Executivo, farei da minha Magistratura de Influência um instrumento para que a melhoria da qualidade da Educação seja uma prioridade Nacional.
2.2 Emprego
A falta de emprego apresenta-se como um dos maiores problemas sentidos pelos jovens.
2.2.1 Como PR usarei as prerrogativas que me são concedidas para, nos contactos internacionais, influenciar e atrair o grande investimento estrangeiro para Cabo Verde. Aquele investimento susceptível de gerar emprego de qualidade no País, investimento capaz de absorver a nossa mão-de-obra qualificada.
Mas como PR procurarei influenciar no sentido desse investimento se espalhar por todos os Municípios, pelo que reforçarei a minha ligação institucional entre todos, de forma a ser o eficiente Embaixador desse relacionamento.
2.2.2 Mas é minha preocupação, também, estimular o uso das competências dos nossos jovens licenciados.
Apoiar e incentivar a criação de programas de estágios remunerados e estimular as empresas a aderirem a programas que permitam aos jovens licenciados e aos jovens técnico profissionais ter acesso ao primeiro emprego e a estágios remunerados contribui para:
a) suprir várias lacunas que se sentem em diversos serviços de técnicos especializados.
b) conferir ao jovem a experiência que muitas vezes lhe é exigida sempre que se candidata a um emprego.
2.2.3 Influenciar para que se tornem públicos e acessíveis aos jovens cabo-verdianos as oportunidades de emprego a nível nacional e internacional, designadamente nas organizações internacionais que Cabo Verde é parte.
3 – Incentivar a participação política da juventude
3.1 Estimular o associativismo juvenil.
3.2 Estreitar os contactos do PR com as associações e outros organismos representativos dos jovens, designadamente com as juventudes partidárias, Associações académicas, religiosas e socioculturais.
3.3 Fazer da Presidência da República um grande palco anual de debate das grandes questões anuais, com jovens provenientes de todas as ilhas e da diáspora.
3.4 Estimular a representação dos jovens cabo-verdianos nas Conferências regionais e mundiais.
3.5 Promover a prevenção da violência baseada no género.
4 – Desenvolvimento do Desporto
4.1 Apoiar e usar a influência do PR para captar os financiamentos necessários para um investimento forte no Desporto Escolar e nas associações desportivas juvenis.
4.2 Incentivar a oposta das organizações desportivas juvenis na preparação dos jovens atletas para as competições internacionais.
4.3 Estimular a criação de infraestruturas desportivas especialmente nos municípios com mais limitações nessa área.
4.4 Incentivar os desportos náuticos, potenciando uma das maiores riquezas naturais que temos: o mar.
4.5 Apoiar o desporto olímpico e paralímpico
5 – Cultura
5.1 Estimular a efectiva inclusão de conteúdos relacionados com as culturas nacional e universal nos curricula.
5.2 Apoiar a criação de infraestruturas que permitam o desenvolvimento de actividades culturais especialmente nas regiões com mais limitações.
5.3 Apoiar a criação de escolas de arte nas diferentes áreas.
5.4 Estimular a consolidação de jovens talentos.
5.5 Apoiar o intercâmbio cultural.
5.6 Estimular o mecenato cultural.
6 – Saúde
Influenciar e apoiar estratégias e acções de saúde específicas para a Juventude, em particular as que:
6.1 Priorizem a saúde física e mental preventiva.
6.2 Estimulem a concretização de programas de saúde reprodutiva.
6.3 Promovam a capacitação de jovens (Jovens multiplicadores) para serem multiplicadores de informações em saúde, com ênfase na prevenção ao uso de drogas, do álcool, de contaminação por
DSTs e da gravidez na adolescência.
7 – Emigração
Tendo em conta as diferentes situações a intervenção terá de, necessariamente, adequar-se aos diferentes cenários mas de uma forma geral são as seguintes as medidas que pretendo estimular:
7.1 Integração nas sociedades de acolhimento.
7.2 Politicas de promoção da cultura cabo-verdiana, com destaque para a língua, na emigração.
7.3 Intercâmbios com jovens em Cabo Verde.
7.4 Apoio à legalização de jovens que não estejam legalizados.
7.5 Apoio a jovens com dificuldades sociais ou legais.
Jorge carlos Fonseca
1 – É urgente ouvir a voz da Juventude
Representando os jovens 1/3 da população cabo-verdiana residente – os jovens de 18 aos 34 anos representam cerca de 33% da população residente – eles têm de ser ouvidos aquando da elaboração das políticas públicas.
Não só nas políticas especialmente destinadas à Juventude. Os jovens devem estar presentes em todas as instâncias decisórias do nosso País.
Naturalmente que o primeiro passo é garantir a participarão activa “das juventudes” em todas as decisões que lhes dizem respeito. Falamos em «juventudes», porque é necessário ter presente a diversidade de faixas etárias, de condições sociais, de género, de local, de oportunidades, de (não)inserção e forma de agregação familiar.
Como PR vou reforçar esta ideia, impulsionando e propondo ao governo central, aos municípios, às organizações Sindicais, organizações do Patronato, às Igrejas, às Escolas, enfim, a todas as instituições do País, que criem os espaços necessários para ouvir a voz dos jovens antes da adopção de medidas que, directa ou indirectamente, incidam sobre os jovens.
Seria interessante a Institucionalização pelo Estado de um Fórum anual (de cariz Nacional) com os jovens e as plataformas que os representam; Este Fórum visaria propiciar espaços horizontais de diálogo e negociação onde a juventude e os governantes possam assumir compromissos; propiciando igualmente uma maior participação Juvenil e contribuição na tomada das decisões políticas.
O Governo e os Municípios têm de dialogar mais com os jovens de forma a garantir o protagonismo dos mesmos, fazendo valer os seus anseios, o seu potencial e as suas necessidades.
2 – Ampliação de oportunidades para a juventude
2.1 Qualidade da Educação
A ampliação das oportunidades para os jovens passa, antes de mais, por um sério investimento na qualidade da Educação, desde do pré-escolar, básico até ao ensino superior, passando pelo ensino técnico-profissionalizante.
Para além de garantirmos, tendencialmente escolas acessíveis para todos, temos de lutar, agora, pela qualidade da educação que passa, também por uma verdadeira educação inclusiva para as crianças e jovens com necessidades educativas especiais.
Como PR reforçarei neste mandato uma máxima que sempre me norteou na vida: a busca da Excelência do Ensino, na sua dimensão técnica e humanística.
São muitos os sacrifícios que os pais fazem para garantir a Educação dos filhos, que os próprios jovens fazem para obter uma melhor educação. Então, ela deve ser da melhor qualidade possível, proporcionando aos que dela beneficiam uma boa preparação para ingressar no mercado de trabalho nacional ou internacional.
Entendo, pois que, tendo em conta as dificuldades de muitas famílias para financiar os estudos e a formação dos filhos, novas modalidades de financiamento da formação devem ser estudadas
As Escolas devem ter materiais e recursos tecnológicos, bibliotecas e laboratórios e, naturalmente, professores motivados. A Escola tem de se tornar mais interessante de forma a conseguir competir com outras experiências: a rua, os bares, os grupos com comportamentos desviantes (thugs), etc.
Não sendo o PR o órgão Legislativo nem Executivo, farei da minha Magistratura de Influência um instrumento para que a melhoria da qualidade da Educação seja uma prioridade Nacional.
2.2 Emprego
A falta de emprego apresenta-se como um dos maiores problemas sentidos pelos jovens.
2.2.1 Como PR usarei as prerrogativas que me são concedidas para, nos contactos internacionais, influenciar e atrair o grande investimento estrangeiro para Cabo Verde. Aquele investimento susceptível de gerar emprego de qualidade no País, investimento capaz de absorver a nossa mão-de-obra qualificada.
Mas como PR procurarei influenciar no sentido desse investimento se espalhar por todos os Municípios, pelo que reforçarei a minha ligação institucional entre todos, de forma a ser o eficiente Embaixador desse relacionamento.
2.2.2 Mas é minha preocupação, também, estimular o uso das competências dos nossos jovens licenciados.
Apoiar e incentivar a criação de programas de estágios remunerados e estimular as empresas a aderirem a programas que permitam aos jovens licenciados e aos jovens técnico profissionais ter acesso ao primeiro emprego e a estágios remunerados contribui para:
a) suprir várias lacunas que se sentem em diversos serviços de técnicos especializados.
b) conferir ao jovem a experiência que muitas vezes lhe é exigida sempre que se candidata a um emprego.
2.2.3 Influenciar para que se tornem públicos e acessíveis aos jovens cabo-verdianos as oportunidades de emprego a nível nacional e internacional, designadamente nas organizações internacionais que Cabo Verde é parte.
3 – Incentivar a participação política da juventude
3.1 Estimular o associativismo juvenil.
3.2 Estreitar os contactos do PR com as associações e outros organismos representativos dos jovens, designadamente com as juventudes partidárias, Associações académicas, religiosas e socioculturais.
3.3 Fazer da Presidência da República um grande palco anual de debate das grandes questões anuais, com jovens provenientes de todas as ilhas e da diáspora.
3.4 Estimular a representação dos jovens cabo-verdianos nas Conferências regionais e mundiais.
3.5 Promover a prevenção da violência baseada no género.
4 – Desenvolvimento do Desporto
4.1 Apoiar e usar a influência do PR para captar os financiamentos necessários para um investimento forte no Desporto Escolar e nas associações desportivas juvenis.
4.2 Incentivar a oposta das organizações desportivas juvenis na preparação dos jovens atletas para as competições internacionais.
4.3 Estimular a criação de infraestruturas desportivas especialmente nos municípios com mais limitações nessa área.
4.4 Incentivar os desportos náuticos, potenciando uma das maiores riquezas naturais que temos: o mar.
4.5 Apoiar o desporto olímpico e paralímpico
5 – Cultura
5.1 Estimular a efectiva inclusão de conteúdos relacionados com as culturas nacional e universal nos curricula.
5.2 Apoiar a criação de infraestruturas que permitam o desenvolvimento de actividades culturais especialmente nas regiões com mais limitações.
5.3 Apoiar a criação de escolas de arte nas diferentes áreas.
5.4 Estimular a consolidação de jovens talentos.
5.5 Apoiar o intercâmbio cultural.
5.6 Estimular o mecenato cultural.
6 – Saúde
Influenciar e apoiar estratégias e acções de saúde específicas para a Juventude, em particular as que:
6.1 Priorizem a saúde física e mental preventiva.
6.2 Estimulem a concretização de programas de saúde reprodutiva.
6.3 Promovam a capacitação de jovens (Jovens multiplicadores) para serem multiplicadores de informações em saúde, com ênfase na prevenção ao uso de drogas, do álcool, de contaminação por
DSTs e da gravidez na adolescência.
7 – Emigração
Tendo em conta as diferentes situações a intervenção terá de, necessariamente, adequar-se aos diferentes cenários mas de uma forma geral são as seguintes as medidas que pretendo estimular:
7.1 Integração nas sociedades de acolhimento.
7.2 Politicas de promoção da cultura cabo-verdiana, com destaque para a língua, na emigração.
7.3 Intercâmbios com jovens em Cabo Verde.
7.4 Apoio à legalização de jovens que não estejam legalizados.
7.5 Apoio a jovens com dificuldades sociais ou legais.
Jorge carlos Fonseca
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