O candidato a Presidente da República, Joaquim Monteiro considerou hoje “miserável” o salário mínimo nacional de 11 mil escudos
e prometeu que ao vencer o pleito deste domingo, vai propor um aumento para 50 contos mensais.
O candidato que visitou durante o dia de hoje o interior de Santiago, mais concretamente os municípios de São Domingos, São Lourenço dos Órgãos e Santa Cruz, onde foi “bem-recebido” pela população, disse que vai propor este aumento porque 11 contos “não satisfazem” às reais necessidades dos cabo-verdianos.
“Salário mínimo é um salário de miséria que bloqueia todo o processo de desenvolvimento de Cabo Verde”, criticou o candidato fazendo alusão ao salário mínimo implementado no país desde 2013.
O aumento de 11 para 50 contos, justificou, deve-se aos dois estudos que encomendou uma em Noruega e outra na Suíça, onde os resultados apontam que para que Cabo Verde possa entrar no “ritmo de desenvolvimento equilibrado” o salário mínimo nacional deve ser 50 mil escudos mensais.
Fazendo uma comparação com Luxemburgo, onde vivem 10 mil cabo-verdianos e que, segundo disse, estão bem integrados, Joaquim Monteiro recordou que o salário mínimo é de 200 mil escudos mensais, tendo sublinhado que os 50 contos que pretende propor, caso for eleito Presidente da República, correspondem apenas a 25% do que é aplicado naquele país europeu.
De acordo com o candidato, se Luxemburgo que é um país com uma área que é metade de Cabo Verde e que em termos de recursos naturais não tem “praticamente nada”, não tem mar e está encravado dentro dos países europeus, consegue ter este salário mínimo, “Cabo Verde também pode ter um salário mínimo que corresponde a 25% do salário daquele país.
Lembrou que desde os 18 anos teve dois objectivos: conduzir Cabo Verde à independência e à independência económica, sendo que este vai culminar com a realização do “grande sonho” de Amílcar Cabral que dizia que “temos que pensar pela nossa cabeça”.
Disse que o potencial do Luxemburgo está na qualidade da sua universidade, razão por que defende, que o arquipélago deveria também ter apenas uma universidade devidamente apetrechada, e fazer com que alunos de todas as ilhas tenham bolsas de estudos para frequentar a universidade.
Por outro lado, sustentou que em vista a proporcionar o desenvolvimento do futuro de Cabo Verde, cada ilha deveria ter uma escola profissionalizante que formaria pessoas de acordo com a realidade dessa ilha.
Para além de Joaquim Monteiro, que concorre pela segunda vez, estão na corrida ao Palácio do Platô o Presidente cessante, Jorge Carlos Fonseca, que concorre para um segundo mandato e Albertino Graça, actual reitor da Universidade do Mindelo.
FM/FP, fonte:Inforprress
O candidato que visitou durante o dia de hoje o interior de Santiago, mais concretamente os municípios de São Domingos, São Lourenço dos Órgãos e Santa Cruz, onde foi “bem-recebido” pela população, disse que vai propor este aumento porque 11 contos “não satisfazem” às reais necessidades dos cabo-verdianos.
“Salário mínimo é um salário de miséria que bloqueia todo o processo de desenvolvimento de Cabo Verde”, criticou o candidato fazendo alusão ao salário mínimo implementado no país desde 2013.
O aumento de 11 para 50 contos, justificou, deve-se aos dois estudos que encomendou uma em Noruega e outra na Suíça, onde os resultados apontam que para que Cabo Verde possa entrar no “ritmo de desenvolvimento equilibrado” o salário mínimo nacional deve ser 50 mil escudos mensais.
Fazendo uma comparação com Luxemburgo, onde vivem 10 mil cabo-verdianos e que, segundo disse, estão bem integrados, Joaquim Monteiro recordou que o salário mínimo é de 200 mil escudos mensais, tendo sublinhado que os 50 contos que pretende propor, caso for eleito Presidente da República, correspondem apenas a 25% do que é aplicado naquele país europeu.
De acordo com o candidato, se Luxemburgo que é um país com uma área que é metade de Cabo Verde e que em termos de recursos naturais não tem “praticamente nada”, não tem mar e está encravado dentro dos países europeus, consegue ter este salário mínimo, “Cabo Verde também pode ter um salário mínimo que corresponde a 25% do salário daquele país.
Lembrou que desde os 18 anos teve dois objectivos: conduzir Cabo Verde à independência e à independência económica, sendo que este vai culminar com a realização do “grande sonho” de Amílcar Cabral que dizia que “temos que pensar pela nossa cabeça”.
Disse que o potencial do Luxemburgo está na qualidade da sua universidade, razão por que defende, que o arquipélago deveria também ter apenas uma universidade devidamente apetrechada, e fazer com que alunos de todas as ilhas tenham bolsas de estudos para frequentar a universidade.
Por outro lado, sustentou que em vista a proporcionar o desenvolvimento do futuro de Cabo Verde, cada ilha deveria ter uma escola profissionalizante que formaria pessoas de acordo com a realidade dessa ilha.
Para além de Joaquim Monteiro, que concorre pela segunda vez, estão na corrida ao Palácio do Platô o Presidente cessante, Jorge Carlos Fonseca, que concorre para um segundo mandato e Albertino Graça, actual reitor da Universidade do Mindelo.
FM/FP, fonte:Inforprress
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