O carnaval é dos produtos que pelo nível que já atingiu, demonstra que existe capacidade de produzir ...
O melhor carnaval de sempre em S. Vicente acontece num ano em que todos investimos mais e melhor: o Governo, a Câmara Municipal, os grupos, os empresários, a comunicação social e o público.
Carnaval em S. Vicente se afirma como uma indústria que envolve a produção de andores, vestuário, equipamentos, som, música e como um produto turístico que faz encher os hotéis, os transportes, dinamizar a economia da ilha e elevar a autoestima dos mindeleses.
Trata-se de um evento que é muito mais do que um momento e que envolve artistas, músicos, coreógrafos, engenheiros, carpinteiros, marceneiros, ativistas sociais, crianças, jovens, idosos.
As externalidades associadas ao evento justificam os investimentos. A estratégia é aprimorar cada vez mais o produto do ponto de vista de investimento nos grupos, no marketing internacional e na otimização do ciclo do carnaval criando interesse turístico desde a fase da produção até à fase do espetáculo.
O carnaval é dos produtos que pelo nível que já atingiu, demonstra que existe capacidade de produzir com tecnologia, criatividade, inovação e organização produtos culturais e turísticos de alto valor acrescentado e com impacto na atividade económica.
Esta mesma abordagem pode ser feita para outros eventos e a criação de marcas com a autenticidade própria a partir da música, do teatro, do cinema, da literatura, da pintura, do artesanato.
Temos a noção exata de que a indústria da Cultura pode representar uma participação importante no PIB. É o que acontece em muitas cidades e muitos países desenvolvidos como EUA, Franca, Inglaterra, Itália. Para conseguirmos isso, há que vencer algum estigma e descrenças que olham para as atividades culturais e de entretenimento como despesas não reprodutivas ou meros momentos de exotismos e de "passa sabi". A indústria da Cultura é Economia. Economia com capacidade de gerar riqueza, rendimento, emprego, fonte de inovação e de uso de tecnologia. Assim como outros sectores fazem.
É este olhar que me levou a S. Vicente para assistir ao Carnaval. Fiquei satisfeito com o que eu vi.
Ulisses Correira
Carnaval em S. Vicente se afirma como uma indústria que envolve a produção de andores, vestuário, equipamentos, som, música e como um produto turístico que faz encher os hotéis, os transportes, dinamizar a economia da ilha e elevar a autoestima dos mindeleses.
Trata-se de um evento que é muito mais do que um momento e que envolve artistas, músicos, coreógrafos, engenheiros, carpinteiros, marceneiros, ativistas sociais, crianças, jovens, idosos.
As externalidades associadas ao evento justificam os investimentos. A estratégia é aprimorar cada vez mais o produto do ponto de vista de investimento nos grupos, no marketing internacional e na otimização do ciclo do carnaval criando interesse turístico desde a fase da produção até à fase do espetáculo.
O carnaval é dos produtos que pelo nível que já atingiu, demonstra que existe capacidade de produzir com tecnologia, criatividade, inovação e organização produtos culturais e turísticos de alto valor acrescentado e com impacto na atividade económica.
Esta mesma abordagem pode ser feita para outros eventos e a criação de marcas com a autenticidade própria a partir da música, do teatro, do cinema, da literatura, da pintura, do artesanato.
Temos a noção exata de que a indústria da Cultura pode representar uma participação importante no PIB. É o que acontece em muitas cidades e muitos países desenvolvidos como EUA, Franca, Inglaterra, Itália. Para conseguirmos isso, há que vencer algum estigma e descrenças que olham para as atividades culturais e de entretenimento como despesas não reprodutivas ou meros momentos de exotismos e de "passa sabi". A indústria da Cultura é Economia. Economia com capacidade de gerar riqueza, rendimento, emprego, fonte de inovação e de uso de tecnologia. Assim como outros sectores fazem.
É este olhar que me levou a S. Vicente para assistir ao Carnaval. Fiquei satisfeito com o que eu vi.
Ulisses Correira

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