Um feto de seis meses foi encontrado terça-feira em avançado estado de decomposição, no terminal do esgoto da Estação de Tratamento de Águas Residuais, em Achada Galego, no concelho de Santa Catarina.
Segundo a delegada de saúde de Santa Catarina, Elisângela Tavares, o feto foi encontrado por trabalhadores da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) e suspeita-se que este feto de 22 a 26 semanas tenha sido colocado na rede de esgotos.
Pelo estado de decomposição e pela trajectória que poderá ter sido feito até chegar a ETAR, a delegada acredita que este aborto terá ocorrido há três ou quatro dias.
Caso frequente de abortos clandestinos tem acontecido não só em Assomada como em diversos pontos do país, por isso, a doutora chama atenção da população pelos riscos que corre, porque, segundo ela, a maioria dos abortos tem sido feita em gravidez bastante avançada.
"É uma situação que, além de ser um acto criminoso, acaba por pôr em risco a vida das pessoas que cometem o aborto. As consequências não são só momentâneas, como dor, sangramento ou infecção, mas também tardias, porque acabam por ter problemas de saúde", explicou.
Disse que é difícil saber quem foi a autora do crime, porque o feto estava em decomposição e é impossível fazer o exame de DNA, mas, em outros casos pode-se identificar a progenitora, pois esta acaba por dar entrada em alguma unidade hospitalar devido as complicações.
Elisângela Tavares acredita que não é falta de informação que tem levado essas mães a cometer o aborto, uma vez que a Delegacia de Saúde tem feito intervenções junto dos adolescentes nos liceus, no centro de saúde e no centro de saúde reprodutiva.
Apesar de em Cabo Verde é permitido o aborto a nível hospitalar, a médica disse que, mesmo assim, continuam a registar este tipo de casos, que têm sido um “grande problema” de saúde pública no país, pois um dos medicamentos usado para o aborto " Citotec", é vendido nas ruas e a um preço acessível.
A delegada apela aos jovens a procurarem os serviços de saúde, para poderem obter mais informações sobre como prevenir uma gravidez, em vez de estarem a correr risco ao praticar aborto clandestino. pub:15 Fev
AM/CP, fonte:Inforpress
Pelo estado de decomposição e pela trajectória que poderá ter sido feito até chegar a ETAR, a delegada acredita que este aborto terá ocorrido há três ou quatro dias.
Caso frequente de abortos clandestinos tem acontecido não só em Assomada como em diversos pontos do país, por isso, a doutora chama atenção da população pelos riscos que corre, porque, segundo ela, a maioria dos abortos tem sido feita em gravidez bastante avançada.
"É uma situação que, além de ser um acto criminoso, acaba por pôr em risco a vida das pessoas que cometem o aborto. As consequências não são só momentâneas, como dor, sangramento ou infecção, mas também tardias, porque acabam por ter problemas de saúde", explicou.
Disse que é difícil saber quem foi a autora do crime, porque o feto estava em decomposição e é impossível fazer o exame de DNA, mas, em outros casos pode-se identificar a progenitora, pois esta acaba por dar entrada em alguma unidade hospitalar devido as complicações.
Elisângela Tavares acredita que não é falta de informação que tem levado essas mães a cometer o aborto, uma vez que a Delegacia de Saúde tem feito intervenções junto dos adolescentes nos liceus, no centro de saúde e no centro de saúde reprodutiva.
Apesar de em Cabo Verde é permitido o aborto a nível hospitalar, a médica disse que, mesmo assim, continuam a registar este tipo de casos, que têm sido um “grande problema” de saúde pública no país, pois um dos medicamentos usado para o aborto " Citotec", é vendido nas ruas e a um preço acessível.
A delegada apela aos jovens a procurarem os serviços de saúde, para poderem obter mais informações sobre como prevenir uma gravidez, em vez de estarem a correr risco ao praticar aborto clandestino. pub:15 Fev
AM/CP, fonte:Inforpress
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