Doze famílias de Chã das Caldeiras residente em casas arrendadas em vários sítios da ilha do Fogo e que não constam da lista de beneficiários do novo assentamento foram notificados para abandonar as casas até 09 de Outubro.
A família de Ciza, que residia em casa arrendada nos Mosteiros, perante a notificação resolveu antecipar a saída e aproveitou uma boleia numa das viaturas da câmara dos Mosteiros para regressar a Chã, apesar de não dispor de “espaço condigno” para colocar os seus pertences e viver “com dignidade”.
A sua chegada a Chã das Caldeiras coincidiu com a de Jorge Santos, que na qualidade de presidente do Parlamento quis inteirar-se da situação da população, e foi confrontado com esta situação.
Cisa, mãe de três filhos, disse a Jorge Santos que recebeu do pessoal que trabalha no processo de deslocados e da câmara de Santa Catarina a notificação de que deixa de receber renda e que deve entregar a casa até o dia 09 de Outubro, e que, perante a solicitação do proprietário, teve de deslocar-se a Chã, já que a tentativa para convencer os responsáveis não surtiu efeito.
A A vereadora de Urbanismo, Infra-estrutura e Habitação da Câmara de Santa Catarina, Adileusa Montrond, que acompanhou o presidente do Parlamento, explicou que para pessoas que estavam na renda com a publicação da lista as que não fazem parte de beneficiários de novo assentamento deixarão de receber ajuda para renda.
“Saiu uma lista com 43 pessoas que vão beneficiar de assentamentos e vão permanecer na renda e as que não fazem parte da lista deixam de receber”, disse a vereadora, indicando que a Câmara começou a fazer levantamento para ver se essas pessoas têm ou não condições de habitação.
Segundo a mesma, algumas famílias que estão na mesma situação estabeleceram contactos com a câmara e, na terça-feira, ao menos duas famílias, vão ser recebidas pelo vereador da área de promoção social para reavaliação da situação e no caso da Ciza, ela deveria contactar a câmara antes de sair da casa arrendada.
Antes da publicação da lista, havia 55 famílias que viviam em casas arrendadas e com a saída da lista as 43 famílias que vão ser contempladas com novo assentamento continuam na renda e as 12 que não fazem parte da lista deixam de beneficiar da renda a partir de Outubro.
Em situação bem pior está um jovem casal com um filho recém-nascido (16 dias) que vive numa barraca improvisada em cima das lavas vulcânicas porque não beneficia de renda e nem de novo assentamento.
A barraca de pedras soltas foi construída com ajuda de amigos, mas com a queda da chuva o espaço ficou demasiado quente e com emissão de gases, obrigou o casal e o bebé a sair provisoriamente do local estando agora a residir numa casa de banho de uma casa que foi arrendada temporariamente.
Mas como o espaço deve ser arrendado para o funcionamento de salas de aulas, o casal será obrigado a regressar à barraca com o filho de tenra idade e com todas as consequências.
Quanto ao apoio monetário que a população reivindica e que poderá atingir o limite máximo de 200 contos, dependendo da dimensão do agregado famíliar, a vereadora disse que a edilidade realmente prometeu esta ajuda para que as pessoas invistissem nas actividades geradoras de rendimento e na criação de pequenos negócios para sobrevivência, mas que tal ainda não se concretizou devido a questões burocráticos. JR/AA, por:Inforpress, pub em 01 Outubro, 2017
A sua chegada a Chã das Caldeiras coincidiu com a de Jorge Santos, que na qualidade de presidente do Parlamento quis inteirar-se da situação da população, e foi confrontado com esta situação.
Cisa, mãe de três filhos, disse a Jorge Santos que recebeu do pessoal que trabalha no processo de deslocados e da câmara de Santa Catarina a notificação de que deixa de receber renda e que deve entregar a casa até o dia 09 de Outubro, e que, perante a solicitação do proprietário, teve de deslocar-se a Chã, já que a tentativa para convencer os responsáveis não surtiu efeito.
A A vereadora de Urbanismo, Infra-estrutura e Habitação da Câmara de Santa Catarina, Adileusa Montrond, que acompanhou o presidente do Parlamento, explicou que para pessoas que estavam na renda com a publicação da lista as que não fazem parte de beneficiários de novo assentamento deixarão de receber ajuda para renda.
“Saiu uma lista com 43 pessoas que vão beneficiar de assentamentos e vão permanecer na renda e as que não fazem parte da lista deixam de receber”, disse a vereadora, indicando que a Câmara começou a fazer levantamento para ver se essas pessoas têm ou não condições de habitação.
Segundo a mesma, algumas famílias que estão na mesma situação estabeleceram contactos com a câmara e, na terça-feira, ao menos duas famílias, vão ser recebidas pelo vereador da área de promoção social para reavaliação da situação e no caso da Ciza, ela deveria contactar a câmara antes de sair da casa arrendada.
Antes da publicação da lista, havia 55 famílias que viviam em casas arrendadas e com a saída da lista as 43 famílias que vão ser contempladas com novo assentamento continuam na renda e as 12 que não fazem parte da lista deixam de beneficiar da renda a partir de Outubro.
Em situação bem pior está um jovem casal com um filho recém-nascido (16 dias) que vive numa barraca improvisada em cima das lavas vulcânicas porque não beneficia de renda e nem de novo assentamento.
A barraca de pedras soltas foi construída com ajuda de amigos, mas com a queda da chuva o espaço ficou demasiado quente e com emissão de gases, obrigou o casal e o bebé a sair provisoriamente do local estando agora a residir numa casa de banho de uma casa que foi arrendada temporariamente.
Mas como o espaço deve ser arrendado para o funcionamento de salas de aulas, o casal será obrigado a regressar à barraca com o filho de tenra idade e com todas as consequências.
Quanto ao apoio monetário que a população reivindica e que poderá atingir o limite máximo de 200 contos, dependendo da dimensão do agregado famíliar, a vereadora disse que a edilidade realmente prometeu esta ajuda para que as pessoas invistissem nas actividades geradoras de rendimento e na criação de pequenos negócios para sobrevivência, mas que tal ainda não se concretizou devido a questões burocráticos. JR/AA, por:Inforpress, pub em 01 Outubro, 2017
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