O director nacional da Polícia Nacional confirmou hoje a destituição do comandante Elias Silva na ilha do Sal, depois de este ter criticado publicamente a lei cabo-verdiana em vigência, dizendo que a mesma “é amiga das armas”.
À margem da inauguração do novo edifício da Polícia Nacional (PN) no Palmarejo, Cidade da Praia, Estaline Moreno confirmou a destituição do comandante da PN que vinha exercendo as funções no Sal há menos de um ano, e que já se encontra na Cidade da Praia para responder a um processo disciplinar.
“O comandante não foi destituído por ter criticado a justiça, mas temos procedimentos internos, há questões que têm a ver com a ética e deontologia e, portanto, temos normas internas que regulam a situação. O comandante, infelizmente, não observou essas regras e tínhamos que tomar medidas em relação a este aspecto”, esclareceu, confirmando que “há um processo em curso, e que se aguarda pelos resultados”.
O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que já se tinha pronunciado sobre a questão na semana passada em São Vicente, reiterou que “referência a abater as pessoas e referências aos terroristas não coadunam com a instituição policial” e que a destituição do comandante Elias Silva “não tem nada a ver com liberdade de expressão”.
“Tem a ver com a missão da Polícia que nunca será de abater as pessoas, não importando o quê que possa ter acontecido, porque a Polícia é braço da justiça e é com esta visão que a ela deve agir e nunca pensar ou sugerir estar a abater pessoas”, frisou.
Elias Silva que criticou a lei cabo-verdiana a propósito da onda de assaltos registados ultimamente na ilha do Sal, foi substituído nas funções pelo comissário João José Teixeira, que vinha desempenhando as funções de chefe da secção fiscal na ilha do Sal.
Elias Silva fez as críticas na sequência do assalto à mão armada na zona do Monte Leão, onde um jovem disparou contra um carro de turistas, tendo depois sido alvo de retaliações por parte das autoridades centrais, estando agora a enfrentar um processo disciplinar.
DR/FP, por:Inforpress, 20 Abril
“O comandante não foi destituído por ter criticado a justiça, mas temos procedimentos internos, há questões que têm a ver com a ética e deontologia e, portanto, temos normas internas que regulam a situação. O comandante, infelizmente, não observou essas regras e tínhamos que tomar medidas em relação a este aspecto”, esclareceu, confirmando que “há um processo em curso, e que se aguarda pelos resultados”.
O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que já se tinha pronunciado sobre a questão na semana passada em São Vicente, reiterou que “referência a abater as pessoas e referências aos terroristas não coadunam com a instituição policial” e que a destituição do comandante Elias Silva “não tem nada a ver com liberdade de expressão”.
“Tem a ver com a missão da Polícia que nunca será de abater as pessoas, não importando o quê que possa ter acontecido, porque a Polícia é braço da justiça e é com esta visão que a ela deve agir e nunca pensar ou sugerir estar a abater pessoas”, frisou.
Elias Silva que criticou a lei cabo-verdiana a propósito da onda de assaltos registados ultimamente na ilha do Sal, foi substituído nas funções pelo comissário João José Teixeira, que vinha desempenhando as funções de chefe da secção fiscal na ilha do Sal.
Elias Silva fez as críticas na sequência do assalto à mão armada na zona do Monte Leão, onde um jovem disparou contra um carro de turistas, tendo depois sido alvo de retaliações por parte das autoridades centrais, estando agora a enfrentar um processo disciplinar.
DR/FP, por:Inforpress, 20 Abril
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