Tenho varias copias de mim mesma, uma parte é acusada de ser fresca e só faz "fresquinha"
Doces
Tenho varias copias de mim mesma, uma parte é acusada de ser fresca e só faz "fresquinha"
e as outras metades de mim, tenho respondido pelo meu próprio nome. Tenho milhas de sorrisos perdidos na invenção de coisas doces, se tenho alongado as mãos à procura deles. Meus rebentos, me chamam - Lula.
I
ó lavarei o meu nome nas madrugas,
ou promoverei os gritos a paisana dos galos em tom delicados,
esses brancos cabelos têm fintado todos os enganos, todas as erradas curvas.
perante as brumas, nenhum crepúsculo formou pelas mãos castigadas,
eles vem a galope, o romper dos dias desde as minhas vazias peles,
todos os trilhos de palmas da mão, tenho andado com os meus cavalos de lata.
nas madrugas que o sono acaba para sustentarem os olhos da mulher,
permanece intacto o sonho que vagueia nos quartos ocultos das ruas,
nem é magia, nem a invenção da borra de trigo feito a pão e alimento.
a única voz madura que passa na avenida é dos pescadores,
que há muito andam à procura desses novos pães de frio fermento.
na mesma hora há a repetição de imagens da pescaria de sonhos.
andava marcada em formato de sereia num tempo a branco e preto.
por vezes, tinha as palavras maior que a mulher,
eles tinham um conforto quando enchiam algum colher de valentia.
tenho todo o meu céu forrado com a vida. palmas frias, e chuvas de metal.
ninguém me ensinou a retirar o sustento das pedras.
a não ser a pesca de gerações que tenho fintado na porta do liceu,
esses colegiais que me tem quebrado os cabelos e os próprios conselhos,
eu mesmo me tenho quebrado o sorriso, e pedras
ainda que me tem batido no tecto do coração.
II
Nem confundam,
os meus ofícios e arte em trigo,
o meu próprio cabelo já habituou na semelhança.
Tenho varias copias de mim mesma, uma parte é acusada de ser fresca e só faz "fresquinha"
e as outras metades de mim, tenho respondido pelo meu próprio nome. Tenho milhas de sorrisos perdidos na invenção de coisas doces, se tenho alongado as mãos à procura deles. Meus rebentos, me chamam - Lula.
I
ó lavarei o meu nome nas madrugas,
ou promoverei os gritos a paisana dos galos em tom delicados,
esses brancos cabelos têm fintado todos os enganos, todas as erradas curvas.
perante as brumas, nenhum crepúsculo formou pelas mãos castigadas,
eles vem a galope, o romper dos dias desde as minhas vazias peles,
todos os trilhos de palmas da mão, tenho andado com os meus cavalos de lata.
nas madrugas que o sono acaba para sustentarem os olhos da mulher,
permanece intacto o sonho que vagueia nos quartos ocultos das ruas,
nem é magia, nem a invenção da borra de trigo feito a pão e alimento.
a única voz madura que passa na avenida é dos pescadores,
que há muito andam à procura desses novos pães de frio fermento.
na mesma hora há a repetição de imagens da pescaria de sonhos.
andava marcada em formato de sereia num tempo a branco e preto.
por vezes, tinha as palavras maior que a mulher,
eles tinham um conforto quando enchiam algum colher de valentia.
tenho todo o meu céu forrado com a vida. palmas frias, e chuvas de metal.
ninguém me ensinou a retirar o sustento das pedras.
a não ser a pesca de gerações que tenho fintado na porta do liceu,
esses colegiais que me tem quebrado os cabelos e os próprios conselhos,
eu mesmo me tenho quebrado o sorriso, e pedras
ainda que me tem batido no tecto do coração.
II
Nem confundam,
os meus ofícios e arte em trigo,
o meu próprio cabelo já habituou na semelhança.
poema de Mario Loff
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