As universidades cabo-verdianas ainda se assemelham aos liceus, disse hoje, na Cidade da Praia, o reitor da Uni-Piaget, Wlodzimierz Szymaniak.
A afirmação foi feita à Inforpress antes proferir a conferência sobre “A Importância das Universidades na Promoção das Liberdades de Expressão e de Pensamento & Por uma Cultura Crítica do Consumo dos Média”, promovida pela Autoridade Reguladora para a Comunicação Social (ARC), realizada no Campus da Uni-CV, na Cidade da Praia,
De acordo Wlodzimierz Szymaniam, as instituições de ensino cabo-verdianas ministram as disciplinas, fazem a avaliação, sem ainda criar “uma verdadeira cultura universitária”.
“Infelizmente, os nossos estudantes não têm a capacidade de discernimento para avaliar a qualidade da informação e esta palestra chama a atenção para “media leteracy”, que é contacto consciente com a mensagem mediática”, explicou o reitor.
E relação à liberdade de expressão, disse que os últimos relatórios apontam que ela existe em Cabo Verde, mas considerou a auto-censura como o maior problema do jornalismo cabo-verdiano.
Na abertura da conferência, a presidente da ARC, Arminda Barros, instou às instituições de Ensino Superior e Secundária e serem parceiras da entidade reguladora na promoção das liberdades de expressão, de pensamento e de imprensa.
Apelou também pela construção de uma cultura da regulação e da investigação sobre a comunicação social em Cabo Verde, bem como as oportunidades e os desafios para a o sector.
A realização dessa conferência insere-se nas actividades das ARC no quadro das comemorações do 25.º Aniversário da Proclamação do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala a 03 de Maio, sendo este ano comemorado sob o lema, “De olho no poder: mídia, justiça e Estado de Direito”.
OM/JMV, por:inforpress
De acordo Wlodzimierz Szymaniam, as instituições de ensino cabo-verdianas ministram as disciplinas, fazem a avaliação, sem ainda criar “uma verdadeira cultura universitária”.
“Infelizmente, os nossos estudantes não têm a capacidade de discernimento para avaliar a qualidade da informação e esta palestra chama a atenção para “media leteracy”, que é contacto consciente com a mensagem mediática”, explicou o reitor.
E relação à liberdade de expressão, disse que os últimos relatórios apontam que ela existe em Cabo Verde, mas considerou a auto-censura como o maior problema do jornalismo cabo-verdiano.
Na abertura da conferência, a presidente da ARC, Arminda Barros, instou às instituições de Ensino Superior e Secundária e serem parceiras da entidade reguladora na promoção das liberdades de expressão, de pensamento e de imprensa.
Apelou também pela construção de uma cultura da regulação e da investigação sobre a comunicação social em Cabo Verde, bem como as oportunidades e os desafios para a o sector.
A realização dessa conferência insere-se nas actividades das ARC no quadro das comemorações do 25.º Aniversário da Proclamação do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que se assinala a 03 de Maio, sendo este ano comemorado sob o lema, “De olho no poder: mídia, justiça e Estado de Direito”.
OM/JMV, por:inforpress
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