Em boa verdade, o nosso Município tem estado sempre à mira do Desenvolvimento. Mas isso, não nos basta!
Tarrafal e o Grito de Cidadania!
A história que um dia marcou profundamente a insularidade e a verídica identidade do povo Tarrafalense, remonta sem dúvida o tempo da antiguidade, ainda que não muito longínquo! Foram lançadas ao mar etiquetas de uma memória caracterizada por uma trajectória secular de existência, de resistência, de persistência e de luta infindável pela alforria da mente e, por um novo horizonte de esperanças e de sonhos.
É de referir que algumas zonas de penumbra foram surgindo à medida em que fomos desafiando pela audácia do medo e da morte, as limitações e as opressões de circunstância.
Não obstante o partido único, do qual emergiu o chamado Delegado do Governo, ter lançado sementes em solos de ventre fértil, as terras foram irrigadas timidamente e com muita incerteza. A partir de 1991, com a dita abertura política, os sucessivos governos municipais do Movimento para a Democracia, o MPD, encostados à alternância do Poder Legislativo ou do Governo da República, protagonizado pelos dois maiores partidos políticos nacionais, PAICV e MPD, vêm conduzindo o destino do Município e de gentes de sonhos e vontades que fazem a alma de uma identidade outrora conturbada, agora perspectivada por uma administração concelhia que no acerto e desacerto, contando com as remessas da emigração, vem fazendo cumprir alguns objectivos básicos, ciente da necessidade crescente de mais e melhor gestão para se poder atingir algumas metas, convertendo de forma estratégica, contínua e progressiva as reais dificuldades em meras oportunidades.
Em boa verdade, o nosso Município tem estado sempre à mira do Desenvolvimento. Mas isso, não nos basta! Pois, o desenvolvimento harmonioso e equilibrado, precisa-se. É evidente que, ao longo dos tempos, alguma investida fez-se, mas do ponto de vista das nossas ambições e potencialidades, foram demais tímidas. Hoje, a diversidade dos problemas tende a cair numa cela de multiplicidade na qual urge uma atitude, uma acção e uma resposta, com convicção e visão do futuro. Temos todos, mas absolutamente todos, de participar, exprimir, gritar i irrigar para que as sementes possam germinar, crescer e produzir no limiar da nossa grandeza. Afinal, quando Tarrafal ganha, todos nós ganhamos!
Somos todos marinheiros e, navegamos nas águas turvas deste mar que banha e atravessa o deserto em busca de oásis e da prosperidade. Devemos pois, eleger o nosso desejado progresso como sendo uma agenda única e uma prioridade absoluta. Cada um com o seu grito de cidadania e uma co-participação activa e efectiva, poderá substancialmente contribuir para um mais e melhor Tarrafal. É fundamental que unamos, mesmo que na diferença ideológica e de pensamento, as ideias, as sinergias e as forças para que juntos, sejamos capazes de actuar sobre o presente edificando o futuro.
Temos que necessariamente desafiar os poderes públicos e exortá-los a fazer da nossa inquietude comum também uma agenda da governação. De nada vale investirmos os nossos maiores recursos, o tempo e a relativa inteligência, na defesa e no debate ancorado às rochas do passado! E nem importa-nos, em momento algum, saber o que recebeu a nossa edilidade e a sua equipa, de um ou de outro GOVERNO, seja da esquerda ou da direita, mas sim, nos satisfaz saber vendo o que se fez com aquilo que recebeu. Os resultados medem-se pela realeza dos seus impactos. Não devemos jamais, calar, intimidar ou render-se diante da passividade de um sujeito plural mandatado para nos servir e para bem nos governar. Não devemos permanecer no corpo do descanso quando muitos sofrem no desespero do tempo difícil e nas grutas amargas da vida.
Não permitamos o descaso e o desrespeito! A prometida felicidade às famílias não deve parar e muito menos, estacionar-se às esquinas da jura e resumir-se pura e simplesmente no discurso do vácuo. Mas também, as distintas personalidades municipais e nacionais, no seu exercício nobre de DEPUTADO, não devem mergulhar nas correntes e atirar-se às águas da defesa e nem flutuar pela desgraça do silêncio.
Mais do que ter a disciplina político-partidária, temos que ser o reflexo de uma disciplina societária, podendo sempre honrar as Leis vigentes e a própria Constituição, sem nunca fazer valer a fidelidade partidária em detrimento da lealdade para com o nosso Município e a nossa Nação!
Os mesmos sujeitos, os DEPUTADOS, legitimados pelo povo, não devem resistir e contrastar, infundadamente as evidências da conquista, ou simplesmente, revestir-se da responsabilidade do executivo de forma surda e cega. Mas também, a voz da maioria, o povo eleitor, nunca deve calar-se e acomodar-se ao medo e à reserva do fanatismo. Temos que saber gritar para fora e libertar-se da nossa própria liberdade para somente pensarmos no agir actuante pelas fibras da nossa essência e sapiência. Não permitamos jamais a queda pela inércia e nem ao colo da pobreza e da ignorância intelectual. Sejamos a voz e o recurso!
Por Tarrafal, devemos participar e trabalhar, exigindo de qualquer Câmara e de qualquer Governo que se faça mais e que nos inclua todos no processo de resposta.
Caros conterrâneos, temos que apreender a conjugar os nossos interesses no mesmo modo e tempo verbal. Pois, juntos somos o Município e juntos somos Tarrafal.
José Dos Reis Maica
A história que um dia marcou profundamente a insularidade e a verídica identidade do povo Tarrafalense, remonta sem dúvida o tempo da antiguidade, ainda que não muito longínquo! Foram lançadas ao mar etiquetas de uma memória caracterizada por uma trajectória secular de existência, de resistência, de persistência e de luta infindável pela alforria da mente e, por um novo horizonte de esperanças e de sonhos.
É de referir que algumas zonas de penumbra foram surgindo à medida em que fomos desafiando pela audácia do medo e da morte, as limitações e as opressões de circunstância.
Não obstante o partido único, do qual emergiu o chamado Delegado do Governo, ter lançado sementes em solos de ventre fértil, as terras foram irrigadas timidamente e com muita incerteza. A partir de 1991, com a dita abertura política, os sucessivos governos municipais do Movimento para a Democracia, o MPD, encostados à alternância do Poder Legislativo ou do Governo da República, protagonizado pelos dois maiores partidos políticos nacionais, PAICV e MPD, vêm conduzindo o destino do Município e de gentes de sonhos e vontades que fazem a alma de uma identidade outrora conturbada, agora perspectivada por uma administração concelhia que no acerto e desacerto, contando com as remessas da emigração, vem fazendo cumprir alguns objectivos básicos, ciente da necessidade crescente de mais e melhor gestão para se poder atingir algumas metas, convertendo de forma estratégica, contínua e progressiva as reais dificuldades em meras oportunidades.
Em boa verdade, o nosso Município tem estado sempre à mira do Desenvolvimento. Mas isso, não nos basta! Pois, o desenvolvimento harmonioso e equilibrado, precisa-se. É evidente que, ao longo dos tempos, alguma investida fez-se, mas do ponto de vista das nossas ambições e potencialidades, foram demais tímidas. Hoje, a diversidade dos problemas tende a cair numa cela de multiplicidade na qual urge uma atitude, uma acção e uma resposta, com convicção e visão do futuro. Temos todos, mas absolutamente todos, de participar, exprimir, gritar i irrigar para que as sementes possam germinar, crescer e produzir no limiar da nossa grandeza. Afinal, quando Tarrafal ganha, todos nós ganhamos!
Somos todos marinheiros e, navegamos nas águas turvas deste mar que banha e atravessa o deserto em busca de oásis e da prosperidade. Devemos pois, eleger o nosso desejado progresso como sendo uma agenda única e uma prioridade absoluta. Cada um com o seu grito de cidadania e uma co-participação activa e efectiva, poderá substancialmente contribuir para um mais e melhor Tarrafal. É fundamental que unamos, mesmo que na diferença ideológica e de pensamento, as ideias, as sinergias e as forças para que juntos, sejamos capazes de actuar sobre o presente edificando o futuro.
Temos que necessariamente desafiar os poderes públicos e exortá-los a fazer da nossa inquietude comum também uma agenda da governação. De nada vale investirmos os nossos maiores recursos, o tempo e a relativa inteligência, na defesa e no debate ancorado às rochas do passado! E nem importa-nos, em momento algum, saber o que recebeu a nossa edilidade e a sua equipa, de um ou de outro GOVERNO, seja da esquerda ou da direita, mas sim, nos satisfaz saber vendo o que se fez com aquilo que recebeu. Os resultados medem-se pela realeza dos seus impactos. Não devemos jamais, calar, intimidar ou render-se diante da passividade de um sujeito plural mandatado para nos servir e para bem nos governar. Não devemos permanecer no corpo do descanso quando muitos sofrem no desespero do tempo difícil e nas grutas amargas da vida.
Não permitamos o descaso e o desrespeito! A prometida felicidade às famílias não deve parar e muito menos, estacionar-se às esquinas da jura e resumir-se pura e simplesmente no discurso do vácuo. Mas também, as distintas personalidades municipais e nacionais, no seu exercício nobre de DEPUTADO, não devem mergulhar nas correntes e atirar-se às águas da defesa e nem flutuar pela desgraça do silêncio.
Mais do que ter a disciplina político-partidária, temos que ser o reflexo de uma disciplina societária, podendo sempre honrar as Leis vigentes e a própria Constituição, sem nunca fazer valer a fidelidade partidária em detrimento da lealdade para com o nosso Município e a nossa Nação!
Os mesmos sujeitos, os DEPUTADOS, legitimados pelo povo, não devem resistir e contrastar, infundadamente as evidências da conquista, ou simplesmente, revestir-se da responsabilidade do executivo de forma surda e cega. Mas também, a voz da maioria, o povo eleitor, nunca deve calar-se e acomodar-se ao medo e à reserva do fanatismo. Temos que saber gritar para fora e libertar-se da nossa própria liberdade para somente pensarmos no agir actuante pelas fibras da nossa essência e sapiência. Não permitamos jamais a queda pela inércia e nem ao colo da pobreza e da ignorância intelectual. Sejamos a voz e o recurso!
Por Tarrafal, devemos participar e trabalhar, exigindo de qualquer Câmara e de qualquer Governo que se faça mais e que nos inclua todos no processo de resposta.
Caros conterrâneos, temos que apreender a conjugar os nossos interesses no mesmo modo e tempo verbal. Pois, juntos somos o Município e juntos somos Tarrafal.
José Dos Reis Maica
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