As turmas de reclusos na Cadeia Central da Praia, em São Martinho, tiveram uma taxa de aprovação de 100 por cento (%) neste último ano lectivo, disse à Inforpress o delegado do Ministério da Educação, Adriano Moreno.
Segundo este responsável, há muitos anos que o Ministério da Educação (ME) vem trabalhando com o ensino de reclusos, inserido no programa de Alfabetização de Adultos, em conjunto com o plano de reinserção social.
O programa, constatou, tem tido resultados positivos e já há reclusos que conseguiram completar a terceira fase de ensino ou seja, o 6º ano de escolaridade, inclusive neste ano lectivo em que a aprovação alcançou uma taxa de 100%.
“Todos os anos temos reclusos que terminam a terceira fase, o 6º ano de escolaridade. Para o próximo ano, na cadeia civil temos duas turmas com um total de 52 alunos da segunda fase (4º ano), porque os alunos da terceira fase terminaram no ano lectivo transacto com 100 % de aproveitamento”, explicou ajuntando que o sistema de avaliação desses alunos é o mesmo das escolas de Ensino Básico.
Conforme o delegado do ME, para a composição das turmas existe um conjunto de pré-requisitos, nomeadamente o bom comportamento e o grau de escolaridade ou de literacia dos reclusos. A Delegação do Ministério da Educação doa todos os materiais didáticos necessários como livros e direcção da cadeia oferece cadernos e outras ferramentas para as aulas.
No entanto, apesar deste sucesso em relação à taxa de alfabetização de reclusos o delegado mostra-se preocupado com o índice de abandono escolar nas turmas de adultos do 7 º e 8 º anos, que se situou nos 30%.
“Houve uma boa parte de pessoas que terminaram com sucesso o 8º ano, mas a taxa de abandono que se situa à volta de 30% nos preocupou muito. São pessoas que trabalham, muitas vezes chefes de família, e acabam abandonando a escola. Estamos a fazer uma reavaliação para o sétimo e oitavo anos que é onde se verificou essa maior taxa de abandono,” constatou Adriano Moreno.
Para mudar este quadro, o delegado garante que está a traçar novas estratégias para no próximo ano apostar, sobretudo, no ensino profissional como alternativa para esses alunos. Mas também pretende, em articulação com as associações comunitárias, alargar a primeira, segunda e a terceira fases (do 1º até ao 6º ano) aos vários bairros da cidade da Praia.
“Temos, neste momento, polos na Terra Branca, em Achada de Santo António, Calabaceira e Capelinha, da Fazenda. São nas zonas centrais da cidade que facilitam o pessoal da parte norte e sul aproveitando as linhas de autocarro para poderem ter acesso ao ensino. Mas no próximo ano nós vamos trabalhar com as associações comunitárias locais para conseguirmos alargar esses polos a outos bairros da cidade”, assegurou o responsável.
Paralelamente a isso, prosseguiu a mesma fonte, haverá turmas especiais com a Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde-(ADEVIC) e com a Fundação Infância Feliz, que funcionarão no período diurno. por:Inforpress
O programa, constatou, tem tido resultados positivos e já há reclusos que conseguiram completar a terceira fase de ensino ou seja, o 6º ano de escolaridade, inclusive neste ano lectivo em que a aprovação alcançou uma taxa de 100%.
“Todos os anos temos reclusos que terminam a terceira fase, o 6º ano de escolaridade. Para o próximo ano, na cadeia civil temos duas turmas com um total de 52 alunos da segunda fase (4º ano), porque os alunos da terceira fase terminaram no ano lectivo transacto com 100 % de aproveitamento”, explicou ajuntando que o sistema de avaliação desses alunos é o mesmo das escolas de Ensino Básico.
Conforme o delegado do ME, para a composição das turmas existe um conjunto de pré-requisitos, nomeadamente o bom comportamento e o grau de escolaridade ou de literacia dos reclusos. A Delegação do Ministério da Educação doa todos os materiais didáticos necessários como livros e direcção da cadeia oferece cadernos e outras ferramentas para as aulas.
No entanto, apesar deste sucesso em relação à taxa de alfabetização de reclusos o delegado mostra-se preocupado com o índice de abandono escolar nas turmas de adultos do 7 º e 8 º anos, que se situou nos 30%.
“Houve uma boa parte de pessoas que terminaram com sucesso o 8º ano, mas a taxa de abandono que se situa à volta de 30% nos preocupou muito. São pessoas que trabalham, muitas vezes chefes de família, e acabam abandonando a escola. Estamos a fazer uma reavaliação para o sétimo e oitavo anos que é onde se verificou essa maior taxa de abandono,” constatou Adriano Moreno.
Para mudar este quadro, o delegado garante que está a traçar novas estratégias para no próximo ano apostar, sobretudo, no ensino profissional como alternativa para esses alunos. Mas também pretende, em articulação com as associações comunitárias, alargar a primeira, segunda e a terceira fases (do 1º até ao 6º ano) aos vários bairros da cidade da Praia.
“Temos, neste momento, polos na Terra Branca, em Achada de Santo António, Calabaceira e Capelinha, da Fazenda. São nas zonas centrais da cidade que facilitam o pessoal da parte norte e sul aproveitando as linhas de autocarro para poderem ter acesso ao ensino. Mas no próximo ano nós vamos trabalhar com as associações comunitárias locais para conseguirmos alargar esses polos a outos bairros da cidade”, assegurou o responsável.
Paralelamente a isso, prosseguiu a mesma fonte, haverá turmas especiais com a Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde-(ADEVIC) e com a Fundação Infância Feliz, que funcionarão no período diurno. por:Inforpress
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