Mulheres Que Nos Inspiram
Estamos em Lém de Paz, Fundo Eugénio Lima, com as obras de arruamentos e calcetamentos das ruas, no âmbito do programa de Urbanização da Autarquia Praiense.
É aqui também que encontramos a calceteira Manuela Rocha (Né), a única mulher calceteira na Cidade da Praia.
Debaixo de um chapéu apoiado por um lenço, “pedra por pedra”, Né acaricia com as “mãos de calos” o chão pisado por milhares de pessoas, ao lado de dezenas de homens.
A calceteira é uma mulher discreta, de sorriso fácil e encantador. Veio de São Lourenço dos órgãos, e reside em São Pedro.
Mãe de quatro filhos, Né conta-nos que antes de ingressar nesta profissão, era ajudante de calceteiros em São Lourenço dos Órgãos. Foi ali que deu os primeiros passos no mundo das calcetas.
Brincando com uma pedra de cá, outra de lá, Né foi se aperfeiçoando ao lado dos colegas que a ajudaram a cada tropeço ou desajuste, reconhece.
Não tem unhas arranjadas, nem uma pele angelical. Porém, destaca pela sua determinação e profissionalismo. Hoje, calceteira de mão cheia, Né é uma mulher orgulhosa.
“É um trabalho duro, mas gratificante. Tenho muito orgulho do que faço e por ser a única mulher numa profissão em que muitos consideram ser de homens”, afirma.
Faça chuva ou faça sol, a cada martelada, a calceteira encara o trabalho com amor e diz que é muito bem aceite pelos colegas, que sempre a acarinham e a respeitam.
Esta é mais uma de muitas histórias, de mulheres que batalham diariamente a procura do sustento da família e que valem a pena serem partilhadas.
A ti Né,
muito obrigada pela inspiração. Afinal, é com pedras que se constrói degraus.
Por:Câmara Municipal da Praia
É aqui também que encontramos a calceteira Manuela Rocha (Né), a única mulher calceteira na Cidade da Praia.
Debaixo de um chapéu apoiado por um lenço, “pedra por pedra”, Né acaricia com as “mãos de calos” o chão pisado por milhares de pessoas, ao lado de dezenas de homens.
A calceteira é uma mulher discreta, de sorriso fácil e encantador. Veio de São Lourenço dos órgãos, e reside em São Pedro.
Mãe de quatro filhos, Né conta-nos que antes de ingressar nesta profissão, era ajudante de calceteiros em São Lourenço dos Órgãos. Foi ali que deu os primeiros passos no mundo das calcetas.
Brincando com uma pedra de cá, outra de lá, Né foi se aperfeiçoando ao lado dos colegas que a ajudaram a cada tropeço ou desajuste, reconhece.
Não tem unhas arranjadas, nem uma pele angelical. Porém, destaca pela sua determinação e profissionalismo. Hoje, calceteira de mão cheia, Né é uma mulher orgulhosa.
“É um trabalho duro, mas gratificante. Tenho muito orgulho do que faço e por ser a única mulher numa profissão em que muitos consideram ser de homens”, afirma.
Faça chuva ou faça sol, a cada martelada, a calceteira encara o trabalho com amor e diz que é muito bem aceite pelos colegas, que sempre a acarinham e a respeitam.
Esta é mais uma de muitas histórias, de mulheres que batalham diariamente a procura do sustento da família e que valem a pena serem partilhadas.
A ti Né,
muito obrigada pela inspiração. Afinal, é com pedras que se constrói degraus.
Por:Câmara Municipal da Praia
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