Antónia foi mais forte que a doença maldita...
Sozinha em Lisboa
ANTÓNIA MORENO VENCEU O CÂNCER…
Antónia passa seus dias no lar do Instituto Português de Oncologia ( IPO) em Lisboa, enquanto espera o guia da embaixada para a passagem para casa, na Praia, onde a esperam os dois filhos, Adilson e Andreia, e os cinco netos que não viu durante os 5 anos em Portugal. ..Tempo em que perdeu também o pai e a mãe sem poder se despedir.
Na mão Antónia já tem os relatório médico, que atesta que "está tudo bem". ..Antónia foi mais forte que a doença maldita...A sua foi uma história de luta, mas também de fé e determinação.
A luta começou em 2012 quando gastou toda sua poupança ( 6 mil escudos) para ir fazer uma consulta numa clínica privada já que no Hospital da Praia nunca descobriram a causa dos desmaios e falta de força que a atiravam para a cama, impedindo-a de vender o peixe ou comida feita que vendia pelas ruas da cidade.
Na clínica descobriram que ela tinha leucemia. Ainda esteve internada muitos dias no hospital da Praia antes de ser evacuada para Portugal. Antónia chegou pela primeira vez a Lisboa em Fevereiro de 2013. Sozinha. Diz que foi muito difícil , que muitas vezes caía na rua e a ambulância a levava ao hospital. Diziam que era da doença, mas Antónia diz que era desgosto...
SOU FORTE...
"Sou forte", diz de sorriso nos lábios.
"A família pensava que eu ia morrer com esta doença maldita, mas estou cá."
Antónia tem agora 59 anos e sobreviveu a todos os embates do linfoma... Tinha dois irmãos compatíveis para serem seus dadores no transplante mas teve que aguardar por um outro dador já que nenhum dos irmãos em Cabo Verde tinha meios para ir a Lisboa ajuda-la... Antónia viveu tudo sozinha. Muitas vezes sem ter onde dormir.
"No início eu andava triste, sofria. Não era só a doença, era o desgosto de estar sozinha, sem casa onde ficar. A embaixada ainda me arranjou um quarto numa pensão do Rato, mas só estive 15 dias. As enfermeiras e as médicas daqui deram-me muita coisa, mas não consegui ficar lá, não tinha quem me ajudasse e às vezes nem fazia comida. Então, a assistente social disse-me que me ia arranjar um quarto no lar e foi aqui que fiquei. Estou muito agradecida. Agora, quero voltar."
HORA DE REGRESSAR…
Antónia regressou a Cabo Verde em Janeiro deste ano, depois de um transplante bem-sucedido, mas em Julho voltou a Portugal para exames de rotina. Os médicos dizem que está tudo e Antónia agora só quer regressar à casa. A Portugal só precisa de voltar em Abril de 2019. E em Cabo Verde tem outra força. ...Em Cabo Verde tem a família… fonte:ok
ANTÓNIA MORENO VENCEU O CÂNCER…
Antónia passa seus dias no lar do Instituto Português de Oncologia ( IPO) em Lisboa, enquanto espera o guia da embaixada para a passagem para casa, na Praia, onde a esperam os dois filhos, Adilson e Andreia, e os cinco netos que não viu durante os 5 anos em Portugal. ..Tempo em que perdeu também o pai e a mãe sem poder se despedir.
Na mão Antónia já tem os relatório médico, que atesta que "está tudo bem". ..Antónia foi mais forte que a doença maldita...A sua foi uma história de luta, mas também de fé e determinação.
A luta começou em 2012 quando gastou toda sua poupança ( 6 mil escudos) para ir fazer uma consulta numa clínica privada já que no Hospital da Praia nunca descobriram a causa dos desmaios e falta de força que a atiravam para a cama, impedindo-a de vender o peixe ou comida feita que vendia pelas ruas da cidade.
Na clínica descobriram que ela tinha leucemia. Ainda esteve internada muitos dias no hospital da Praia antes de ser evacuada para Portugal. Antónia chegou pela primeira vez a Lisboa em Fevereiro de 2013. Sozinha. Diz que foi muito difícil , que muitas vezes caía na rua e a ambulância a levava ao hospital. Diziam que era da doença, mas Antónia diz que era desgosto...
SOU FORTE...
"Sou forte", diz de sorriso nos lábios.
"A família pensava que eu ia morrer com esta doença maldita, mas estou cá."
Antónia tem agora 59 anos e sobreviveu a todos os embates do linfoma... Tinha dois irmãos compatíveis para serem seus dadores no transplante mas teve que aguardar por um outro dador já que nenhum dos irmãos em Cabo Verde tinha meios para ir a Lisboa ajuda-la... Antónia viveu tudo sozinha. Muitas vezes sem ter onde dormir.
"No início eu andava triste, sofria. Não era só a doença, era o desgosto de estar sozinha, sem casa onde ficar. A embaixada ainda me arranjou um quarto numa pensão do Rato, mas só estive 15 dias. As enfermeiras e as médicas daqui deram-me muita coisa, mas não consegui ficar lá, não tinha quem me ajudasse e às vezes nem fazia comida. Então, a assistente social disse-me que me ia arranjar um quarto no lar e foi aqui que fiquei. Estou muito agradecida. Agora, quero voltar."
HORA DE REGRESSAR…
Antónia regressou a Cabo Verde em Janeiro deste ano, depois de um transplante bem-sucedido, mas em Julho voltou a Portugal para exames de rotina. Os médicos dizem que está tudo e Antónia agora só quer regressar à casa. A Portugal só precisa de voltar em Abril de 2019. E em Cabo Verde tem outra força. ...Em Cabo Verde tem a família… fonte:ok
COMMENTS