A Polícia Nacional (PN), através do Comando Nacional da Polícia Marítima apreendeu cerca de 80 kg de “peixe sapo”, uma espécie proibida ao consumo humano por ser um peixe tóxico e “venenoso”, cuja a comercialização é proibida em Cabo Verde.
Durante essa operação realizada ontem, dia 13 de dezembro de 2018, a Polícia Marítima apreendeu ainda, 15 garrafas de mergulho em mau estado de conservação.
A apreensão de cerca de 80 kg do peixe do género Lagocephalus, mais conhecido por “peixe sapo” foi concretizada no âmbito de uma das missões da Polícia Marítima, isto é, o controlo de desembarque, tratamento e venda de pescado no cais de pesca do Porto da Praia.
De realçar que recentemente houve um alerta por parte de técnicos do Departamento de Engenharia e Ciências do Mar da UNICV para os perigos que essa espécie constitui para a saúde pública.
Já, o Ministério da Economia Marítima advertiu para a proibição da comercialização desse peixe, de acordo com a legislação em vigor.
Já, o Ministério da Economia Marítima advertiu para a proibição da comercialização desse peixe, de acordo com a legislação em vigor.
Nesse mesmo período, a Polícia Marítima procedeu também à apreensão de 15 garrafas de mergulho, em mau estado de conservação, que estavam a bordo de uma embarcação de pesca artesanal.
O Comandante da Secção Marítima da Praia, Subcomissário Faustino Sanches explica que a utilização desse equipamento de respiração artificial constitui um perigo para a vida dos mergulhadores.
“Nos últimos anos, esse equipamento tem vindo a causar vários acidentes no mar, ceifando a vida de pescadores, particularmente na ilha de Santiago, devido ao uso inadequado dos mesmos, em altas profundidades para a captura de pepinos do mar”, declara.
O Comandante da Secção Marítima da Praia, Subcomissário Faustino Sanches explica que a utilização desse equipamento de respiração artificial constitui um perigo para a vida dos mergulhadores.
“Nos últimos anos, esse equipamento tem vindo a causar vários acidentes no mar, ceifando a vida de pescadores, particularmente na ilha de Santiago, devido ao uso inadequado dos mesmos, em altas profundidades para a captura de pepinos do mar”, declara.
Faustino Sanches alerta para a necessidade de formação, certificação e licença destinas ao exercício das atividades de pesca a altas profundidade no mar.
“A ausência de inspeções periódicas e certificação pelas entidades competentes constituem infrações de contraordenação, punível pela legislação pesqueira cabo-verdiana”, adverte. fonte:Policia Nacional Cabo Verde
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