A Jassy Correia, que tinha apenas 23 anos e deixou uma criança com apenas 2 anos
texto publicado por Maika Lobo:
A MORTE DA CABO-VERDIANA JASSY CORREIA.
Contrariando o que foi anunciado por alguma imprensa americana, o corpo de Jassy não foi mutilado. O desmentido veio do Procurador-geral de Massachusetts.
Também os indícios apontam como causas da morte da Jassy o estrangulamento e espancamentos brutais, disferidos pelo Louis Coleman III, alegado autor do crime.
Outro aspecto que as autoridades estão a investigar, é onde e quando a morte ocorreu.
Os indícios recolhidos apontam que a morte da Jassy Correia não ocorreu no apartamento do criminoso Coleman.
Tudo indica que o criminoso estrangulou a vítima até à morte no seu caro e, de seguida, transportou o corpo ao seu apartamento.
No carro do criminoso, há sinais de que houve uma luta entre ele e a vítima. Os hematomas e sangue na cara da Jassy e ferimento na cara do Coleman e também os vidros partidos do carro são evidências disso mesmo.
Para além disso, existem outros factos que possam indiciar que a morte da Jassy não foi no interior do apartamento. Factos registados pelas câmaras de vídeos do prédio do criminoso e imagens registadas no momento em que a vítima entrou no carro em Boston.
Os dois partiram de Boston às 2 h e 15m de madrugada de Domingo; chegaram ao apartamento do Coleman (em Rhode Island) às 4 h e 25 m de madrugada; o percurso Boston/Rhode Island pode ser feito em 40 minutos; chegados ao prédio onde o Coleman reside, ele estaciona o carro no parking; desce sozinho da viatura e dirige-se ao seu apartamento; a Jassy (ou o seu corpo) permaneceu na viatura; minutos depois, o Coleman regressa ao carro, trazendo nas mãos um cobertor; ; enrola o cobertor ao corpo da Jassy; transporta sobre os seus ombros o corpo para dentro do prédio da sua residência; dentro do prédio, coloca o corpo ao chão; arrasta-o para dentro do elevador e, finalmente, transporta-o ao seu apartamento; durante esse percurso, o corpo da Jassy parecia inanimado, não fazia nenhum movimento enquanto era transportado.
Durante os quatro dias (domingo à quinta-feira) nunca as câmaras registaram que a Jassy tinha saído do apartamento, enquanto que o Coleman teria saído e regressado ao mesmo, por várias vezes.
Na terça-feira, por volta da 1 h e 30 m da tarde, ele saiu e foi à loja Walmart, onde comprou vários materiais, nomeadamente uma mota-serra, banking soda(que ajuda a conservar um cadáver e evitar o cheiro), alicates, produtos que eliminam sinais do DNA, luvas, velas, rolos de fita-cola, uma maleta grande (que ele usou para transportar o corpo da Jassy).
Com esses indícios, pergunta-se: se a Jassy estivesse ainda com vida no interior do carro, no momento em que o Coleman foi buscar o cobertor, ela não teria fugido do mesmo e pedido socorro?
A não ser que se defenda que ela estivesse no estado de inconsciência?
Esta hipótese é pouco provável. Os indícios apontam que quando ela foi transportado ao apartamento, ela estava já sem vida.
Todavia, dentro de dias, as autoridades vão apurar tudo.
Neste momento, o Tribunal Federal de Massachusetts prepara-se para assumir o comando do processo, apesar de alguma disputa com a jurisdição do Estado de Rhode Island.
De acordo com o Procurador-geral de Massachusetts, este caso pode ser elevado ao foro federal, por se tratar de um crime de rapto, seguido de morte. E esse tipo de crime, no foro indicado, terá como pena prevista a prisão perpétua ou pena de morte.
E acrescentou que a jurisdição de Boston, onde morava a Jassy, é a mais adequada para julgar o caso, visto que os familiares dela poderão assistir o julgamento e certificarem que a justiça será feita, sendo isso um conforto para eles.
A Jassy Correia, que tinha apenas 23 anos e deixou uma criança com apenas 2 anos, não merecia essa tragédia e muito menos a sua criança. Ela saiu da sua casa com uns amigos para celebrar o seu aniversário e uma mão criminosa impediu que voltasse a ver a sua filha de 2 anos.
Paz à sua alma e justiça será feita.
A MORTE DA CABO-VERDIANA JASSY CORREIA.
Contrariando o que foi anunciado por alguma imprensa americana, o corpo de Jassy não foi mutilado. O desmentido veio do Procurador-geral de Massachusetts.
Também os indícios apontam como causas da morte da Jassy o estrangulamento e espancamentos brutais, disferidos pelo Louis Coleman III, alegado autor do crime.
Outro aspecto que as autoridades estão a investigar, é onde e quando a morte ocorreu.
Os indícios recolhidos apontam que a morte da Jassy Correia não ocorreu no apartamento do criminoso Coleman.
Tudo indica que o criminoso estrangulou a vítima até à morte no seu caro e, de seguida, transportou o corpo ao seu apartamento.
No carro do criminoso, há sinais de que houve uma luta entre ele e a vítima. Os hematomas e sangue na cara da Jassy e ferimento na cara do Coleman e também os vidros partidos do carro são evidências disso mesmo.
Para além disso, existem outros factos que possam indiciar que a morte da Jassy não foi no interior do apartamento. Factos registados pelas câmaras de vídeos do prédio do criminoso e imagens registadas no momento em que a vítima entrou no carro em Boston.
Os dois partiram de Boston às 2 h e 15m de madrugada de Domingo; chegaram ao apartamento do Coleman (em Rhode Island) às 4 h e 25 m de madrugada; o percurso Boston/Rhode Island pode ser feito em 40 minutos; chegados ao prédio onde o Coleman reside, ele estaciona o carro no parking; desce sozinho da viatura e dirige-se ao seu apartamento; a Jassy (ou o seu corpo) permaneceu na viatura; minutos depois, o Coleman regressa ao carro, trazendo nas mãos um cobertor; ; enrola o cobertor ao corpo da Jassy; transporta sobre os seus ombros o corpo para dentro do prédio da sua residência; dentro do prédio, coloca o corpo ao chão; arrasta-o para dentro do elevador e, finalmente, transporta-o ao seu apartamento; durante esse percurso, o corpo da Jassy parecia inanimado, não fazia nenhum movimento enquanto era transportado.
Durante os quatro dias (domingo à quinta-feira) nunca as câmaras registaram que a Jassy tinha saído do apartamento, enquanto que o Coleman teria saído e regressado ao mesmo, por várias vezes.
Na terça-feira, por volta da 1 h e 30 m da tarde, ele saiu e foi à loja Walmart, onde comprou vários materiais, nomeadamente uma mota-serra, banking soda(que ajuda a conservar um cadáver e evitar o cheiro), alicates, produtos que eliminam sinais do DNA, luvas, velas, rolos de fita-cola, uma maleta grande (que ele usou para transportar o corpo da Jassy).
Com esses indícios, pergunta-se: se a Jassy estivesse ainda com vida no interior do carro, no momento em que o Coleman foi buscar o cobertor, ela não teria fugido do mesmo e pedido socorro?
A não ser que se defenda que ela estivesse no estado de inconsciência?
Esta hipótese é pouco provável. Os indícios apontam que quando ela foi transportado ao apartamento, ela estava já sem vida.
Todavia, dentro de dias, as autoridades vão apurar tudo.
Neste momento, o Tribunal Federal de Massachusetts prepara-se para assumir o comando do processo, apesar de alguma disputa com a jurisdição do Estado de Rhode Island.
De acordo com o Procurador-geral de Massachusetts, este caso pode ser elevado ao foro federal, por se tratar de um crime de rapto, seguido de morte. E esse tipo de crime, no foro indicado, terá como pena prevista a prisão perpétua ou pena de morte.
E acrescentou que a jurisdição de Boston, onde morava a Jassy, é a mais adequada para julgar o caso, visto que os familiares dela poderão assistir o julgamento e certificarem que a justiça será feita, sendo isso um conforto para eles.
A Jassy Correia, que tinha apenas 23 anos e deixou uma criança com apenas 2 anos, não merecia essa tragédia e muito menos a sua criança. Ela saiu da sua casa com uns amigos para celebrar o seu aniversário e uma mão criminosa impediu que voltasse a ver a sua filha de 2 anos.
Paz à sua alma e justiça será feita.
COMMENTS