Sou mais triste dos tristes, E ninguém me vê
IMPASSE
l
INSEGURANÇA
Uma mãe aflita e desesperada
Sua filha, ainda não chegou de escola
O medo que lhe apavora
Segundos e minutos eufórica
Já passa às oito da noite
E nenhum sinal de resposta
O mal cresce, a insegurança divide
Uma dúvida de segurança
Que deixou de existir há muito
Porém, a filha passou todo esse tempo
No namoro aplacado!
II
CRIMINALIDADE
Numa noite calma e feliz
Uma criança de nove anos
Esbelto e rutilante
Surge e aparece do nada
Perante uma porta velha e desgastada
Despede da sua mãe, com um beijo
Ninguém imaginaria que fosse
Um beijo fatal e mortal
Com a bata florescente e de mochila pardo
Pois, irrompe numa quelha estreita e ingreme
Uma disputa entre rivais sanguinários
A maldita bala perdida e invertida
Atingiu o anjinho que foi para céu.
III
DESEMPREGO
A peste que nunca acaba
E sempre atingiu:
Os pobres
Os miseráveis
Os vulneráveis
Os desgraçados
A faixa etária mais jovem
Para as pessoas que a vida
É bastante madrasta
Uma praga que se assemelha a escravidão
Se antes tínhamos escravos a multidões
Hoje temos desempregados em massa
Que a carta de alforria é um sonho contratado!
O OPERÁRIO
Que vida é esta?
Como se lutasses contra escravidão
E não te lutas para a liberdade
Preso a mais um dia fatigante
Correndo como um cachorro
O salário sempre um remendo
E vais ter muita sorte em casa
Se a tua esposa não te atira
Para o relento.
O BAILE
Pergunto a mim mesmo
Porque?
Ninguém dança comigo
Esta morna que entorna
Tristeza
Se calhar
Sou mais triste dos tristes
E ninguém me vê
Como um dançante
Rolando na lama como triunfante!
Ivanildo da luz
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INSEGURANÇA
Uma mãe aflita e desesperada
Sua filha, ainda não chegou de escola
O medo que lhe apavora
Segundos e minutos eufórica
Já passa às oito da noite
E nenhum sinal de resposta
O mal cresce, a insegurança divide
Uma dúvida de segurança
Que deixou de existir há muito
Porém, a filha passou todo esse tempo
No namoro aplacado!
II
CRIMINALIDADE
Numa noite calma e feliz
Uma criança de nove anos
Esbelto e rutilante
Surge e aparece do nada
Perante uma porta velha e desgastada
Despede da sua mãe, com um beijo
Ninguém imaginaria que fosse
Um beijo fatal e mortal
Com a bata florescente e de mochila pardo
Pois, irrompe numa quelha estreita e ingreme
Uma disputa entre rivais sanguinários
A maldita bala perdida e invertida
Atingiu o anjinho que foi para céu.
III
DESEMPREGO
A peste que nunca acaba
E sempre atingiu:
Os pobres
Os miseráveis
Os vulneráveis
Os desgraçados
A faixa etária mais jovem
Para as pessoas que a vida
É bastante madrasta
Uma praga que se assemelha a escravidão
Se antes tínhamos escravos a multidões
Hoje temos desempregados em massa
Que a carta de alforria é um sonho contratado!
O OPERÁRIO
Que vida é esta?
Como se lutasses contra escravidão
E não te lutas para a liberdade
Preso a mais um dia fatigante
Correndo como um cachorro
O salário sempre um remendo
E vais ter muita sorte em casa
Se a tua esposa não te atira
Para o relento.
O BAILE
Pergunto a mim mesmo
Porque?
Ninguém dança comigo
Esta morna que entorna
Tristeza
Se calhar
Sou mais triste dos tristes
E ninguém me vê
Como um dançante
Rolando na lama como triunfante!
Ivanildo da luz
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