Sílvia Santos morreu esta sexta-feira no hospital de Mindelo depois de uma cesariana
FAMILIARES ACUSAM SERVIÇOS DE SAÚDE DE NEGLIGENCIA...
“O nome dessa jovem era Sílvia que infelizmente não já está entre nós.
Sílvia era uma jovem cheia de vida, amável, simpática e amiga de todos, que teve a vida interrompida por problemas na hora do parto. Sílvia tinha tanto para viver mas por não ser diagnosticada no momento certo acabou por não resistir, e isto porque? “
Quem faz a pergunta e também responde é Elisandro Gomes, marido de Sílvia e pai da criança que terá morrido no ventre da mãe dois dias antes da cesariana. Elisandro acredita que se “sua” Sílvia tivesse sido diagnosticada a tempo e recebido os devidos cuidados , ela e o filho ainda estariam vivos.
Num post no Facebook Elisandro explica que Sílvia começara a apresentar problemas de gravidez aos seis meses de gestação, problemas como inflamações nas pernas e nos pés consideradas ‘normais ‘ pela médica que a acompanhava. Elisandro afirma que Silvia continuou a fazer o seu pré-natal normalmente e a seguir todas as recomendações médicas. Entretanto, aos nove meses de gravidez, o mal-estar de Sílvia aumentou com mais vómitos e diarreia o que levou esse casal a procurar os serviços de saúde. Na Maternidade do Hospital Baptista de Sousa Elisandro diz que foram atendidos pela Dra Nilse Santos que receitou um medicamento para enjoo alegando que havia uma virose em Vicente :
De seguida, Silva recebeu alta e foi para casa, sem que fosse submetida a nenhum exame para confirmar o diagnóstico da médica”, explica Elisandro afirmando que Sílvia voltou a se sentir mal e no dia 19 de Agosto recorreram ao PMI de Bela Vista onde se notou que a urina da Sílvia tinha uma estranha cor esverdeada.
“Ficamos preocupados. Mas a médica apenas receitou-lhe um remédio para enjoo, solicitou-lhe algumas análises e dez dias de convalescença. Um dos exames foi marcado para o dia 27 e um outro ficou em lista de espera. Porque é que num caso tão delicado, e Sílvia estando grávida, não foi solicitado o exame com máxima urgência?’
A situação da Sílvia entretanto agravou e um dia depois (20 de Agosto) ela foi internada na Maternidade. Nessa altura, disse Elisandro, a sua esposa já estava com os olhos amarelos. O diagnóstico foi “Esteatose Hepática” da gravidez, uma doença que, segundo informou a médica ao Elizandro, acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura devendo ser tratada com máxima urgência.
CESARIANA E MORTE
Neste mesmo dia tiveram de fazer uma cesariana com urgência em Sílvia, mas já era tarde demais . A criança infelizmente já estava morta e Sílvia, por sua vez, não conseguiu reagir ao procedimento e faleceu no dia 23 de Agosto. E Elisandro desabafa :
“Quando questionei a médica, esta garantiu-me que o bebé estava morto há dois dias. Ou seja, se tivesse tido um bom atendimento no PMI, no mínimo um exame de toque ou escutado a barriga, perceberia que o bebé já estava morte.”
E pergunta :
“Se Sílvia fosse diagnosticada a tempo, desde o início da gestação e com os devidos cuidados e precauções, Sílvia e o seu bebé não estariam vivos?
Quantas famílias mais precisam sentir essa dor da perda de um ente querido, para que medidas sejam tomadas?
Já basta de ficar calados com a incompetência da saúde do nosso país. Não iremos mais calar .Queremos justiça para Sílvia e o seu bebé”.
E é procurando por justiça que familiares de Sílvia já apresentaram uma queixa na Policia Judiciaria que prometeu investigar o caso. Sílvia Santos era funcionária do ISCEE em São Vicente. O enterro está marcado para esta segunda feira às quatro da tarde. Fonte:ok
“O nome dessa jovem era Sílvia que infelizmente não já está entre nós.
Sílvia era uma jovem cheia de vida, amável, simpática e amiga de todos, que teve a vida interrompida por problemas na hora do parto. Sílvia tinha tanto para viver mas por não ser diagnosticada no momento certo acabou por não resistir, e isto porque? “
Quem faz a pergunta e também responde é Elisandro Gomes, marido de Sílvia e pai da criança que terá morrido no ventre da mãe dois dias antes da cesariana. Elisandro acredita que se “sua” Sílvia tivesse sido diagnosticada a tempo e recebido os devidos cuidados , ela e o filho ainda estariam vivos.
Num post no Facebook Elisandro explica que Sílvia começara a apresentar problemas de gravidez aos seis meses de gestação, problemas como inflamações nas pernas e nos pés consideradas ‘normais ‘ pela médica que a acompanhava. Elisandro afirma que Silvia continuou a fazer o seu pré-natal normalmente e a seguir todas as recomendações médicas. Entretanto, aos nove meses de gravidez, o mal-estar de Sílvia aumentou com mais vómitos e diarreia o que levou esse casal a procurar os serviços de saúde. Na Maternidade do Hospital Baptista de Sousa Elisandro diz que foram atendidos pela Dra Nilse Santos que receitou um medicamento para enjoo alegando que havia uma virose em Vicente :
De seguida, Silva recebeu alta e foi para casa, sem que fosse submetida a nenhum exame para confirmar o diagnóstico da médica”, explica Elisandro afirmando que Sílvia voltou a se sentir mal e no dia 19 de Agosto recorreram ao PMI de Bela Vista onde se notou que a urina da Sílvia tinha uma estranha cor esverdeada.
“Ficamos preocupados. Mas a médica apenas receitou-lhe um remédio para enjoo, solicitou-lhe algumas análises e dez dias de convalescença. Um dos exames foi marcado para o dia 27 e um outro ficou em lista de espera. Porque é que num caso tão delicado, e Sílvia estando grávida, não foi solicitado o exame com máxima urgência?’
A situação da Sílvia entretanto agravou e um dia depois (20 de Agosto) ela foi internada na Maternidade. Nessa altura, disse Elisandro, a sua esposa já estava com os olhos amarelos. O diagnóstico foi “Esteatose Hepática” da gravidez, uma doença que, segundo informou a médica ao Elizandro, acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura devendo ser tratada com máxima urgência.
CESARIANA E MORTE
Neste mesmo dia tiveram de fazer uma cesariana com urgência em Sílvia, mas já era tarde demais . A criança infelizmente já estava morta e Sílvia, por sua vez, não conseguiu reagir ao procedimento e faleceu no dia 23 de Agosto. E Elisandro desabafa :
“Quando questionei a médica, esta garantiu-me que o bebé estava morto há dois dias. Ou seja, se tivesse tido um bom atendimento no PMI, no mínimo um exame de toque ou escutado a barriga, perceberia que o bebé já estava morte.”
E pergunta :
“Se Sílvia fosse diagnosticada a tempo, desde o início da gestação e com os devidos cuidados e precauções, Sílvia e o seu bebé não estariam vivos?
Quantas famílias mais precisam sentir essa dor da perda de um ente querido, para que medidas sejam tomadas?
Já basta de ficar calados com a incompetência da saúde do nosso país. Não iremos mais calar .Queremos justiça para Sílvia e o seu bebé”.
E é procurando por justiça que familiares de Sílvia já apresentaram uma queixa na Policia Judiciaria que prometeu investigar o caso. Sílvia Santos era funcionária do ISCEE em São Vicente. O enterro está marcado para esta segunda feira às quatro da tarde. Fonte:ok
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