os caboverdianos manifestaram a sua opção pela paz, pela amizade, pela solidariedade.
Texto publicado por Jose Maria Neves...
EMOCIONADO com as imagens que me chegaram das cerimónias fúnebres do GIOVANI RODRIGUES, na cidade dos Mosteiros, Ilha do Fogo.
Momento sublime. Muito significativa a presença do Cardeal Dom Arlindo Furtado, que se deslocou propositadamente para o efeito, na verdade um traço de união da comunidade nacional.
Giovani, um mártir, fez despertar a Nação Global. Por todo o mundo os caboverdianos levantaram bem alto a bandeira da Pátria, desfraldaram os gritos de indignação e de justiça. De indignação pela forma brutal como foi morto, na flor da idade; de justiça, para que os autores de tão infausto ato sejam responsabilizados, para que tal ato de intolerância e de violência nunca mais se repita.
Afinal, os caboverdianos manifestaram a sua opção pela paz, pela amizade, pela solidariedade.
Há dias cruzei-me no Aeroporto Internacional da Praia Nelson Mandela, com Joaquim Rodrigues, meu antigo aluno no CENFA e amigo de longa data, homem simples, educado e muito fino no trato. Dei-lhe um grande abraço de irmandade. Se pudesse estaria no Fogo, para acompanhar o seu filho Giovani na sua última triunfal caminhada rumo à eternidade.
Obrigado, Giovani.
Obrigado, pela tua elegância e abertura de espírito.
Obrigado, porque consentiste a morte para ressuscitar a grandeza cívica da Nação Global caboverdiana.
E podes crer que a tua morte não será em vão: Hás de continuar a inspirar-nos lá do fundo do Vulcão.
Queremos, Giovani, continuar a ser grandes, do tamanho do mundo que te acolheu e que ontem se despediu de ti.
Cada fio de lava será doravante uma lágrima de saudade porque partiste tão cedo. Cada sussurro do Vulcão será uma forma singela de dizer-te que os teus sonhos de menino não foram em vão, que havemos de continuar a tua música e de fazer de Cabo Verde um país cada vez melhor.
Podes crer, juramos-te, permanecerás eternamente guardado nos nossos corações.
És o nosso futuro: de paz, de amizade, sem raças e sem rancor. És o símbolo da dignidade do Homem caboverdiano.
Descansa em paz, Giovani!
EMOCIONADO com as imagens que me chegaram das cerimónias fúnebres do GIOVANI RODRIGUES, na cidade dos Mosteiros, Ilha do Fogo.
Momento sublime. Muito significativa a presença do Cardeal Dom Arlindo Furtado, que se deslocou propositadamente para o efeito, na verdade um traço de união da comunidade nacional.
Giovani, um mártir, fez despertar a Nação Global. Por todo o mundo os caboverdianos levantaram bem alto a bandeira da Pátria, desfraldaram os gritos de indignação e de justiça. De indignação pela forma brutal como foi morto, na flor da idade; de justiça, para que os autores de tão infausto ato sejam responsabilizados, para que tal ato de intolerância e de violência nunca mais se repita.
Afinal, os caboverdianos manifestaram a sua opção pela paz, pela amizade, pela solidariedade.
Há dias cruzei-me no Aeroporto Internacional da Praia Nelson Mandela, com Joaquim Rodrigues, meu antigo aluno no CENFA e amigo de longa data, homem simples, educado e muito fino no trato. Dei-lhe um grande abraço de irmandade. Se pudesse estaria no Fogo, para acompanhar o seu filho Giovani na sua última triunfal caminhada rumo à eternidade.
Obrigado, Giovani.
Obrigado, pela tua elegância e abertura de espírito.
Obrigado, porque consentiste a morte para ressuscitar a grandeza cívica da Nação Global caboverdiana.
E podes crer que a tua morte não será em vão: Hás de continuar a inspirar-nos lá do fundo do Vulcão.
Queremos, Giovani, continuar a ser grandes, do tamanho do mundo que te acolheu e que ontem se despediu de ti.
Cada fio de lava será doravante uma lágrima de saudade porque partiste tão cedo. Cada sussurro do Vulcão será uma forma singela de dizer-te que os teus sonhos de menino não foram em vão, que havemos de continuar a tua música e de fazer de Cabo Verde um país cada vez melhor.
Podes crer, juramos-te, permanecerás eternamente guardado nos nossos corações.
És o nosso futuro: de paz, de amizade, sem raças e sem rancor. És o símbolo da dignidade do Homem caboverdiano.
Descansa em paz, Giovani!
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