Pintor cabo-verdiano no Luxemburgo usa sua arte para denunciar injustiças e combater preconceitos
“SOU CABO-VERDIANO MAS NÃO VENDO DROGA NEM SOU VIOLENTO “
“E nem agrido as pessoas”.
É o que diz Nelson Neves, cabo-verdiano de Santo Antão residente há 20 anos no Luxemburgo.
Nelson utiliza sua pintura, mas também suas palavras, para desconstruir a narrativa de que os cabo-verdianos são agressivos. Ou que vendem droga.
Nesta escola na foto, como em todas as outras outras por onde passa, Nelson sempre pergunta às crianças o que sabem de Cabo Verde. As respostas são quase sempre as mesmas :
“Os cabo-verdianos ameaçam as pessoas usam faca”
“Os Cabo-verdianos são violentos”
Será?
Então Nelson pergunta a cada uma das crianças :
“Já alguma vez um cabo-verdiano te agrediu? Já alguma vez um cabo-verdiano te vendeu droga?”.
Todos dizem que não.
“Eu sou cabo-verdiano e não agrido as pessoas, não vendo droga e não gosto de violência”, diz-lhes Nelson.
É essa imagem estereotipada dos cabo-verdianos que Nelson Neves quer mudar e de repente o projeto artístico transforma-se num projeto social. De desconstrução de preconceitos e ideias preconcebidas sobre a comunidade cabo-verdiana, e não só:
“As crianças repetem aquilo que ouvem em casa e isso é muito perigoso. Nas escolas, faço questão de romper com os preconceitos sobre os cabo-verdianos. Aproveito a minha notoriedade enquanto artista para cortar o mal logo pela raiz. Não podemos estigmatizar uma nação em função das ideias dos pais ou porque uma parte das pessoas não tem um bom comportamento na sociedade. Não podemos estigmatizar uma comunidade por causa disso”.
É UM DEVER DO ARTISTA DENUNCIAR AS INJUSTIÇAS
E as atrocidades...
E as mentiras mal contadas...
Nelson também utiliza sua arte para desconstruir o discurso dos políticos que falam muito mas não dizem nada... Ou daqueles que piamente acreditam numa sociedade justa e igualitária quando o racismo, a xenofobia e a desigualdades estão aí a vista de todos , na sua forma mais crua e desumana...Mas contra o racismo e exclusão Nelson diz que aprendeu a se defender muito cedo, desde que aos 7 anos chegou a Luxemburgo com os pais. Já na escola primária diz que seus colegas implicavam com ele so porque ela era diferente. Por causa da cor da sua pele.
( Fonte : “Contacto” , Luxemburgo), ondakriolu
“E nem agrido as pessoas”.
É o que diz Nelson Neves, cabo-verdiano de Santo Antão residente há 20 anos no Luxemburgo.
Nelson utiliza sua pintura, mas também suas palavras, para desconstruir a narrativa de que os cabo-verdianos são agressivos. Ou que vendem droga.
Nesta escola na foto, como em todas as outras outras por onde passa, Nelson sempre pergunta às crianças o que sabem de Cabo Verde. As respostas são quase sempre as mesmas :
“Os cabo-verdianos ameaçam as pessoas usam faca”
“Os Cabo-verdianos são violentos”
Será?
Então Nelson pergunta a cada uma das crianças :
“Já alguma vez um cabo-verdiano te agrediu? Já alguma vez um cabo-verdiano te vendeu droga?”.
Todos dizem que não.
“Eu sou cabo-verdiano e não agrido as pessoas, não vendo droga e não gosto de violência”, diz-lhes Nelson.
É essa imagem estereotipada dos cabo-verdianos que Nelson Neves quer mudar e de repente o projeto artístico transforma-se num projeto social. De desconstrução de preconceitos e ideias preconcebidas sobre a comunidade cabo-verdiana, e não só:
“As crianças repetem aquilo que ouvem em casa e isso é muito perigoso. Nas escolas, faço questão de romper com os preconceitos sobre os cabo-verdianos. Aproveito a minha notoriedade enquanto artista para cortar o mal logo pela raiz. Não podemos estigmatizar uma nação em função das ideias dos pais ou porque uma parte das pessoas não tem um bom comportamento na sociedade. Não podemos estigmatizar uma comunidade por causa disso”.
É UM DEVER DO ARTISTA DENUNCIAR AS INJUSTIÇAS
E as atrocidades...
E as mentiras mal contadas...
Nelson também utiliza sua arte para desconstruir o discurso dos políticos que falam muito mas não dizem nada... Ou daqueles que piamente acreditam numa sociedade justa e igualitária quando o racismo, a xenofobia e a desigualdades estão aí a vista de todos , na sua forma mais crua e desumana...Mas contra o racismo e exclusão Nelson diz que aprendeu a se defender muito cedo, desde que aos 7 anos chegou a Luxemburgo com os pais. Já na escola primária diz que seus colegas implicavam com ele so porque ela era diferente. Por causa da cor da sua pele.
( Fonte : “Contacto” , Luxemburgo), ondakriolu
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