Nos países democráticos industrializados, os governos, os partidos e os principais atores políticos estão a mudar rapidamente de postura.
Texto publicado na pagina do facebook de Jose Maria Pereira Neves...
ESTAMOS PROIBIDOS DE FALHAR
Nos países democráticos industrializados, os governos, os partidos e os principais atores políticos estão a mudar rapidamente de postura.
A cooperação intragovernamental (entre os diferentes órgãos de soberania) e intergovernamental (entre os diferentes níveis de governo) e no quadro do sistema político tem substancialmente melhorado.
Os governos e os partidos da oposição discutem os dados e as projeções sanitárias, económicas e sociais e concertam posições sobre medidas de política; os consensos são mais rapidamente construídos, a execução das políticas mais eficiente e os resultados mais eficazes.
As instituições de pesquisas, as universidades e os investigadores são chamados para integrar equipas interdisciplinares de trabalho nos mais diferentes domínios. A pressão é enorme e multifacetada e os governos precisam de respostas céleres e adequadas. Não podem deixar de responder a outras dimensões da governação porque estão concentrados no combate à pandemia. Grandes são, pois, a complexidade e a exigência desta época para todos.
A margem de erro é muito estreita e a displicência paga-se com vidas humanas. De aí a necessidade de estudos e pesquisas para fundamentar as decisões e de rigor, transparência e accountability na sua implementação e avaliação.
Nunca a comunidade científica e académica foi tão convocada e sobremaneira valorizada. Espero seja o início de uma nova era na formulação das políticas públicas.
As universidades e instituições técnicas e de pesquisa têm-se desdobrado em estudos e projeções para fazer face à pandemia, mas também começam a delinear cenários para a pós crise sanitária.
A pandemia está a provocar uma enorme devastação sanitária, económica e social.
Nos países mais pobres a devastação social pode ser catastrófica. O alívio e o perdão da dívida desses países estão já sobre a mesa das negociações internacionais. Mesmo que seja um perdão condicionado à afetação desses recursos aos investimentos na saúde, educação, formação profissional, emprego e segurança social.
O combate à esta pandemia e aos seus efeitos exige mais do que nunca o reforço do multilateralismo e da cooperação internacional.
O que se espera é que todos os atores estejam à altura das suas responsabilidades.
ESTAMOS PROIBIDOS DE FALHAR
Nos países democráticos industrializados, os governos, os partidos e os principais atores políticos estão a mudar rapidamente de postura.
A cooperação intragovernamental (entre os diferentes órgãos de soberania) e intergovernamental (entre os diferentes níveis de governo) e no quadro do sistema político tem substancialmente melhorado.
Os governos e os partidos da oposição discutem os dados e as projeções sanitárias, económicas e sociais e concertam posições sobre medidas de política; os consensos são mais rapidamente construídos, a execução das políticas mais eficiente e os resultados mais eficazes.
As instituições de pesquisas, as universidades e os investigadores são chamados para integrar equipas interdisciplinares de trabalho nos mais diferentes domínios. A pressão é enorme e multifacetada e os governos precisam de respostas céleres e adequadas. Não podem deixar de responder a outras dimensões da governação porque estão concentrados no combate à pandemia. Grandes são, pois, a complexidade e a exigência desta época para todos.
A margem de erro é muito estreita e a displicência paga-se com vidas humanas. De aí a necessidade de estudos e pesquisas para fundamentar as decisões e de rigor, transparência e accountability na sua implementação e avaliação.
Nunca a comunidade científica e académica foi tão convocada e sobremaneira valorizada. Espero seja o início de uma nova era na formulação das políticas públicas.
As universidades e instituições técnicas e de pesquisa têm-se desdobrado em estudos e projeções para fazer face à pandemia, mas também começam a delinear cenários para a pós crise sanitária.
A pandemia está a provocar uma enorme devastação sanitária, económica e social.
Nos países mais pobres a devastação social pode ser catastrófica. O alívio e o perdão da dívida desses países estão já sobre a mesa das negociações internacionais. Mesmo que seja um perdão condicionado à afetação desses recursos aos investimentos na saúde, educação, formação profissional, emprego e segurança social.
O combate à esta pandemia e aos seus efeitos exige mais do que nunca o reforço do multilateralismo e da cooperação internacional.
O que se espera é que todos os atores estejam à altura das suas responsabilidades.
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