É um dever que a vida me propôs, e eu não pude negar, porque não posso negar Cabo Verde.
Texto de Romeu di Lurdes...
#Minha_carta_aos_Artistas_amados_fãs_e_promotores_culturais_em_Cabo_Verde_e_na_diáspora🌳#Gratidão
Durante os últimos 13 anos, dediquei-me à música, estudos académicos, e ativismo comunitário, oportunidades que tive de amadurecer como cidadão, dinamizador socio-académico, artísta profissional, e produtor da cultura.
No ambiente estudantil restritamente os professores e colegas me chamam de Carlos Lopes, mas, noutras latitudes a maioria, Romeu di Lurdis, o nome artístico que me identificou e me representou durante todo esse tempo, nos eventos, nas publicidades, na capa do meu disco e no íntimo das pessoas. Sempre fui uma pessoa de muita determinação, autoestima, confiança espiritual, embora muito social, vária vezes tive de isolar para criar porque a arte sacrifica. Aprendi a receber os desafios da vida com prazer, e ver as dificuldades com encanto e fascínio, pois, a minha experiência com o mundo e a minha autêntica força de vontade ensinaram-me a converter todas as vicissitudes em alentos, fraquezas em motivações, ceticismo em certeza, e o medo de perder em sede de vencer, mas, jamais pisando alguém, e sempre numa perspetiva aberta e coletiva, sou apologista do bem comum e da felicidade global. Na minha carreira artística e musical o meu desejo, a minha missão foi sempre contribuir pela paz humana, sorriso das almas, retratos de vidas, resgate do tradicional e firmamento da identidade do nosso Povo, em canções, abraços, palavras de força e outras solidariedades necessários, apesar das limitações, fiz muito mais do que podia e mesmo assim considero muito menos do que devia, simplesmente porque a minha consciência instruiu-me que devo dar sempre mais e melhor de mim pelos outros. Tenho recebido elogios de várias paragens, conselhos e parcerias de muitas esferas, atenção e carisma de todas as classes sociais, valores esses que me enchem de ternura e alimentam e meu profundo sentido ilhéu e o meu mais forte espírito de pertença a nação. Como sempre estarei de peito alegre e descerrado para dar toda a minha cooperação ao lado dos artistas e os demais atores da sociedade criativa, no que conserva, valida e promove a cultura e a identidade Cabo-verdiana. Aprendi que ninguém consegue sozinho, e que se hoje estamos aqui e assim, amanhã podemos estar ali e melhor, mas juntos, sempre juntos.
A música tem sido para mim, um suporte acima de tudo académico e vice-versa, uma ponte que ligou o meu interior mais íntimo e o ambiente público e sentimental do Povo das Ilhas, e que obrigou-me a viver episódios amargos e momentos fantásticos, nunca perdí tornei-me maior, não abandonei o palco, mas, por algum tempo não a pisarei, hoje me disponho inteiramente ao palco da Casa Parlamentar, para dar outros imputes deliberativos e construtivos à cultura e a todas as áreas de trabalho com o mesmo empenho e rigor, afinal, a política é o aparelho que decreta as funcionalidades e as eficácias dos setores e serviços públicos e privados, sobretudo quando é incorporada e feita com elevação e responsabilidade. Eu sei que é uma tarefa difícil, mas, que tem de ser efetuada, quero contar com todos os homens e mulheres, e a juventude da minha terra, porque sozinho não será possível, mas, com a vossa confiança tudo pode acontecer, e assim espero a vossa contínua inquietação, pois, quanto mais exigirmos e cumprirmos, melhor será o Cabo Verde que vivemos e que as novas gerações vão conhecer.
A politico-fobia é inimiga do progresso, declínio qualquer tentativa de opressão ou manipulação, e a ignóbil ignorância dos que venham me alocar, mostrar o meu lugar, ditar a minha esfera de ação, eu pertenço Cabo Verde e Cabo Verde me pertence, sou inteligente, sou líder, sou gestor e solidário, capaz de ser muito mais do que imaginamos, e tenho toda a legitimidade de trabalhar para o meu país, nas vertentes que eu escolher e que eu decidir, o resto a escola da vida ensina.
Recebi um convite especial dos Cabo-verdianos que tanto respeito, precisam da minha voz, e desta vez não para interpretar as minhas adoradas canções, mas, para defender, auxiliar e responder pelos desvalidos da sorte (os pobres), para despertar a consciência dos nossos jovens, perante as políticas públicas nacionais, e fazê-los interessar pela construção dos seus futuros, do futuro dos seus filhos e do próprio país. Precisam também da minha presença, mas, desta vez, não elencada no cartaz artístico, nem na sala de concertos, e sim como um jovem ciente e consciente filho da nação, defensor da igualdade e das mudanças positivas, totalmente disponível para comprometer e assumir os encargos de desenvolvimento nacional, da vida individual a comunitária, familiar a profissional, dos Cabo-verdianos e das Cabo-verdianas, numa cidadania ativa e proativa, inteligente e verdadeira. Percebi que é necessária uma posição de maior visibilidade e influência, poder e decisão, para mais contribuir por uma política humanizada e focada na vida das pessoas, proteger os desfavorecidos e criá-los condições justas, e disponibilizá-los instrumentos e oportunidades com equidade, para ganharem as suas autonomias e viverem num equilíbrio que muito merecem, tão puco conhecem e que tanto carecem.
Do sufoco partidário que o arquipélago tem apresentado, dos gritos de renovação em que as ilhas têm aclamados, na grande carência de novas paradígmas de fazer a gestão dos bens públicos, na falta de aposta, maximização e distribuição inclusiva e transparente dos recursos nacionais, na ausência de uma visão repensada e consequente, comunicadora e acessível, e propostas que garantem resultados diretos, duradouros e a tempo certo na vida dos Cabo-verdianos, ou seja, uma tão almejada governação comprometida com o ideal “Povo Primeiro”, e refletindo face a urgênte necessidade de viragem da tímida intervenção e o periférico posicionamento da nossa juventude na esfera política Cabo-verdiana, decidi mudar de carruagem e embarcar-me nesta nova estrada, com humildade, sensibilidade e decência, por mim e por todos. É um dever que a vida me propôs, e eu não pude negar, porque não posso negar Cabo Verde. Quero trabalhar com o meu amor mais inteligente, dedicação mais sincera, entrega mais segura, e assunção mais destímida, para melhorar a situação da nossa gente e a realidade da nossa terra. Sou e serei sempre esse Cabo-verdiano, esse empregado do Povo, preocupado com os outros, e com interesse abnegado em estar perto das crianças, jovens, adultos e idosos, e ver o nosso magnífico país a crescer simetricamente, com justiça e justeza, onde todos sentem respeitados e politicamente amados. A minha luta não é contra a pessoa nem a sua riqueza, a minha luta é ante pobreza e a favor da dignidade para todos os Cabo-verdianos e Cabo-verdianas
#Minha_carta_aos_Artistas_amados_fãs_e_promotores_culturais_em_Cabo_Verde_e_na_diáspora🌳#Gratidão
Durante os últimos 13 anos, dediquei-me à música, estudos académicos, e ativismo comunitário, oportunidades que tive de amadurecer como cidadão, dinamizador socio-académico, artísta profissional, e produtor da cultura.
No ambiente estudantil restritamente os professores e colegas me chamam de Carlos Lopes, mas, noutras latitudes a maioria, Romeu di Lurdis, o nome artístico que me identificou e me representou durante todo esse tempo, nos eventos, nas publicidades, na capa do meu disco e no íntimo das pessoas. Sempre fui uma pessoa de muita determinação, autoestima, confiança espiritual, embora muito social, vária vezes tive de isolar para criar porque a arte sacrifica. Aprendi a receber os desafios da vida com prazer, e ver as dificuldades com encanto e fascínio, pois, a minha experiência com o mundo e a minha autêntica força de vontade ensinaram-me a converter todas as vicissitudes em alentos, fraquezas em motivações, ceticismo em certeza, e o medo de perder em sede de vencer, mas, jamais pisando alguém, e sempre numa perspetiva aberta e coletiva, sou apologista do bem comum e da felicidade global. Na minha carreira artística e musical o meu desejo, a minha missão foi sempre contribuir pela paz humana, sorriso das almas, retratos de vidas, resgate do tradicional e firmamento da identidade do nosso Povo, em canções, abraços, palavras de força e outras solidariedades necessários, apesar das limitações, fiz muito mais do que podia e mesmo assim considero muito menos do que devia, simplesmente porque a minha consciência instruiu-me que devo dar sempre mais e melhor de mim pelos outros. Tenho recebido elogios de várias paragens, conselhos e parcerias de muitas esferas, atenção e carisma de todas as classes sociais, valores esses que me enchem de ternura e alimentam e meu profundo sentido ilhéu e o meu mais forte espírito de pertença a nação. Como sempre estarei de peito alegre e descerrado para dar toda a minha cooperação ao lado dos artistas e os demais atores da sociedade criativa, no que conserva, valida e promove a cultura e a identidade Cabo-verdiana. Aprendi que ninguém consegue sozinho, e que se hoje estamos aqui e assim, amanhã podemos estar ali e melhor, mas juntos, sempre juntos.
A música tem sido para mim, um suporte acima de tudo académico e vice-versa, uma ponte que ligou o meu interior mais íntimo e o ambiente público e sentimental do Povo das Ilhas, e que obrigou-me a viver episódios amargos e momentos fantásticos, nunca perdí tornei-me maior, não abandonei o palco, mas, por algum tempo não a pisarei, hoje me disponho inteiramente ao palco da Casa Parlamentar, para dar outros imputes deliberativos e construtivos à cultura e a todas as áreas de trabalho com o mesmo empenho e rigor, afinal, a política é o aparelho que decreta as funcionalidades e as eficácias dos setores e serviços públicos e privados, sobretudo quando é incorporada e feita com elevação e responsabilidade. Eu sei que é uma tarefa difícil, mas, que tem de ser efetuada, quero contar com todos os homens e mulheres, e a juventude da minha terra, porque sozinho não será possível, mas, com a vossa confiança tudo pode acontecer, e assim espero a vossa contínua inquietação, pois, quanto mais exigirmos e cumprirmos, melhor será o Cabo Verde que vivemos e que as novas gerações vão conhecer.
A politico-fobia é inimiga do progresso, declínio qualquer tentativa de opressão ou manipulação, e a ignóbil ignorância dos que venham me alocar, mostrar o meu lugar, ditar a minha esfera de ação, eu pertenço Cabo Verde e Cabo Verde me pertence, sou inteligente, sou líder, sou gestor e solidário, capaz de ser muito mais do que imaginamos, e tenho toda a legitimidade de trabalhar para o meu país, nas vertentes que eu escolher e que eu decidir, o resto a escola da vida ensina.
Recebi um convite especial dos Cabo-verdianos que tanto respeito, precisam da minha voz, e desta vez não para interpretar as minhas adoradas canções, mas, para defender, auxiliar e responder pelos desvalidos da sorte (os pobres), para despertar a consciência dos nossos jovens, perante as políticas públicas nacionais, e fazê-los interessar pela construção dos seus futuros, do futuro dos seus filhos e do próprio país. Precisam também da minha presença, mas, desta vez, não elencada no cartaz artístico, nem na sala de concertos, e sim como um jovem ciente e consciente filho da nação, defensor da igualdade e das mudanças positivas, totalmente disponível para comprometer e assumir os encargos de desenvolvimento nacional, da vida individual a comunitária, familiar a profissional, dos Cabo-verdianos e das Cabo-verdianas, numa cidadania ativa e proativa, inteligente e verdadeira. Percebi que é necessária uma posição de maior visibilidade e influência, poder e decisão, para mais contribuir por uma política humanizada e focada na vida das pessoas, proteger os desfavorecidos e criá-los condições justas, e disponibilizá-los instrumentos e oportunidades com equidade, para ganharem as suas autonomias e viverem num equilíbrio que muito merecem, tão puco conhecem e que tanto carecem.
Do sufoco partidário que o arquipélago tem apresentado, dos gritos de renovação em que as ilhas têm aclamados, na grande carência de novas paradígmas de fazer a gestão dos bens públicos, na falta de aposta, maximização e distribuição inclusiva e transparente dos recursos nacionais, na ausência de uma visão repensada e consequente, comunicadora e acessível, e propostas que garantem resultados diretos, duradouros e a tempo certo na vida dos Cabo-verdianos, ou seja, uma tão almejada governação comprometida com o ideal “Povo Primeiro”, e refletindo face a urgênte necessidade de viragem da tímida intervenção e o periférico posicionamento da nossa juventude na esfera política Cabo-verdiana, decidi mudar de carruagem e embarcar-me nesta nova estrada, com humildade, sensibilidade e decência, por mim e por todos. É um dever que a vida me propôs, e eu não pude negar, porque não posso negar Cabo Verde. Quero trabalhar com o meu amor mais inteligente, dedicação mais sincera, entrega mais segura, e assunção mais destímida, para melhorar a situação da nossa gente e a realidade da nossa terra. Sou e serei sempre esse Cabo-verdiano, esse empregado do Povo, preocupado com os outros, e com interesse abnegado em estar perto das crianças, jovens, adultos e idosos, e ver o nosso magnífico país a crescer simetricamente, com justiça e justeza, onde todos sentem respeitados e politicamente amados. A minha luta não é contra a pessoa nem a sua riqueza, a minha luta é ante pobreza e a favor da dignidade para todos os Cabo-verdianos e Cabo-verdianas
COMMENTS