É certamente a pergunta que estarão a fazer muitos professores, pais e encarregados de educação
Ano lectivo em Cabo Verde começa a 01 de Outubro
É SEGURO VOLTAR Á ESCOLA?
É certamente a pergunta que estarão a fazer muitos professores, pais e encarregados de educação depois de ouvir a ministra da educação anunciar que a abertura do ano lectivo 2020/2021 será a 01 de Outubro, com o ano escolar a arrancar uma semana antes, a 24 de Agosto, para planificação das actividades e formação de docentes.
A novidade para o novo ano escolar é a combinação de aulas presenciais e aulas à distância, com três dias de aulas presenciais por semana para alunos a partir do nono ano e redução para duas horas diárias, de segunda a sexta, para os alunos do primeiro ao quarto ano.
Para o ensino virtual à distancia a ministra da educação anunciou a montagem de um canal de televisão de conteúdos educativos a funcionar no início do ano lectivo o que, diga-se de passagem mas não fora de propósito, é altamente improvável já que, de acordo com a própria ministra, o processo encontra-se ainda na fase de negociação.
A QUESTÃO
Quanto se é seguro ou não abrir as escolas já a 01 de Outubro a mais de 150 mil alunos e 7 mil professoreis as respostas obviamente variam.
Se para as sete ilhas sem casos ou com poucos casos de Covid-19 o problema para já não se coloca, a situação complica-se nas ilhas de Santiago e Sal onde a infeção covídica aumenta dia após dia. A reabertura das escolas nestas duas ilhas em meio à pandemia é, pois, uma “ uma decisão questionável” que tanto preocupa a comunidade escolar (pais, alunos, professores, diretores de escolas) mas também as autoridades de saude, não valendo apenas dizer que se vai implementar modelos importados como disse a ministra da Educação, mas procurando soluções especificas para o caso de Cabo Verde e para as ilhas de Santiago e Sal em particular.
O PERIGO
O perigo não é tanto a segurança das crianças já que todos os estudos apontam que pessoas com menos de 19 anos são pouco suscetíveis a apresentarem sintomas de Covid-19, mas mesmo não apresentando sintomas as crianças são VETORES de transmissão, podendo, portanto, infetar colegas e professores que por sua vez podem levar o vírus ao ambiente familiar. Por outro lado muitos alunos terão que enfrentar o transporte publico, o que poderá ser uma outra situação de alto risco.
De forma que não basta imitar o que se faz ou o que se fez em outros países com meios muito superiores para controlar a propagação da doença em ambiente escolar. Em Cabo Verde é praticamente impossível fazer testes ou monitorar 150 mil alunos e o distanciamento social ou uso de mascaras por parte de crianças são praticamente impossíveis.
A PRESSÃO
Depois há outras questões : Os estudantes envolvidos no ensino à distancia vão realmente aprender? Os professores e os pais estarão preparados para essa nova realidade? Quais os riscos de aprendizagem para as crianças mais vulneráveis?
É claro que há pressão para reabriro ensino, tanto mais que para muitas famílias carenciadas a escola é muito mais de que um local de aprendizagem, fornecendo também alimentação e ate uma certa proteção social a muitos alunos desfavorecidos.
A questão, contudo, não é apenas a de avaliar riscos e benefícios. A prioridade absoluta é salvaguardar a vida e o bem-estar da comunidade, incluindo as crianças, os pais e os professores. E como o envolvimento de todos é desejável para mitigar os riscos da infeção e promover comportamentos saudáveis no ambiente escolar deixe tambem sua opinião : Como tornar nossas escolas mais seguras neste tempo de pandemia? fonte:ondakriolu
É SEGURO VOLTAR Á ESCOLA?
É certamente a pergunta que estarão a fazer muitos professores, pais e encarregados de educação depois de ouvir a ministra da educação anunciar que a abertura do ano lectivo 2020/2021 será a 01 de Outubro, com o ano escolar a arrancar uma semana antes, a 24 de Agosto, para planificação das actividades e formação de docentes.
A novidade para o novo ano escolar é a combinação de aulas presenciais e aulas à distância, com três dias de aulas presenciais por semana para alunos a partir do nono ano e redução para duas horas diárias, de segunda a sexta, para os alunos do primeiro ao quarto ano.
Para o ensino virtual à distancia a ministra da educação anunciou a montagem de um canal de televisão de conteúdos educativos a funcionar no início do ano lectivo o que, diga-se de passagem mas não fora de propósito, é altamente improvável já que, de acordo com a própria ministra, o processo encontra-se ainda na fase de negociação.
A QUESTÃO
Quanto se é seguro ou não abrir as escolas já a 01 de Outubro a mais de 150 mil alunos e 7 mil professoreis as respostas obviamente variam.
Se para as sete ilhas sem casos ou com poucos casos de Covid-19 o problema para já não se coloca, a situação complica-se nas ilhas de Santiago e Sal onde a infeção covídica aumenta dia após dia. A reabertura das escolas nestas duas ilhas em meio à pandemia é, pois, uma “ uma decisão questionável” que tanto preocupa a comunidade escolar (pais, alunos, professores, diretores de escolas) mas também as autoridades de saude, não valendo apenas dizer que se vai implementar modelos importados como disse a ministra da Educação, mas procurando soluções especificas para o caso de Cabo Verde e para as ilhas de Santiago e Sal em particular.
O PERIGO
O perigo não é tanto a segurança das crianças já que todos os estudos apontam que pessoas com menos de 19 anos são pouco suscetíveis a apresentarem sintomas de Covid-19, mas mesmo não apresentando sintomas as crianças são VETORES de transmissão, podendo, portanto, infetar colegas e professores que por sua vez podem levar o vírus ao ambiente familiar. Por outro lado muitos alunos terão que enfrentar o transporte publico, o que poderá ser uma outra situação de alto risco.
De forma que não basta imitar o que se faz ou o que se fez em outros países com meios muito superiores para controlar a propagação da doença em ambiente escolar. Em Cabo Verde é praticamente impossível fazer testes ou monitorar 150 mil alunos e o distanciamento social ou uso de mascaras por parte de crianças são praticamente impossíveis.
A PRESSÃO
Depois há outras questões : Os estudantes envolvidos no ensino à distancia vão realmente aprender? Os professores e os pais estarão preparados para essa nova realidade? Quais os riscos de aprendizagem para as crianças mais vulneráveis?
É claro que há pressão para reabriro ensino, tanto mais que para muitas famílias carenciadas a escola é muito mais de que um local de aprendizagem, fornecendo também alimentação e ate uma certa proteção social a muitos alunos desfavorecidos.
A questão, contudo, não é apenas a de avaliar riscos e benefícios. A prioridade absoluta é salvaguardar a vida e o bem-estar da comunidade, incluindo as crianças, os pais e os professores. E como o envolvimento de todos é desejável para mitigar os riscos da infeção e promover comportamentos saudáveis no ambiente escolar deixe tambem sua opinião : Como tornar nossas escolas mais seguras neste tempo de pandemia? fonte:ondakriolu
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