Tudo o que existe tem uma dinâmica própria.
Eu sei! Logo de vista, da uns ares pessimista, insensível. Mas calma. Vamos seguir este caminho juntos, e talvez entender o que queremos dizer afinal com isso. Porque convenhamos, quem não nos conhece, que nos compre, né?
Então, vamos lá: se eu perguntar às pessoas que estão a ler este artigo quem está vivendo a vida que sonha e idealiza ter, quantos levantariam a mão? Okey, vamos facilitar : quem gostaria de viver a vida dos seus sonhos? Mudou de figura, não é? Contudo, se perguntarmos – quem vai fazer isso acontecer? Talvez mais de metade das mãos se abaixem. No entanto, para rematar, vamos elevar a fasquia - quem vai começar a fazer isso acontecer AGORA? Quem vai assumir total responsabilidade pela vida que quer ter? Quantos de nós iria realmente se comprometer? A vossas mãos continuariam erguidas?
É por aqui que quero convidar-nos a ir. Assumirmo-nos de uma vez por todas como protagonistas das nossas vidas. Tudo o que nós sentimos e que se passa connosco é responsabilidade nossa! Nós colhemos o que semeamos, sempre. A todo o momento. A nossa vida é o resultado daquilo que temos feito com ela.
Só que desde pequeninos somos habituados a achar que os outros são responsáveis por tudo o que se passa connosco. Eu me chateie porque Joazinho me irritou. Eu chorei porque Joaninha me magoou. E depois continua: eu não tive tal porque meus pais não deram, a sociedade não deu, o governo não deu, o parceiro não deu, e até mesmo porque DEUS não quis.
E assim ficamos na nossa quentinha posição de vitima, porque é mais confortável botar a culpa no mundo. Sair desse estado de dramatização confortável, empoderando-se da própria vida é muito assutador. Mas só nés temos o dever de ser quem desejamos ser e ninguém tem absolutamente nada a ver com isso.
A esse acto podemos dar o nome de Autoresponsabilidade, que mais não é do que capacidade de se reconhecer como protagonista da sua vida, adornar-se da sua própria vida. É ser o bog boss da sua própria narrativa, sem entregar aos outros o guião, a realização e a atuação dentro do filme que nós mesmos queremos e desejamos que se projecte na tela das nossas vidas. É sim reconhecer-se como o resultado dos nosso condicionamentos e contextos de desenvolvimento humano, mas aos mesmo tempo entender-nos como os únicos capazes de se moldar para se tornar na nossa versão desejada.
Qualquer que seja a jornada que queiramos trilhar, a primeira maleta é esta. AUTORESPONSABILIDADE. Estar claro de que nós somos os absolutos responsáveis pela vida que levamos. Tudo o que nós emitimos, nós atraímos. Por accao ou inaccao. Por ir ou por ficar. Por saber ou ignorar.
Tudo o que existe tem uma dinâmica própria. E o que me acontece, acontece porque é o que tem de acontecer perante meu grau de consciência e de comprometimento comigo. Cada um tem o trabalho que merece, a família que merece, o dinheiro que merece, o sucesso que merece. Porque cada um está a fazer aquilo que sabe fazer com o que tem. Quem quer algo diferente, tem de fazer diferente! Vamos parar com desculpinhas – vamos viver AGORA!
Djam Neguin
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