TACV Caboverde Airlines Realizou Seu Primeiro Voo Depois De 21 Meses Parado

Com 121 passageiros, o voo VR607 aterrou no Aeroporto Internacional Nelson Mandela

Com avião e tripulantes de companhia espanhola 

TACV CABOVERDE AIRLINES REALIZOU SEU PRIMEIRO VOO DEPOIS DE 21 MESES PARADO 

Com 121 passageiros, o voo VR607 aterrou no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, na cidade da Praia, por volta das 21:45 desta segunda-feira, quatro horas e 11 minutos depois de ter deixado o aeroporto de Portela, em Lisboa, para onde voltou na mesma noite com 21 passageiros. 

O “voo da retoma” da TACV Cabo Verde Airlines – este é agora o nome da companhia cabo-verdiana – o voo da retoma chegou com trés horas de atraso porque, segunda a nova presidente da empresa Sara Pires, um dos membros da tripulação testou positivo ao Covid-19, o que obrigou a mudança de de toda a equipa de voo ( vinda de Espanha) . No aeroporto de Lisboa também ficaram 5 passageiros por terem atualizados os testes de coronavírus. 

A ligação Praia / Lisboa é,  para já, a única rota anunciada pela nova administração da empresa, devendo ser duas vezes por semana ( segunda e sexta-feira) mas o voo de 31 de Dezembro já foi adiado para o dia 03 de Janeiro. 

O AVIÃO 

É uma Boeing 757-200, com registo HC-HDS, alugado pela TACV Cabo Verde Airlines através do sistema de Wet Lease, significando que o  avião foi entregue com tripulação completa ( pilotos, comissários de bordo e hospedeiras) para alem de ter manutenção e seguro garantido. Uma das vantagens para a companhia que disponibiliza o avião é manter ocupado seus trabalhadores, enquanto a Cabo Verde Airlines continuará a pagar seus pilotos, pessoal de cabine e pessoal de manutenção para ficarem em casa ( nem todos, porque alguns estão a viajar). Quanto ao custo desta “operação”,  como sempre não se sabe.

Mas voltando ao avião, trata-se de um aparelho de 22 anos que, de acordo com dados disponíveis online,  faz parte da frota de quatro aviões da companhia espanhola PRIVILEGE STILE ,  com sede em Palma de Maiorca.  Opera voos charter em nome de outras companhias aéreas, operadores turísticos, equipas desportivas e clientes VIP. Em 2020 e 2021  PRIVILEGE STILE  foi vivamente criticada por ativistas de direitos humanos pelo seu envolvimento em voos de deportação de imigrantes em vários países europeus. fonte:ok