Raissa afirma que nunca teve contacto direto com Vanessa antes daquela noite.
“Ela tentou matar-me” — Raissa quebra o silêncio e relata o que viveu na noite do caso Vandinha
O caso Vandinha ganhou um novo e dramático capítulo.
Na madrugada de ontem para hoje, a conhecida discoteca em Portugal transformou-se num cenário de pânico e desespero. O que era para ser uma noite de diversão terminou em violência, sangue e uma jovem entre a vida e a morte.
A vítima, Raissa, falou com exclusividade à Revista Fama, a partir do hospital onde se encontra internada, ainda entubada e em recuperação após uma cirurgia de urgência ao pulmão.
Já Vanessa, apontada como autora da agressão, permanece em fuga, alegadamente escondida na casa de amigas, com planos de sair do país rumo a França.
“Ela continua a mentir nas redes sociais. Tenho provas de que nunca a provoquei em nenhuma live”, disse Raissa, com voz fraca, mas firme.
Segundo o seu relato, tudo começou dias antes do incidente, quando uma conta falsa comentou numa transmissão ao vivo, felicitando Esmael, amigo próximo da vítima, por ser pai.
“Eu já sabia da gravidez, mas outras pessoas não. Fiz uma brincadeira para ele parar de negar, e isso irritou a Vanessa, que achou que eu estava a provocar”, explicou.
Raissa afirma que nunca teve contacto direto com Vanessa antes daquela noite.
“Ela mencionou-me pela primeira vez num comentário, dizendo que eu não tinha nada a ver com a vida do Esmael. Eu só reagi com um emoji a rir. Depois disso, ela e a atual namorada dele, Melissa, começaram a discutir. Eu não me meti”, garante.
Na noite da tragédia, Melissa, grávida e atravessando uma fase delicada, não estava presente.
“Ela ficou em casa. Na festa, estávamos apenas eu e Vanessa”, contou Raissa.
Segundo a jovem, a confusão começou quando tentava evitar uma briga entre amigos:
“Fiquei à porta para impedir uma discussão. Ela apareceu, começou a gritar e empurrou-me com força. Agarrei-lhe o cabelo e caímos no chão. Separaram-nos.”
Momentos depois, o pior aconteceu.
“Ela voltou e começou a dar-me golpes com uma faca. Primeiro no braço, depois no pescoço, na orelha e debaixo do peito — atingiu o meu pulmão. Enquanto eu vomitava sangue, gritava que já me tinha matado.”
Agora, entre tubos, dores e cicatrizes, Raissa define-se como uma sobrevivente:
“Ainda estou fraca, mas estável, graças a Deus.”
As autoridades portuguesas seguem à procura de Vanessa, enquanto o caso continua a chocar a comunidade cabo-verdiana e a levantar alertas sobre a escalada de conflitos pessoais que se transformam em tragédias reais. fonte:revistafama

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