Massacre Monte Tchota: Forças Armas reiteram que incidente teve por base “motivos pessoais”
As Forças Armadas (FA) reiteraram hoje, na Cidade da Praia, que o incidente do dia 26 de Abril no destacamento de Monte Tchota, Concelho de São Domingos que vitimou 11 pessoas, teve como base “motivos pessoais”.
Essas considerações foram feitas pelo porta-voz das FA, coronel Jorge Andrade, em que expôs os factos e apresentou o motivo do incidente sucedido no destacamento de Monte Tchota, Concelho de São Domingos, no dia 26 de Abril, que redundou em 11 mortos, dos quais oito militares e três civis.
Segundo o comandante da Guarda Nacional, coronel Jorge Martins, o possível motivo que levou Manuel Silva Ribeiro, conhecido também por Antany Silva, a cometer o “massacre” foi “ pessoal”, isto é, o presumível assassino teve “uma briga com um colega”, da qual alegadamente ter-se-á saído derrotado e, por isso, ficou no posto de serviço no lugar do “vencedor”.
Esclareceu ainda que, tendo Antany Silva sido alvo de gozo por parte dos restantes colegas, e considerando que o sargento foi injusto com a medida que tomou, ameaçou matar a todos, uma ameaça que não foi levada a sério pelos companheiros.
Disse ainda que o suspeito já foi apresentado ao juiz para o primeiro interrogatório e legalização da prisão, estando já a cumprir a prisão preventiva no Estabelecimento Prisional Militar.
Ainda durante a conferência de imprensa, o comandante da 3ª Região Militar, tenente-coronel Carlos Monteiro, admitiu “falha de comunicação” entre o destacamento de Monte Tchota e a 3ª região Militar, assegurando que esta “falha” será ser esclarecida despois do processo de investigação que está em curso.
Por seu turno, o comandante do Comando do Pessoal, tenente-coronel Octávio Tavares, avançou que as Forças Armadas vão tomar algumas medidas no processo de recrutamento depois deste incidente, que abrangem o processo de mobilização e selecção dos mancebos para serviço das FA.
Lembrou que existem medidas que foram tomadas há quatro anos e que estão em implementação, entre elas a questão de colocar nos centros de inspecções sociólogos e psicólogos para acompanhar as inscrições.
Neste momento garantiu que nos centros de inspeções existem sociológicos e psicólogos par acompanharem as inscrições.
O massacre de Monte Tchota já levou o general Alberto Fernandes, chefe do estado-maior das Forças Armadas (CEMFA) a pedir a sua demissão do cargo.
O massacre de Monte Tchota provocou 11 vítimas todos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 20 e os 51 anos, sendo oito militares e três civis, dois de nacionalidade espanhola e um de São Vicente.
São eles os militares Nelson Brito da Brava, Romário Lima e Anacleto dos Santos, de Santo Antão, Marilson Fernandes, Adérito Rocha,José Maria Ribeiro, Mário Pereira e Wilson Mendes da ilha de Santiago, e os civis Danielson Monteiro, da ilha de São Vicente, e Angelo Martinez Ruiz e David Sanches Zamarreño, de nacionalidade espanhola.
FM/AA, fonte:Inforpress
Essas considerações foram feitas pelo porta-voz das FA, coronel Jorge Andrade, em que expôs os factos e apresentou o motivo do incidente sucedido no destacamento de Monte Tchota, Concelho de São Domingos, no dia 26 de Abril, que redundou em 11 mortos, dos quais oito militares e três civis.
Segundo o comandante da Guarda Nacional, coronel Jorge Martins, o possível motivo que levou Manuel Silva Ribeiro, conhecido também por Antany Silva, a cometer o “massacre” foi “ pessoal”, isto é, o presumível assassino teve “uma briga com um colega”, da qual alegadamente ter-se-á saído derrotado e, por isso, ficou no posto de serviço no lugar do “vencedor”.
Esclareceu ainda que, tendo Antany Silva sido alvo de gozo por parte dos restantes colegas, e considerando que o sargento foi injusto com a medida que tomou, ameaçou matar a todos, uma ameaça que não foi levada a sério pelos companheiros.
Disse ainda que o suspeito já foi apresentado ao juiz para o primeiro interrogatório e legalização da prisão, estando já a cumprir a prisão preventiva no Estabelecimento Prisional Militar.
Ainda durante a conferência de imprensa, o comandante da 3ª Região Militar, tenente-coronel Carlos Monteiro, admitiu “falha de comunicação” entre o destacamento de Monte Tchota e a 3ª região Militar, assegurando que esta “falha” será ser esclarecida despois do processo de investigação que está em curso.
Por seu turno, o comandante do Comando do Pessoal, tenente-coronel Octávio Tavares, avançou que as Forças Armadas vão tomar algumas medidas no processo de recrutamento depois deste incidente, que abrangem o processo de mobilização e selecção dos mancebos para serviço das FA.
Lembrou que existem medidas que foram tomadas há quatro anos e que estão em implementação, entre elas a questão de colocar nos centros de inspecções sociólogos e psicólogos para acompanhar as inscrições.
Neste momento garantiu que nos centros de inspeções existem sociológicos e psicólogos par acompanharem as inscrições.
O massacre de Monte Tchota já levou o general Alberto Fernandes, chefe do estado-maior das Forças Armadas (CEMFA) a pedir a sua demissão do cargo.
O massacre de Monte Tchota provocou 11 vítimas todos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 20 e os 51 anos, sendo oito militares e três civis, dois de nacionalidade espanhola e um de São Vicente.
São eles os militares Nelson Brito da Brava, Romário Lima e Anacleto dos Santos, de Santo Antão, Marilson Fernandes, Adérito Rocha,José Maria Ribeiro, Mário Pereira e Wilson Mendes da ilha de Santiago, e os civis Danielson Monteiro, da ilha de São Vicente, e Angelo Martinez Ruiz e David Sanches Zamarreño, de nacionalidade espanhola.
FM/AA, fonte:Inforpress
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