Sim a vida, sim a liberdade, sim a voz livre na garganta. Adeus irmãos, Adeus. Que a pior dor de ser livre é ser negado pela própria morte.
Adeus Irmãos
Este é céu e a eternidade: morrem comigo irmãos.
“Acordem irmãos, foram balas de covardia”
Chegaram! Por qual razão? Em sonolência defesa e brasão!
Vem irmãos, esta é a eternidade. A vossa honra, a bandeira e farda.
Dê-me as vossas mãos, irmãos, vossos filhos é sangue a cópia e o coração.
Vem irmão, dê-me as mãos, o corpo e a carne são choros lamentações e perda:
Vem irmãos, outro irmão, outro homem;
Vem irmãos, outro pai, vem irmão, outros amigos;
Vem irmãos, vem outro dia, a outra azia.
Vem, vem, as outras raivas, outros vazios e outros sorrisos;
Vem, tem de vir os tempos, tem de ir as raivas,
Vem, vem os silêncios e a coragem;
Agora vem irmãos, vamos atravessar,
O céu, o mundo, a humanidade e o efeito de estufa,
Suas culpas, seus remorsos que me evocam é a dúvida
Segredo de um Deus que não anseia o sangue!
E as onze mães e os onze pais! Qual é o conforto?
Digo vos:
Nunca mais ao hino, honra e pátria
Nunca mais as armas e as fardas
Nunca mais ao vento e ao medo
Nunca mais à idade e ao tempo futuro
Nunca mais à memória e a história
Nunca mais aos corpos furados, ao sangramento e bala
Nunca mais a nossas famílias e ao sangue
Nunca mais ao delito e a grade
Nunca mais aos filhos e aos nossos pedaços
Nunca mais ao esquecimento, sim a memória
Nunca mais aos abraços e amigos, nunca mais as bandeiras,
Continência à essa eterna ausências.
Vem irmão, sim a bandeira sim a nação
Sim as lágrimas, não aos cegos e surdos
Que nascem enxergando a morte se percebendo de língua da morte.
Sim a vida, sim a liberdade, sim a voz livre na garganta.
Adeus irmãos, Adeus.
Que a pior dor de ser livre é ser negado pela própria morte.
Para as Vítimas de Monte Txota
por: Mario Loff
Este é céu e a eternidade: morrem comigo irmãos.
“Acordem irmãos, foram balas de covardia”
Chegaram! Por qual razão? Em sonolência defesa e brasão!
Vem irmãos, esta é a eternidade. A vossa honra, a bandeira e farda.
Dê-me as vossas mãos, irmãos, vossos filhos é sangue a cópia e o coração.
Vem irmão, dê-me as mãos, o corpo e a carne são choros lamentações e perda:
Vem irmãos, outro irmão, outro homem;
Vem irmãos, outro pai, vem irmão, outros amigos;
Vem irmãos, vem outro dia, a outra azia.
Vem, vem, as outras raivas, outros vazios e outros sorrisos;
Vem, tem de vir os tempos, tem de ir as raivas,
Vem, vem os silêncios e a coragem;
Agora vem irmãos, vamos atravessar,
O céu, o mundo, a humanidade e o efeito de estufa,
Suas culpas, seus remorsos que me evocam é a dúvida
Segredo de um Deus que não anseia o sangue!
E as onze mães e os onze pais! Qual é o conforto?
Digo vos:
Nunca mais ao hino, honra e pátria
Nunca mais as armas e as fardas
Nunca mais ao vento e ao medo
Nunca mais à idade e ao tempo futuro
Nunca mais à memória e a história
Nunca mais aos corpos furados, ao sangramento e bala
Nunca mais a nossas famílias e ao sangue
Nunca mais ao delito e a grade
Nunca mais aos filhos e aos nossos pedaços
Nunca mais ao esquecimento, sim a memória
Nunca mais aos abraços e amigos, nunca mais as bandeiras,
Continência à essa eterna ausências.
Vem irmão, sim a bandeira sim a nação
Sim as lágrimas, não aos cegos e surdos
Que nascem enxergando a morte se percebendo de língua da morte.
Sim a vida, sim a liberdade, sim a voz livre na garganta.
Adeus irmãos, Adeus.
Que a pior dor de ser livre é ser negado pela própria morte.
Para as Vítimas de Monte Txota
por: Mario Loff
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