O ex-Primeiro-ministro, Carlos Wahon Veiga, é o nome escolhido para chefiar a embaixada de Cabo Verde em Washington. A confirmar-se, revela que o Governo de Ulisses Correia e Silva optou por um diplomata político para esta embaixada considerada estratégica, ao invés de um embaixador de carreira.
Esta será a primeira mexida de Ulisses Correia e Silva nas representações externas do país. Mas, tudo indica que, não ficará isento de críticas, tendo em conta que durante muitos anos o MpD contestou as escolhas do PAICV, que acusava de desvalorizar os diplomatas de carreiras, ao escolher políticos para embaixadas estratégicas, designadamente de Wahington, Lisboa e França.
Carlos Wahnon Veiga, estadista, governante, político, docente universitário, jurista e advogado, nasceu a 21 de Outubro de 1949, na Cidade do Mindelo, na Ilha de São Vicente. Fez os estudos secundários na cidade da Praia e depois partiu para Portugal onde, em 1971, fez a Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
No ano seguinte, mudou-se para Angola, país onde viveu até 1974, trabalhando como Conservador no Registo Civil da cidade do Bié no Huambo em Angola. Regressou a Cabo Verde em 1975 para exercer o cargo de Director-geral da Administração Interna, e de seguida foi nomeado Procurador Geral da República, a cargo que exerceu até 1980.
Em 1985 Carlos Veiga foi eleito Deputado para Assembleia Nacional Popular de Cabo Verde, onde integrou a Comissão de Assuntos Constitucionais e Legais. Três anos mais tarde voltou a ser eleito para a Assembleia Nacional Popular, onde se tornou numa voz de contestação contra o sistema de partido único ditatorial e totalitário liderado pelo PAICV (Partido Africano para a Independência de Cabo Verde). Carlos Veiga lutou pela realização de eleições democráticas em Cabo Verde.
Grande parte da população do país apoiou as reformas democráticas por ele defendidas. Fundou e foi eleito Presidente do extinto IPAJ. Os ideais de Carlos Veiga, estiveram na base da fundação, em 1990, do Movimento para a Democracia (MpD), para o qual foi eleito líder na primeira convenção do partido em Outubro desse mesmo ano. A 13 de Janeiro de 1991, nas primeiras eleições democráticas realizadas em Cabo Verde para a Assembleia Nacional o MpD elegeu 56 dos 79 deputados com lugar no Parlamento.
Carlos Veiga foi escolhido para primeiro-ministro e formou o primeiro governo democraticamente eleito em Cabo Verde. Nas eleições seguintes, quatro anos depois, o MpD conquistou outra vitória e Carlos Veiga foi reconduzido no cargo de primeiro-ministro. Quase no fim da Legislatura, colocou Gualberto do Rosario como Primeiro Ministro e Carlos Veiga ficou á espera para se candidatar a Presidente da Republica. Mas o MPD, perdeu as Legislativas para o PAICV e Carlos Veiga perdeu as presidencias com Pedro Pires em 2001.
Depois de abandonar as lides políticas em 2001, foi eleito, em Outubro de 2004, Bastonário da Ordem dos Advogados. É detentor de grau honorário de doutoramento Honoris Causa em Law pelas Universidades dos E.UA., e recebeu a condecoração do grau Grãn Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo Governo Português em 1997. Em 2006, voltou a defrontar Pedro Pires e voltou a perder. Retirou-se da política, até que em Outubro de 2009 voltou ser eleito presidente e líder do MPD, retirando do lugar de presidente Jorge Santos, que passou a ser um dos vice-presidentes.
Este ano voltou em força para fazer campanha e colocar o MpD de novo na governação do país. A recompensa chega agora com o cargo de embaixador de Cabo Verde em Washington. fonte:asemana
Carlos Wahnon Veiga, estadista, governante, político, docente universitário, jurista e advogado, nasceu a 21 de Outubro de 1949, na Cidade do Mindelo, na Ilha de São Vicente. Fez os estudos secundários na cidade da Praia e depois partiu para Portugal onde, em 1971, fez a Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
No ano seguinte, mudou-se para Angola, país onde viveu até 1974, trabalhando como Conservador no Registo Civil da cidade do Bié no Huambo em Angola. Regressou a Cabo Verde em 1975 para exercer o cargo de Director-geral da Administração Interna, e de seguida foi nomeado Procurador Geral da República, a cargo que exerceu até 1980.
Em 1985 Carlos Veiga foi eleito Deputado para Assembleia Nacional Popular de Cabo Verde, onde integrou a Comissão de Assuntos Constitucionais e Legais. Três anos mais tarde voltou a ser eleito para a Assembleia Nacional Popular, onde se tornou numa voz de contestação contra o sistema de partido único ditatorial e totalitário liderado pelo PAICV (Partido Africano para a Independência de Cabo Verde). Carlos Veiga lutou pela realização de eleições democráticas em Cabo Verde.
Grande parte da população do país apoiou as reformas democráticas por ele defendidas. Fundou e foi eleito Presidente do extinto IPAJ. Os ideais de Carlos Veiga, estiveram na base da fundação, em 1990, do Movimento para a Democracia (MpD), para o qual foi eleito líder na primeira convenção do partido em Outubro desse mesmo ano. A 13 de Janeiro de 1991, nas primeiras eleições democráticas realizadas em Cabo Verde para a Assembleia Nacional o MpD elegeu 56 dos 79 deputados com lugar no Parlamento.
Carlos Veiga foi escolhido para primeiro-ministro e formou o primeiro governo democraticamente eleito em Cabo Verde. Nas eleições seguintes, quatro anos depois, o MpD conquistou outra vitória e Carlos Veiga foi reconduzido no cargo de primeiro-ministro. Quase no fim da Legislatura, colocou Gualberto do Rosario como Primeiro Ministro e Carlos Veiga ficou á espera para se candidatar a Presidente da Republica. Mas o MPD, perdeu as Legislativas para o PAICV e Carlos Veiga perdeu as presidencias com Pedro Pires em 2001.
Depois de abandonar as lides políticas em 2001, foi eleito, em Outubro de 2004, Bastonário da Ordem dos Advogados. É detentor de grau honorário de doutoramento Honoris Causa em Law pelas Universidades dos E.UA., e recebeu a condecoração do grau Grãn Cruz da Ordem do Infante D. Henrique pelo Governo Português em 1997. Em 2006, voltou a defrontar Pedro Pires e voltou a perder. Retirou-se da política, até que em Outubro de 2009 voltou ser eleito presidente e líder do MPD, retirando do lugar de presidente Jorge Santos, que passou a ser um dos vice-presidentes.
Este ano voltou em força para fazer campanha e colocar o MpD de novo na governação do país. A recompensa chega agora com o cargo de embaixador de Cabo Verde em Washington. fonte:asemana
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