Uma erupção vulcânica, na ilha Brava, pode acontecer dentro de algumas horas e a população de Cova de Joana e Benfica já foi transportada para locais mais seguros, admitiu hoje o ministro da Administração Interna.
Em declarações à imprensa, Paulo Rocha disse que o Governo já criou um Gabinete de Crise para acompanhar o acontecimento relacionado com actividades sísmicas na Brava, que “se intensificaram nas últimas horas”.
“Se as actividades sísmicas se mantiverem na Brava poderemos vir a ter uma erupção vulcânica nessa ilha e nas próximas horas”, afirmou o ministro da Administração Interna, acrescentando que segunda-feira, 01, por volta da meia-noite, se registaram “inúmeros eventos sísmicos de baixa magnitude, dois quais sentidos pela população”.
Segundo o ministro, os epicentros localizam-se no interior da ilha Brava, nas encostas entre a localidade de Cova de Joana e Benfica.
“Com base nesses dados, o primeiro-ministro decidiu criar um Gabinete de Crise que irá acompanhar o evoluir da situação de hora em hora e tomar todas as medidas que se impuserem”, declarou Paulo Rocha, aconselhando às populações “calma, tranquilidade e estreita colaboração com a Câmara Municipal da Brava e os Serviços de Protecção Civil”.
Paulo Rocha indicou que as populações situadas entre Cova de Joana e Benfica, que totalizam perto de 300 pessoas, foram “evacuadas” por uma questão de “precaução”.
Instado sobre os níveis de intensidade sísmica, o governante limitou-se a dizer que os dados do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) apontam para a “intensificação da actividade”.
O ministro avançou ainda que dados avançados pelo INMG indicam que o epicentro se localiza a cerca de dois quilómetros de profundidade.
Sobre os meios para socorrer as populações da Brava, Paula Rocha declarou que “nunca são suficientes”, mas que o executivo de Ulisses Correia e Silva está a tomar medidas no sentido de ter todos “os meios possíveis” na Brava e no Fogo.
O Serviço Nacional de Protecção Civil dispõe de alguns equipamentos no Fogo que podem ser “facilmente deslocados” para a vizinha ilha Brava.
A última erupção vulcânica registada em Cabo Verde aconteceu a 23 de Novembro de 2014, em Chã das Caldeiras, ilha do Fogo.
LC/AA
por: Inforpress
“Se as actividades sísmicas se mantiverem na Brava poderemos vir a ter uma erupção vulcânica nessa ilha e nas próximas horas”, afirmou o ministro da Administração Interna, acrescentando que segunda-feira, 01, por volta da meia-noite, se registaram “inúmeros eventos sísmicos de baixa magnitude, dois quais sentidos pela população”.
Segundo o ministro, os epicentros localizam-se no interior da ilha Brava, nas encostas entre a localidade de Cova de Joana e Benfica.
“Com base nesses dados, o primeiro-ministro decidiu criar um Gabinete de Crise que irá acompanhar o evoluir da situação de hora em hora e tomar todas as medidas que se impuserem”, declarou Paulo Rocha, aconselhando às populações “calma, tranquilidade e estreita colaboração com a Câmara Municipal da Brava e os Serviços de Protecção Civil”.
Paulo Rocha indicou que as populações situadas entre Cova de Joana e Benfica, que totalizam perto de 300 pessoas, foram “evacuadas” por uma questão de “precaução”.
Instado sobre os níveis de intensidade sísmica, o governante limitou-se a dizer que os dados do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) apontam para a “intensificação da actividade”.
O ministro avançou ainda que dados avançados pelo INMG indicam que o epicentro se localiza a cerca de dois quilómetros de profundidade.
Sobre os meios para socorrer as populações da Brava, Paula Rocha declarou que “nunca são suficientes”, mas que o executivo de Ulisses Correia e Silva está a tomar medidas no sentido de ter todos “os meios possíveis” na Brava e no Fogo.
O Serviço Nacional de Protecção Civil dispõe de alguns equipamentos no Fogo que podem ser “facilmente deslocados” para a vizinha ilha Brava.
A última erupção vulcânica registada em Cabo Verde aconteceu a 23 de Novembro de 2014, em Chã das Caldeiras, ilha do Fogo.
LC/AA
por: Inforpress
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