infelizmente, vamos continuar com o nosso município amarrado às ideologias dos partidos políticos por muito mais tempo do que pensávamos
Palavras de Jose Vaz Furtado: "A propósito do debate entre os 2 candidatos à Câmara Municipal do Tarrafal, fui-me incitado a opinar sobre o assunto por algumas pessoas, enquanto candidato do Grupo Independente de Transformação do Tarrafal (GITTA), que infelizmente desistiu de concorrer nessas eleições autárquicas, não por falta de ideias e projectos para Tarrafal ou por que não conseguiu recolher as assinaturas junto da sociedade civil e obter uma lista que dê garantias, mas por razões de ordem puramente financeira, as quais já teve a oportunidade de explicar aos tarrafalenses através dos órgãos da comunicação social e aqui no seu perfil.
A meu ver, o debate foi pouco elucidativo. Ambos os candidatos mostraram-se sem preparação e sem condições para liderar o processo de transformação do Tarrafal e tanto um como outro mostrou-se claramente que está sem uma visão e comprometido unicamente com os objectivos dos seus partidos políticos que representam e não com as aspirações e aos anseios do povo de Tarrafal, contrariamente ao que propúnhamos na nossa plataforma.
Ambos mostraram-se poucos democráticos ao longo do debate porque em nenhum momento fizeram menção aos outros candidatos a candidato que ficaram pelo caminho nesta corrida, o caso do candidato do GITTA e os candidatos do MPD que foram a sondagem, Manuel Silva e Silvino Évora, este último agora candidato ao Presidente da Assembleia Municipal.
Tarrafal merece muito mais!
O candidato do PAICV, José dos Reis, passou ao longo do debate a titubear e a 'decorar' o tempo todo, esforçando para falar um bom português para o inglês ouvir, tentando transmitir as suas ideias e os projectos que têm em vista para Tarrafal, o que a meu ver podia ser perfeitamente evitado caso se optasse por falar em crioulo durante o debate.
Ele não soube esclarecer/responder claramente quando foi perguntado sobre apoios obscuros que deu aos seus familiares através de uma Associação Comunitária da qual ele é dirigente, cargo que ele vinha ocupando em paralelo com o cargo de delegado da educação, o que deixou alguma suspeição no ar sobre a sua falta de coerência e seriedade.
Passou o tempo a rir-se numa atitude de desrespeito pelo candidato adversário e elencou um conjunto de projectos e ideias completamente desfasada da realidade e da conjuntura económica e social do País, esquecendo completamente de focar nas pessoas ao contrário do candidato do MPD, José Pedro Soares, que apontou o feito, o não feito e aquilo que espera vir a fazer, sempre referindo que a sua política visa promover a felicidade nas pessoas.
José Pedro Soares falou-se dos apoios concedidos aos estudantes de famílias carenciadas, por exemplo, no caso de filhos de peixeiras e de ‘rabidantes’ e falou dos principais ganhos com o desporto, que despoletou grandes campeões, advenientes da sua política desportiva adoptado ao longo dos 4 anos do seu primeiro mandato através de subsídios e patrocínios aos clubes de futebol, andebol e basquetebol, etc.
Ao longo do debate, ele adotou uma postura tranquilizadora mostrando a sua maturidade e segurança naquilo que fala aos tarrafalenses dado, se calhar, a sua experiência de vida. Foi mais além e disse que o candidato do PAICV enquanto líder de bancada do PAICV votou contra a ideia de contrair empréstimos para a construção do polidesportivo coberto e a avenida de Tarrafal, ambas obras em construção neste momento. Ainda, explicou as principais razões porque não conseguiu fazer mais nesses quatro anos.
De uma maneira geral, e, do mal menor, considero que neste momento o candidato do MPD, José Pedro Soares, estará melhor preparado para continuar a trabalhar por Tarrafal podendo dar seguimento dos seus projectos e ideias, contando com o apoio fundamental do Governo na materialização dos seus objectivos.
Entretanto, infelizmente, vamos continuar com o nosso município amarrado às ideologias dos partidos políticos por muito mais tempo do que pensávamos, e desta forma, Tarrafal dificilmente conhecerá o desenvolvimento que os tarrafalenses tanto almejam.
Achamos que Tarrafal precisa de uma liderança ousada e capaz de transformar as várias oportunidades existentes em benefício da sua gente. Defendemos que é preciso sim romper com o status quo e o poder instalado, transformando esse Município num lugar aprazível de viver, podendo oferecer condições para que cada tarrafalense possa sentir orgulhoso de ter nascido nesta terra.
Enfim, mais do mesmo!"
A meu ver, o debate foi pouco elucidativo. Ambos os candidatos mostraram-se sem preparação e sem condições para liderar o processo de transformação do Tarrafal e tanto um como outro mostrou-se claramente que está sem uma visão e comprometido unicamente com os objectivos dos seus partidos políticos que representam e não com as aspirações e aos anseios do povo de Tarrafal, contrariamente ao que propúnhamos na nossa plataforma.
Ambos mostraram-se poucos democráticos ao longo do debate porque em nenhum momento fizeram menção aos outros candidatos a candidato que ficaram pelo caminho nesta corrida, o caso do candidato do GITTA e os candidatos do MPD que foram a sondagem, Manuel Silva e Silvino Évora, este último agora candidato ao Presidente da Assembleia Municipal.
Tarrafal merece muito mais!
O candidato do PAICV, José dos Reis, passou ao longo do debate a titubear e a 'decorar' o tempo todo, esforçando para falar um bom português para o inglês ouvir, tentando transmitir as suas ideias e os projectos que têm em vista para Tarrafal, o que a meu ver podia ser perfeitamente evitado caso se optasse por falar em crioulo durante o debate.
Ele não soube esclarecer/responder claramente quando foi perguntado sobre apoios obscuros que deu aos seus familiares através de uma Associação Comunitária da qual ele é dirigente, cargo que ele vinha ocupando em paralelo com o cargo de delegado da educação, o que deixou alguma suspeição no ar sobre a sua falta de coerência e seriedade.
Passou o tempo a rir-se numa atitude de desrespeito pelo candidato adversário e elencou um conjunto de projectos e ideias completamente desfasada da realidade e da conjuntura económica e social do País, esquecendo completamente de focar nas pessoas ao contrário do candidato do MPD, José Pedro Soares, que apontou o feito, o não feito e aquilo que espera vir a fazer, sempre referindo que a sua política visa promover a felicidade nas pessoas.
José Pedro Soares falou-se dos apoios concedidos aos estudantes de famílias carenciadas, por exemplo, no caso de filhos de peixeiras e de ‘rabidantes’ e falou dos principais ganhos com o desporto, que despoletou grandes campeões, advenientes da sua política desportiva adoptado ao longo dos 4 anos do seu primeiro mandato através de subsídios e patrocínios aos clubes de futebol, andebol e basquetebol, etc.
Ao longo do debate, ele adotou uma postura tranquilizadora mostrando a sua maturidade e segurança naquilo que fala aos tarrafalenses dado, se calhar, a sua experiência de vida. Foi mais além e disse que o candidato do PAICV enquanto líder de bancada do PAICV votou contra a ideia de contrair empréstimos para a construção do polidesportivo coberto e a avenida de Tarrafal, ambas obras em construção neste momento. Ainda, explicou as principais razões porque não conseguiu fazer mais nesses quatro anos.
De uma maneira geral, e, do mal menor, considero que neste momento o candidato do MPD, José Pedro Soares, estará melhor preparado para continuar a trabalhar por Tarrafal podendo dar seguimento dos seus projectos e ideias, contando com o apoio fundamental do Governo na materialização dos seus objectivos.
Entretanto, infelizmente, vamos continuar com o nosso município amarrado às ideologias dos partidos políticos por muito mais tempo do que pensávamos, e desta forma, Tarrafal dificilmente conhecerá o desenvolvimento que os tarrafalenses tanto almejam.
Achamos que Tarrafal precisa de uma liderança ousada e capaz de transformar as várias oportunidades existentes em benefício da sua gente. Defendemos que é preciso sim romper com o status quo e o poder instalado, transformando esse Município num lugar aprazível de viver, podendo oferecer condições para que cada tarrafalense possa sentir orgulhoso de ter nascido nesta terra.
Enfim, mais do mesmo!"
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