O Campo de Concentração de Tarrafal passou a constar na lista indicativa da UNESCO como património a ser elevado à categoria de Património Mundial da Humanidade anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal do Tarrafal, José Soares.
O autarca, que falava à Inforpress à margem da apresentação da programação Sete Sóis Sete Luas, em cerimónia que decorreu na Cidade da Praia, considera ser uma “notícia grande” e um “orgulho nacional”.
De acordo com José Soares, agora, para além de Ribeira Grande de Santiago, Cabo Verde pode vir a contar com mais um Património Mundial da Humanidade, salientando que, caso o mesmo vier acontecer, é um facto que lhe deixa “honrado e feliz”.
“Vamos tudo fazer para que tudo isso aconteça”, prometeu, pedindo engajamento do Governo, através do Ministério da Cultura e Indústrias Criativas e da população, para juntos empenharem nesta “grande tarefa” que é “preservar e valorizar” o Campo de Concentração.
“Se as pessoas visitam Tarrafal pelas suas potencialidades turísticas, agora terão mais razão para irem ao Tarrafal, por causa da existência de um património mundial”, enalteceu o edil tarrafalense.
José Soares avançou ainda que, neste momento, já se está a trabalhar no processo da candidatura, em que diz esperar que a mesma venha ter um desfecho feliz, assegurando que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) já está a mostrar interesse nesta elevação.
Situado em Chão Bom, Tarrafal, na ilha de Santiago, o Campo de Concentração do Tarrafal conhecido também por ex-Colónia Penal do Tarrafal, foi criado pelo Governo português do Estado Novo no ano de 1936, tendo acolhido, em Outubro, os primeiros 152 detidos.
Foi encerrado em 1954, tendo sido reactivado em 1961, sob a denominação de Campo de Trabalho do Chão Bom, para receber os prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.
Em 2000, foi inaugurado o Museu da Resistência, que se integrou no projecto de preservação e musealização do ex-Campo de Concentração do Tarrafal, com o objectivo de, a longo prazo, conseguir a sua declaração como Património da Humanidade.
FM/CP, fonte: Inforpress, Publicado: 28 Outubro 2016
De acordo com José Soares, agora, para além de Ribeira Grande de Santiago, Cabo Verde pode vir a contar com mais um Património Mundial da Humanidade, salientando que, caso o mesmo vier acontecer, é um facto que lhe deixa “honrado e feliz”.
“Vamos tudo fazer para que tudo isso aconteça”, prometeu, pedindo engajamento do Governo, através do Ministério da Cultura e Indústrias Criativas e da população, para juntos empenharem nesta “grande tarefa” que é “preservar e valorizar” o Campo de Concentração.
“Se as pessoas visitam Tarrafal pelas suas potencialidades turísticas, agora terão mais razão para irem ao Tarrafal, por causa da existência de um património mundial”, enalteceu o edil tarrafalense.
José Soares avançou ainda que, neste momento, já se está a trabalhar no processo da candidatura, em que diz esperar que a mesma venha ter um desfecho feliz, assegurando que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) já está a mostrar interesse nesta elevação.
Situado em Chão Bom, Tarrafal, na ilha de Santiago, o Campo de Concentração do Tarrafal conhecido também por ex-Colónia Penal do Tarrafal, foi criado pelo Governo português do Estado Novo no ano de 1936, tendo acolhido, em Outubro, os primeiros 152 detidos.
Foi encerrado em 1954, tendo sido reactivado em 1961, sob a denominação de Campo de Trabalho do Chão Bom, para receber os prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.
Em 2000, foi inaugurado o Museu da Resistência, que se integrou no projecto de preservação e musealização do ex-Campo de Concentração do Tarrafal, com o objectivo de, a longo prazo, conseguir a sua declaração como Património da Humanidade.
FM/CP, fonte: Inforpress, Publicado: 28 Outubro 2016
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